Batalha de Quircuque (2016)

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Batalha de Quircuque (2016)
Guerra Civil Iraquiana (2011–presente)
Data 21–24 de outubro de 2016[1]
Local Quircuque, província de Quircuque, Iraque
Desfecho Vitória do governo curdo
  • Estado Islâmico captura mais de quatro edifícios
  • Forças de segurança recapturam todos os edifícios; a maioria dos militantes do Estado Islâmico são mortos
Beligerantes
 Iraque

CJTF-OIR

Estado Islâmico do Iraque e do Levante Estado Islâmico do Iraque e do Levante
Comandantes
Curdistão iraquiano Brig. Simko Rabati[2]
(Comandante de segurança de Quircuque)
Curdistão iraquiano Idris Rafaat[2]
(oficial de segurança de Quircuque)
Curdistão iraquiano Brig. Gen. Sarhad Qadir[2]
(chefe de polícia suburbana)
Curdistão iraquiano Polad Talabani[3]
(Comandante do Grupo de Contraterrorismo Peshmerga)
Curdistão iraquiano Lahur Talabani[3]
(chefe do Zanyari)[4]
Estado Islâmico do Iraque e do Levante Abu Islam[3]
(líder de operações)[1]
Estado Islâmico do Iraque e do Levante Abu Qudama [5]
(comandante da incursão a Quircuque)
Estado Islâmico do Iraque e do Levante Nizar Mahmud Abdul Ghani[6]
Unidades
 Curdistão iraquiano

Ministério do Interior

Estado Islâmico do Iraque e do Levante Forças militares do Estado Islâmico
Forças
desconhecido 100 militantes[1]
Baixas
76 mortos[3] 84 mortos[3] e vários capturados[1]
21 civis mortos, 265+ membros das forças de segurança e civis feridos em geral[3]

Batalha de Quircuque de 2016 foi um raide e um ataque suicida à cidade de Quircuque, no norte do Iraque, pelo Estado Islâmico. O ataque ocorreu menos de uma semana após o início da Batalha de Mossul, lançada pelas forças de segurança iraquianas e aliados.

Batalha[editar | editar código-fonte]

Em 21 de outubro de 2016, dezenas de militantes e bombistas suicidas do Estado Islâmico, apoiados por células adormecidas locais,[1] entraram em Quircuque e invadiram uma estação de energia e delegacias de polícia na cidade, matando dezoito membros das forças de segurança e trabalhadores da estação de energia, incluindo de dois a cinco[9] trabalhadores iranianos. Os militantes do Estado Islâmico capturaram uma mesquita e um hotel abandonado e entrincheiraram-se em seu interior.[10] Horas depois, os jiadistas capturaram mais dois hotéis e esconderam-se ali. Mais de vinte militantes do Estado Islâmico foram mortos,[9] enquanto as forças de segurança recapturavam a maioria dos edifícios.[2]

No dia seguinte, as forças do Estado Islâmico ainda mantinham partes do distrito de Aruba e um hotel,[7] embora estes fossem retomados mais tarde. As forças governistas iniciaram então uma operação para repelir da cidade os militantes remanescentes, com alguns dos últimos se explodindo quando foram encurralados.[11] Muitos civis locais também pegaram em armas, perseguiram, capturaram e mataram combatentes do Estado Islâmico.[7]

Em 23 de outubro, vários atacantes restantes do Estado Islâmico tentaram fugir da cidade, resultando em cinco mortos[12] e o líder de operações do grupo sendo capturado pelas forças de segurança.[1] Em 24 de outubro, os últimos combatentes do Estado Islâmico em Quircuque foram mortos, incluindo o comandante da incursão, Abu Qudama - uma importante figura militar do Estado Islâmico de Hawija[5] - o que levou o governador de Quircuque, Nadschmeddin Karim, a declarar a cidade completamente livre dos jiadistas.[1] No dia seguinte, as forças de segurança prenderam Nizar Mahmud Abdul Ghani, primo do ex-presidente do Iraque Saddam Hussein, por ter participado da incursão a Quircuque.[6]

Referências