Bateria de Itapuã

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Bateria de Itapuã
Construção José I de Portugal (1775)
Conservação inexistente
Aberto ao público Não

A Bateria de Itapuã localizava-se a cerca de dois quilômetros do pontal de Sernambetiba, no pontal de Itapuã sobre a praia de Sernambetiba (hoje praia dos Bandeirantes, no bairro do Recreio dos Bandeirantes), no litoral sudoeste da cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

História[editar | editar código-fonte]

Esta fortificação encontra-se relacionada por SOUZA (1885) como Bateria de Itapuã, juntamente com a Bateria do Pontal de Sernambetiba, ambas na praia próxima da Sernambetiba. Ambas faziam parte do conjunto de baterias que defendiam o acesso à antiga Capital, por forças que desembarcassem entre a ponta da Gávea e a barra de Guaratiba, e já se encontravam desaparecidas à época (1885) (op. cit., p. 113).

GARRIDO (1940) segue a mesma informação, acrescentando que essas duas Baterias, em 1838, se encontravam sob o comando do Capitão Antônio José Leal de Barros (op. cit., p. 126).

BARRETTO (1958) computa um fortim (Fortim de Itapuã ou Fortim de Jacarepaguá), e não uma, mas duas baterias de Itapuã, além de duas baterias do Pontal. As baterias sobre a praia no pontal de Itapuã, a oeste do pontal de Sernambetiba, teriam sido erguidas, como as demais da região, em 1775, durante o governo do Vice-rei D. Luís de Almeida Portugal (1769-1779), para defesa daquele trecho do litoral. O mesmo autor refere ainda que duas das antigas peças que artilhavam estas posições se encontravam, à época (1958), no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro (op. cit., p. 252-255).

Encontra-se relacionada como Fortim de Jacaré entre as defesas do setor Sul ("Fortificação de Semambitiba") no "Mapa das Fortificações e Fortins do Município Neutro e Província do Rio de Janeiro" de 1863, no Arquivo Nacional (CASADEI, 1994/1995:70-71).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.
  • CASADEI, Thalita de Oliveira. Paraty e a Questão Christie - 1863. RIHGRJ. Rio de Janeiro: 1994/1995. p. 68-71.
  • GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
  • SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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