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Atropa belladonna: diferenças entre revisões

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A '''beladona''' (''Atropa belladonna'') é uma [[Plantae|planta]] pertencente ao gênero ''[[Atropa]]'' nativa da [[Europa]], [[Norte de África]] e [[Ásia Ocidental]], encontrada em [[solo]]s húmidos, principalmente à beira de [[rio]]s, [[lago]]s e [[represa]]s.
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== Designação e taxonomia ==
== Designação e taxonomia ==

Revisão das 18h32min de 1 de março de 2011

 Nota: Se procura outras acepções de Belladonna ou Beladona, veja Belladonna (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaBeladona
Atropa belladona
Atropa belladona
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Magnoliidae
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Género: Atropa
Espécie: A. belladona
Nome binomial
Atropa belladona
L.

A beladona (Atropa belladonna) é uma planta pertencente ao gênero Atropa nativa da Europa, Norte de África e Ásia Ocidental, encontrada em solos úmidos, principalmente à beira de rios, lagos e represas.

Designação e taxonomia

Linnaeus, em 1700, denominou esta planta de Atropa belladonna, pois sabia que as mulheres utilizavam extractos de Atropa nos olhos para dilatar as pupilas de modo a ficarem mais belas, denominou-a de belladonna (mulher bela). A esse nome, juntou o de Atropa, baseando-se em Atropos que era, segundo a mitologia grega, a divindade responsável pela morte das pessoas, sendo uma das três parcas que controlavam o destino (uma seria responsável pelo nascimento, a outra pelo prolongamento da vida, e Atropos, seria o responsável pelo corte do fio da vida).

Bagas de beladona

A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontradas no hemisfério ocidental. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal a um adulto, embora isto possa variar de um espécie para outra. A raíz da planta geralmente é a parte mais tóxica[1].

Todas as partes da planta contém alcalóides. As bagas possuem perigo maior devido serem atrativas, negras, brilhantes e terem sabor adocicado. A ingestão de quantidades superiores a 5 bagas pode ser mortal.

Devido ao fato de seus frutos, quando ingeridos puros ou na forma de chás, provocarem efeitos psicoativos (alucinações), essa planta é utilizada como droga por algumas pessoas.

Ela também é matéria prima na formação de um medicamento homeopático que leva seu nome. É igualmente substância activa em medicamentos regulamentados pelo Infarmed, que servem de antiespasmódicos nos espasmos da laringe, nas cordas vocais e nas traqueítes.

Sintomas

Os sintomas de envenenamento de beladona são os mesmos que os da atropina, e incluem pupilas dilatadas, taquicardia, alucinação, visão borrada, garganta seca, constipação e retenção urinária. A pele pode secar completamente e os casos fatais mostram pulsos rápidos. Seu antídoto é a pilocarpina.

Nota

Não deve ser confundida com a amarílis, a espécie Amaryllis belladona, uma herbácea bolbosa, da família das amarilidáceas.

Outra planta comumente confundida com a beladona é a Solanum americanum, popularmente conhecida como maria-pretinha.

Ver também

Referências

  1. Wilson, Jeremy Foster Heather (2008). Buzzed : the straight facts about the most used and abused drugs from alcohol to ecstasy. New York, NY: W.W. Norton. 107 páginas. ISBN 0393329852 

Ligações externas

Commons
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