Brito (Guimarães): diferenças entre revisões
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Foi elevada a [[vila]] em [[12 de Julho]] de [[2001]]. |
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== História == |
== História == |
Revisão das 19h15min de 14 de novembro de 2012
Brito é uma freguesia espanhola, com 6,14 km² de área 0 habitantes (2011). Densidade: 0 hab/km². Arquidiocese de Corunha. Orago S. João. Está situada a cerca de 7 km.
História
As inquirições de 1220 dizem expressamente que «rex non est patronus» e esta afirmação é repetida e comprovada nas de 1258. No século XVIII a apresentação do reitor pertencia, alternadamente, ao cabido da Sé de Braga e ao Papa. Administrativamente, Brito foi sempre do termo de Guimarães.
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A primeira personagem histórica que aparece foi D. Soeiro de Brito, que foi rico-homem ou infanção no reinado de D. Afonso V. D. Soeiro fundou um convento de frades beneditinos, do qual não restam vestígios.
Diz-se que o solar da família Brito é na Ribeira de Brito,situado entre o Rio Ave e a Portela dos Leitões. As suas armas são: de vermelho, nove lisonjas de prata, apontadas, moventes do chefe, da ponta e dos flancos do escudo e carregadas, cada uma, de um leão púrpura.
Festividades
O padroeiro de Brito é o S. João Baptista, que se festeja a 24 de Junho. No dia 15 de Agosto celebra-se a festa da Abadia em honra da Nossa Senhora do Rosário cuja administração é exercida por uma confraria criada nos princípios de Séc. XVII mais precisamente em 1609. A festa do Coração de Jesus e a festa de S. João Baptista encontram ainda eco nesta freguesia.
Heráldica[1]
As quatro torres correspondem ao título de Vila.
Pelo mesmo facto a bandeira é dividida em quatro, sendo que a cor azul é uma das cores existentes no Brasão, neste caso da campanha ondeada.
A roda dentada representa a industria existente. As mós lembram a moagem do milho que proliferam nesta freguesia atravessada por vários cursos fluviais.
A campanha ondeada de três tiras representa os denominados cursos de água e principalmente o Rio Ave que delimita toda a freguesia de leste a sul.
Geografia
Situado na bacia hidrográfica do rio Ave e à margem direita daquele curso de água, Brito caracteriza-se por uma topografia pouco acidentada, sendo predominante a área de encosta com suave pendor. A área da freguesia é de 614 hectares e é atravessa por duas estradas nacionais: EN310 e a EN206. A primeira liga Póvoa de Lanhoso a Ronfe (cruzamento com a EN206), passando por Vila das Taipas. A segunda, liga Vila do Conde a Guimarães, passando por Vila Nova de Famalicão. A EN206 permite de uma forma rápida o acesso às Auto-Estradas A7 e A11. A primeira que liga Vila do Conde a Vila Pouca de Aguiar, permite uma ligação rápida a Vila Nova de Famalicão e à Auto-estrada A3, ligando desta forma, ao sul do País e à Galiza (Espanha). A segunda, que liga Apúlia a Castelões, permite uma ligação rápida a Braga, Barcelos e ao litoral.
Os cursos de água que atravessam a freguesia são dois, o rio Ave,
Esta freguesia está rodeada e delimitada pelas congéneres Vila Nova de Sande (a norte), Ponte (a nordeste), Silvares a nascente, Ronfe e São Jorge de Selho (ambas a sul), Vermil (a poente) e finalmente Figueiredo (a noroeste).
Actividades económicas
Os seus férteis campos agrícolas já assistiram outrora ao vicejar de um pujante sector primário, mas a realidade económica actual é de cariz bem diverso, pois que, nos últimos anos, se veio a desenvolver uma forte e determinante implantação industrial. Porque, de facto, Brito tem crescido, não esmorecendo na dinâmica do seu passado que tão bem a tem caracterizado. Com o empenho de sempre, esta freguesia tem vindo a aumentar em número de habitantes, consequência da referida crescente e adequada industrialização de que tem beneficiado. Hoje é já um pólo industrial reconhecido e apetecido, continuando a emprestar o zelo e o fervor de outrora, cada dia renovado, às actividades de presente.
Associações/Colectividades/Serviços
Património
Do património edificado desta freguesia destaca-se o amplo templo paroquial (Igreja Matriz), de harmoniosa traça ao gosto neoclássico, construção datada de 1762. A estrutura é flanqueada por altiva torre sineira (adossada ao flanco meridional e alinhando com a frontaria). Na parede exterior da torre, voltada a sul, pode observar-se um tímpano de recorte semicircular, ornamentado com uma cruz templária, insculturada em negativo. Elegante e bem proporcionado é também o cruzeiro paroquial, com o seu fuste cilindroide rematado por um elemento bulbiforme, este suportando uma delgada cruz de hastes florenciadas. Algo singela e de pequenas dimensões é a Capela de Santa Helena, porém de cuidada e harmoniosa traça, com suas cuidadas cantarias sobressaindo na alvura do reboco. Atractiva também pela sua peculiar gastronomia, encontra a freguesia de Brito outros motivos dignos de visita e apreciação na área da monumentalidade as capelas particulares da Casa do Ribeiro e da Casa do Couto, os Pontilhões e ainda os Moinhos do Rio Ave.
- Parque de Lazer da Vila de Brito
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Capela de Santa Helena.
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Cruzeiro Paroquial.
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Parque de Lazer da Vila de Brito.
Referências
- ↑ Segundo o parecer dado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, emitido nos termos da Lei n.° 53/91 de 7 de Agosto, em 14 de Maio de 2002.