Cerco de Montevidéu (1823–1824)

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 Nota: Para eventos homônimos, veja Cerco de Montevidéu.
Cerco de Montevidéu
Parte da Guerra da independência do Brasil

Embarque das tropas brasileiras ao cerco de Montevideo
Data 20 de janeiro de 1823 a 8 de março de 1824
Local Montevidéu, Cisplatina, Brasil
Desfecho Vitória brasileira.
Beligerantes
 Império do Brasil  Reino de Portugal
Comandantes
Carlos Frederico Lecor Álvaro da Costa de Sousa Macedo
Forças
3.000[1]

Navios:[2]
1 Corveta
2 Escunas
3 Brigues
4.000[3]

Navios:[2]
2 Corvetas
1 Brigue
1 Escuna
Baixas
Desconhecido Desconhecido

O Cerco de Montevidéu é uma batalha decorrente do contexto da Guerra da Independência do Brasil, durante a qual o Exército Brasileiro, sob o comando de Carlos Frederico Lecor, tentou capturar a cidade de Montevidéu, em Cisplatina (atual Uruguai) do Exército Português de Álvaro da Costa de Sousa de Macedo. O cerco durou de 20 de janeiro de 1823 até 8 de março de 1824, quando os portugueses se renderam às forças brasileiras. A derrota naval na Batalha de Montevidéu em 1823 também contribuiu para acelerar a rendição das tropas portuguesas.[4] O evento marcou o fim da resistência armada portuguesa à independência do Brasil, ou seja, dando por encerrada, de forma técnica, a Guerra da Independência do Brasil.

Porém, o término oficial da guerra se deu em 29 de agosto do ano seguinte, com a assinatura do Tratado do Rio de Janeiro (1825).[5]

Por meio desse acordo, mediado pelos britânicos, os portugueses reconheceram formalmente a emancipação do Brasil e sua secessão do restante do Império Português.

Referências

  1. Diégues 2004, p. 178.
  2. a b Diégues 2004, p. 179.
  3. Estado-maior do Exército 1972, p. 429.
  4. Diégues 2004, pp. 179–180.
  5. «Tratado do Rio de Janeiro (1825) - Wikisource». pt.wikisource.org. Consultado em 5 de dezembro de 2022 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Diégues, Fernando (2004). A revolução brasílica. Rio de Janeiro: Objetiva 
  • Estado-maior do Exército (1972). História do Exército Brasileiro: Perfil militar de um povo. Brasília: Instituto Nacional do Livro