Classe King Edward VII

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Classe King Edward VII

O King Edward VII, Britannia, Hindustan e Dominion durante uma revista naval em Spithead em meados de 1909
Visão geral  Reino Unido
Operador(es) Marinha Real Britânica
Construtor(es) Fairfield Shipbuilding
Estaleiro Real de Devonport
Vickers
John Brown & Company
Estaleiro Real de Portsmouth
Estaleiro Real de Chatham
Predecessora Classe Duncan
Sucessora Classe Swiftsure
Período de construção 1902–1907
Em serviço 1905–1921
Construídos 8
Características gerais
Tipo Couraçado pré-dreadnought
Deslocamento 17 282 a 17 567 t (carregado)
Comprimento 138,3 m
Boca 22,9 m
Calado 7,82 m
Propulsão 2 hélices
2 motores de tripla-expansão
16 caldeiras
Velocidade 18,5 nós (34,3 km/h)
Autonomia 6 700 milhas náuticas a 10 nós
(12 400 km a 19 km/h)
Armamento 4 canhões de 305 mm
4 canhões de 234 mm
10 canhões de 152 mm
14 canhões de 76 mm
14 canhões de 47 mm
4 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Cinturão: 229 mm
Convés: 25 a 64 mm
Anteparas: 203 a 305 mm
Torres de artilharia: 203 a 305 mm
Barbetas: 305 mm
Casamatas: 178 mm
Torre de comando: 305 mm
Tripulação 777

A Classe King Edward VII foi uma classe de couraçados pré-dreadnought operada pela Marinha Real Britânica, composta pelo HMS Commonwealth, HMS King Edward VII, HMS Dominion, HMS Hindustan, HMS New Zealand, HMS Britannia, HMS Africa e HMS Hibernia. Suas construções começaram entre 1902 e 1904, foram lançados ao mar entre 1903 e 1905 e comissionados entre 1905 e 1907.[1] Seu projeto foi uma resposta a couraçados estrangeiros sendo construídos com armamentos secundários muito mais poderosos, com os navio sendo armados com canhões secundários de 234 milímetros, muito maiores que as armas de 152 milímetros usadas anteriormente.[2]

Os couraçados da Classe King Edward VII eram armados com uma bateria principal composta por quatro canhões de 305 milímetros montados em duas torres de artilharia duplas. Tinham um comprimento de fora a fora de 138 metros, boca 23 metros, calado de oito metros e um deslocamento carregado de mais de dezessete mil toneladas. Seus sistemas de propulsão eram compostos por dezesseis caldeiras que alimentavam dois motores de tripla-expansão, que por sua vez giravam duas hélices até uma velocidade máxima de dezoito nós (33 quilômetros por hora). Os navios também eram protegidos por um cinturão de blindagem que tinha uma espessura máxima de 229 milímetros.[1]

Os navios começaram suas carreiras atuando na Frota do Atlântico. Foram transferidos em 1907 para a Frota do Canal e depois para a Frota Doméstica. Todos foram enviados para o Mar Mediterrâneo em 1912 durante a Primeira Guerra Balcânica. A Primeira Guerra Mundial começou em meados de 1914 e eles operaram junto com a Grande Frota, porém nunca entraram em ação. O King Edward VII afundou em janeiro de 1916 depois de bater em uma mina. Eles foram dispersados ainda no mesmo ano. O Britannia afundou depois de ser torpedeado em novembro de 1918, apenas alguns dias antes do fim da guerra. Os sobreviventes foram descomissionados e desmontados na década de 1920.[3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Lyon & Roberts 1979, p. 38
  2. Burt 2013, pp. 264–265, 275, 278–279
  3. Burt 2013, pp. 287–293

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Burt, R. A. (2013) [1988]. British Battleships 1889–1904. Barnsley: Seaforth Publishing. ISBN 978-1-84832-173-1 
  • Lyon, David; Roberts, John (1979). «Great Britain and Empire Forces». In: Chesneau, Roger; Kolesnik, Eugene M. Conway's All the World's Fighting Ships 1860–1905. Greenwich: Conway Maritime Press. ISBN 978-0-85177-133-5 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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