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Comitato: diferenças entre revisões

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comitatus
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'''Comitatus''' é uma relação da [[feudalismo|sociedade feudal]] entre o [[suserano]] e o [[vassalo]] baseadas na honra e lealdade. Foram grupos formados por guerreiros e seu chefe. Ocorreram relações entre nobres, que nesse período eram os únicos que entravam em combate. Havia nessa relação uma troca mutua de serviço e lealdade. [[serviço militar]] em troca de terras, segurança, compesação e/ou privilégios<ref>[http://web.jjay.cuny.edu/~mbstwck/feudalism.htm History 231 Notes]</ref>. Segundo a estrutura do feudalismo, o vassalo poderia ser por exemplo um [[nobre]], e seu suserano um [[rei]].
é uma relação da [[feudalismo|sociedade feudal]] entre o [[suserano]] e o [[vassalo]] baseadas na honra e lealdade. Foram grupos formados por guerreiros e seu chefe. Ocorreram relações entre nobres, que nesse período eram os únicos que entravam em combate. Havia nessa relação uma troca mutua de serviço e lealdade. [[serviço militar]] em troca de terras, segurança, compesação e/ou privilégios<ref>[http://web.jjay.cuny.edu/~mbstwck/feudalism.htm History 231 Notes]</ref>. Segundo a estrutura do feudalismo, o vassalo poderia ser por exemplo um [[nobre]], e seu suserano um [[rei]].


A expressão ''comitatus'' foi descrita no tratado ''Germania'' do [[historiador]] [[Império Romano|romano]] [[Públio Cornélio Tácito]], no ano [[98]], como a relação entre um guerreiro [[germânicos|germânico]] e o seu senhor, garantindo que um não abandonaria o campo de [[batalha (guerra)|batalha]] sem o outro. Em [[tradução livre]]: ''"Para além disso, sobreviver ao líder e retirar-se do campo de batalha é uma desonra e infâmia para toda a vida"''.
A expressão ''comitatus'' foi descrita no tratado ''Germania'' do [[historiador]] [[Império Romano|romano]] [[Públio Cornélio Tácito]], no ano [[98]], como a relação entre um guerreiro [[germânicos|germânico]] e o seu senhor, garantindo que um não abandonaria o campo de [[batalha (guerra)|batalha]] sem o outro. Em [[tradução livre]]: ''"Para além disso, sobreviver ao líder e retirar-se do campo de batalha é uma desonra e infâmia para toda a vida"''.

Revisão das 14h03min de 12 de fevereiro de 2014

é uma relação da sociedade feudal entre o suserano e o vassalo baseadas na honra e lealdade. Foram grupos formados por guerreiros e seu chefe. Ocorreram relações entre nobres, que nesse período eram os únicos que entravam em combate. Havia nessa relação uma troca mutua de serviço e lealdade. serviço militar em troca de terras, segurança, compesação e/ou privilégios[1]. Segundo a estrutura do feudalismo, o vassalo poderia ser por exemplo um nobre, e seu suserano um rei.

A expressão comitatus foi descrita no tratado Germania do historiador romano Públio Cornélio Tácito, no ano 98, como a relação entre um guerreiro germânico e o seu senhor, garantindo que um não abandonaria o campo de batalha sem o outro. Em tradução livre: "Para além disso, sobreviver ao líder e retirar-se do campo de batalha é uma desonra e infâmia para toda a vida".

Parcialmente sob a influência de prática romana, estabelecida por Caio Mário, de um general distribuir terras aos seus soldados após estes concluírem o seu serviço militar, o comitatus evoluiria para a prática do feudalismo.

Posteriormente surgiria, na Inglaterra e nos Estados Unidos da América, a expressão posse comitatus: a autoridade de um xerife para recrutar qualquer homem fisicamente são e com mais de 18 anos de idade para o auxiliar a manter a paz ou perseguir e deter um criminoso - o equivalente policial de convocar uma milícia por motivos militares.

Referências