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Corsário: diferenças entre revisões

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==Fim do corso==
==Fim do corso==
“O fortalecimento do Estado moderno, autoritário, centralizador, tornou obsoleta a prática do corso.” Com estas novas características dos estados, o ataque ao comércio do inimigo foi perdendo proporções, acabando assim com o corso. Os novos navios a vapor, que exigiam grandes custos de produção e manutenção, fizeram com que a guerra marítima privada tivesse o seu fim. Após a [[guerra da Crimeia]], foi celebrado o [[Tratado de Paris de 1856]], em que as grandes potências ali reunidas concordaram em acabar definitivamente com a prática do corso, e assim, como muitas vezes era o corso que levava à pirataria, esta também teve tendência a diminuir. Os piratas não desapareceram por completo, mas é certo que, com o desenvolvimento das comunicações e sistemas de vigilância, esta actividade ficou bastante enfraquecida.
“O fortalecimento do Estado moderno, autoritário, centralizador, tornou obsoleta a prática do corso.” Com estas novas características dos estados, o ataque ao comércio do inimigo foi perdendo proporções, acabando assim com o corso. Os novos navios a vapor, que exigiam grandes custos de produção e manutenção, fizeram com que a guerra marítima privada tivesse o seu fim. Após a [[guerra da Crimeia]], foi celebrado o [[Tratado de Paris de 1856]], em que as grandes potências ali reunidas concordaram em acabar definitivamente com a prática do corso, e assim, como muitas vezes era o corso que levava à pirataria, esta também teve tendência a diminuir. Os piratas não desapareceram por completo, mas é certo que, com o desenvolvimento das comunicações e sistemas de vigilância, esta actividade ficou bastante enfraquecida. carol magra.


==Lista de corsários==
==Lista de corsários==

Revisão das 13h51min de 9 de junho de 2009

 Nota: Para outros significados, veja Corsário (desambiguação).
Ficheiro:Corsario Artiguistas.PNG

Um corso ou corsário era um pirata que, por missão ou carta de marca de um governo, era autorizado a pilhar navios de outra nação, aproveitando o facto de as transacções comerciais basearem-se, na época, na transferência material das riquezas. Os corsos eram usados como um meio fácil e barato para enfraquecer o inimigo por perturbar as suas rotas marítimas. Com os corsos, os países podiam enfraquecer os seus inimigos sem suportar os custos relacionados com a manutenção e construção naval. Teoricamente, um não corso com uma carta de marca poderia ser considerado como pirata, desde que fosse reconhecido pela lei internacional. Sempre que um navio corso fosse capturado, este tinha de ser levado a um Tribunal Almirantado onde tentava assegurar de que era um verdadeiro corso. Contudo, era comum os corsos serem apresados e executados como piratas pelas nações inimigas. Grande parte das vezes os piratas, quando apanhados pela suposta vítima, tentavam usar uma carta de corso ilegal. Por vezes, no seu país de origem, os corsos eram considerados autênticos heróis, tal como Sir Francis Drake, que, graças aos fabulosos tesouros que arrecadou para a Inglaterra, foi tornado Cavaleiro por Isabel I.

Já durante as cruzadas, os corsários sarracenos eram chamados pelos cruzados de “corsários berberes”. Estes corsários estavam autorizados pelos seu governos a pilhar as rotas marítimas dos países cristãos. Inicialmente os corsários malteses lutavam pela religião, mas algum tempo depois as crescentes recompensas da pirataria atraíram mais ajuda. Rapidamente os corsários malteses se tornaram piratas experientes, sem interesse nos ideais religiosos.

Fim do corso

“O fortalecimento do Estado moderno, autoritário, centralizador, tornou obsoleta a prática do corso.” Com estas novas características dos estados, o ataque ao comércio do inimigo foi perdendo proporções, acabando assim com o corso. Os novos navios a vapor, que exigiam grandes custos de produção e manutenção, fizeram com que a guerra marítima privada tivesse o seu fim. Após a guerra da Crimeia, foi celebrado o Tratado de Paris de 1856, em que as grandes potências ali reunidas concordaram em acabar definitivamente com a prática do corso, e assim, como muitas vezes era o corso que levava à pirataria, esta também teve tendência a diminuir. Os piratas não desapareceram por completo, mas é certo que, com o desenvolvimento das comunicações e sistemas de vigilância, esta actividade ficou bastante enfraquecida. carol magra.

Lista de corsários

Ver também

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