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Daniel Pearl

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Daniel Pearl
Nascimento10 de outubro de 1963 (62 anos)
Princeton
Morte1 de fevereiro de 2002
Carachi
ResidênciaWashington, D.C.
SepultamentoCemitério Mount Sinai Memorial Park
CidadaniaEstados Unidos, Israel
Progenitores
CônjugeMariane Pearl
Alma mater
Ocupaçãorepórter, escritor, jornalista
Distinções
  • Elijah Parish Lovejoy Award (2002)
  • Instituto Internacional de Imprensa Heróis da Liberdade de Imprensa Mundial (2011)
  • Edward R. Murrow Lifetime Achievement Award (2003)
  • Daniel Pearl Award (2002)
  • Weintal Prize for Diplomatic Reporting (2002)
Empregador(a)The Wall Street Journal
Causa da mortedecapitação

Daniel Pearl (Princeton, 10 de outubro de 1963Karachi, 1 de fevereiro de 2002) foi um jornalista estadunidense que foi sequestrado e morto por terroristas da Al-Qaeda em Karachi, no Paquistão.[1][2]

Daniel Pearl era jornalista e repórter do jornal The Wall Street Journal. Em agosto de 1999, casou-se com Mariane Pearl. O casal viveu por um tempo em Mumbai, na Índia, onde Daniel trabalhava como chefe do departamento da Ásia do Sul para o The Wall Street Journal.

O filho de Daniel, Adam Daniel, de quem Mariane Pearl estava grávida à época da viagem, nasceu em Paris, três meses após a morte de seu pai. Anos após sua morte, Mariane também escreveu um livro que conta todos os detalhes da morte de seu marido, cujo título é Coração Poderoso.

Em 2002, Pearl foi para o Paquistão como parte de uma investigação sobre as supostas ligações entre Richard Reid (o "sapato-bomba") e a organização terrorista Al-Qaeda. No país, foi raptado por um grupo de terroristas na cidade de Karachi, quando estava a trabalho junto a sua esposa Mariane Pearl, que estava grávida. O rapto durou cinco semanas e terminou quando Pearl foi decapitado e esquartejado em dez partes. Um vídeo foi gravado e, inclusive, na época, ficou disponível na internet.

O rapto envolveu muitos integrantes, e o trabalho foi bastante dividido. Inicialmente a polícia não sabia quem era o líder do grupo, mas por uma falha do primo do principal suspeito, que enviou um e-mail de sua própria casa em vez de utilizar um cibercafé, este foi descoberto pouco tempo depois pela polícia paquistanesa.

A luta para encontrar Daniel Pearl foi árdua. Quanto mais próximo chegavam, maiores obstáculos surgiam. Por fim foi divulgado o vídeo e descartada qualquer dúvida.

Anos depois, em março de 2007, o terrorista Khalid Sheikh Mohammed, prisioneiro sob custódia, na base militar norte-americana de Guantánamo, admitiu ter decapitado pessoalmente Daniel Pearl.

Referências

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