Dasyophthalma creusa

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Macho de D. creusa é a sexta borboleta, em ordem de leitura, nesta gravura (a asa esquerda é o inseto visto por cima e a asa direita é visto por baixo).[1]
Macho de D. creusa é a sexta borboleta, em ordem de leitura, nesta gravura (a asa esquerda é o inseto visto por cima e a asa direita é visto por baixo).[1]
Macho de D. creusa, em gravura de Hübner do ano de 1806.[2]
Macho de D. creusa, em gravura de Hübner do ano de 1806.[2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Subfamília: Satyrinae[3][4]
Tribo: Brassolini[3]
Género: Dasyophthalma
Westwood, [1851][5]
Espécie: D. creusa
Nome binomial
Dasyophthalma creusa
(Hübner, [1821])[5]
Fêmea de D. creusa, em gravura de Hübner do ano de 1806.[2]
Sinónimos
Caligo creusa Hübner, [1821][5]
Wikispecies
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Dasyophthalma creusa é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae, subfamília Satyrinae[4] e tribo Brassolini, nativa do Brasil (da Bahia ao Rio Grande do Sul).[6] Vista por cima ela é marrom, com manchas características de coloração branca que também aparecem na parte ventral das asas. Vista por baixo, apresenta coloração amarelada com finas pontuações em negro; além de apresentar três ocelos de coloração laranja em cada asa posterior. Apresentam leve dimorfismo sexual.[7][8][9]

Hábitos[editar | editar código-fonte]

Adultos de Dasyophthalma alimentam-se de frutos caídos, em fermentação, no solo das florestas[9] e seu voo é lento, nas partes mais densas da mata, ou rápido nas trilhas abertas e nos horários de sol intenso; diferente, portanto, da grande maioria das espécies de outros gêneros de Brassolini que possuem hábitos crepusculares.[10]


Lagarta e Pupa[editar | editar código-fonte]

Lagarta com tórax e abdome pubescentes, de coloração geral verde, com faixas longitudinais em diferentes tons de verde e amarelo cítrico; passam por uma alteração drástica de coloração quando próximas de pupas. Adquirem a cor vermelho carmim, alternando faixas longitudinais nesta cor e em verde musgo, assim permanecendo por aproximadamente dois dias. Alimentam-se de folhas de Geonoma schottiana (Arecaceae). Pupa de coloração geral parda, com mesclas escuras e claras.[10]


Subespécies[editar | editar código-fonte]

Dasyophthalma creusa possui duas subespécies:[5]

  • Dasyophthalma creusa creusa - Nativa do Brasil, descrita por Hübner em 1821.
  • Dasyophthalma creusa baronesa - Nativa do Brasil (Espírito Santo), descrita por Stichel em 1904.

Referências

  1. Dr. O. Staudinger; Dr. E. Schatz (1888). «Exotische schmetterlinge» (em inglês). Internet archive (archive.org). 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  2. a b Jacob Hübner (1806). «Sammlung exotischer Schmetterlinge» (em inglês). Internet archive (archive.org). 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  3. a b «Morphinae» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  4. a b M. A. Marín; C. Peña; A. V. L. Freitas; N. Wahlberg; S. I. Uribe (2011). «From the phylogeny of the Satyrinae butterflies to the systematics of Euptychiina (Lepidoptera: Nymphalidae): history, progress and prospects» (em inglês). Neotropical Entomology (Scielo.br). 1 páginas. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  5. a b c d «Dasyophthalma» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  6. Carla Maria Penz (abril 2009). «Phylogeny of Dasyophthalma butterflies (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolini (em inglês). Insecta Mundi. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  7. «Dasyophthalma creusa (Hübner 1821)» (em inglês). Lepidoptera brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  8. Ricardo Costa (2013). «Dasyophthalma creusa Jardim Botânico, São Paulo-SP». Flickr. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  9. a b Jessie Pereira dos Santos; Cristiano Agra Iserhard; Melissa Oliveira Teixeira; Helena Piccoli Romanowski (2011). «Fruit-feeding butterflies guide of subtropical Atlantic Forest and Araucaria Moist Forest in state of Rio Grande do Sul, Brazil» (em inglês). Biota Neotropica, vol. 11, no. 3. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  10. a b Mirna M. Casagrande; Olaf H.H. Mielke (2003). «Larvas de quarto e quinto estádios e pupa de Dasyophthalma creusa creusa (Hübner) (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolinae. Revista Brasileira de Zoologia, vol. 20 no. 1. 1 páginas. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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