Dasyophthalma

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaDasyophthalma
Nesta gravura, em ordem de leitura, D. rusina é a terceira borboleta e D. creusa a sexta (a asa esquerda é o inseto visto por cima e a asa direita é visto por baixo).[1]
Nesta gravura, em ordem de leitura, D. rusina é a terceira borboleta e D. creusa a sexta (a asa esquerda é o inseto visto por cima e a asa direita é visto por baixo).[1]
D. rusina é a borboleta de cima, nesta ilustração de 1856.[2]
D. rusina é a borboleta de cima, nesta ilustração de 1856.[2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Nymphalidae
Rafinesque, 1815
Subfamília: Satyrinae[3][4]
Gênero: Dasyophthalma
Westwood, [1851]
Espécies
ver texto
Macho de D. creusa, em gravura de Hübner do ano de 1806.[5]

Dasyophthalma é um gênero de borboletas neotropicais da família Nymphalidae, subfamília Satyrinae[4] e tribo Brassolini, nativas da Mata Atlântica do Brasil (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e proposto por Westwood em 1851.[6][7] Caracterizam-se por apresentar de dois[8] a três[9] ocelos de coloração laranja na superfície ventral das asas posteriores.[10] Adultos (como visto em D. creusa e D. rusina) alimentam-se de frutos caídos, em fermentação, no solo das florestas e apresentam dimorfismo sexual.[11] Normalmente Brassolini são ativos ao amanhecer e entardecer, voando ocasionalmente durante o dia. No entanto as borboletas do gênero Dasyophthalma são ativas durante o dia, especialmente nas primeiras horas da tarde.[7]

Espécies[editar | editar código-fonte]

As quatro espécies do gênero Dasyophthalma podem ser separadas pela seguinte chave:

1-Borboletas, vistas por cima, com manchas iridescentes em azul na superfície das asas:
1a-Borboletas com faixas claras das asas posteriores se estreitando em "v" agudo em direção à borda. / Dasyophthalma rusina (Godart, [1824])[12]
1b-Borboletas com faixas claras das asas posteriores não se estreitando em "v" agudo em direção à borda. / Dasyophthalma geraensis (Rebel, 1922)[8]
2-Borboletas, vistas por cima, sem manchas iridescentes em azul na superfície das asas:
2a-Borboletas com faixas claras das asas anteriores se alargando em sua porção inferior. / Dasyophthalma creusa (Hübner, [1821])[9]
2b-Borboletas com faixas claras das asas anteriores não se alargando em sua porção inferior. / Dasyophthalma vertebralis (Butler, 1869)[13]

Extinção[editar | editar código-fonte]

As espécies D. vertebralis e D. geraensis constam na Lista Oficial da Fauna Brasileira ameaçada de extinção.[7]

Referências

  1. Dr. O. Staudinger; Dr. E. Schatz (1888). «Exotische schmetterlinge» (em inglês). Internet archive (archive.org). 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  2. William Chapman Hewitson (1856). «Illustrations of new species of exotic butterflies: selected chiefly from the collections of W. Wilson Saunders and William C. Hewitson» (em inglês). Internet archive (archive.org). 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  3. «Morphinae» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 [ligação inativa]
  4. a b M. A. Marín; C. Peña; A. V. L. Freitas; N. Wahlberg; S. I. Uribe (2011). «From the phylogeny of the Satyrinae butterflies to the systematics of Euptychiina (Lepidoptera: Nymphalidae): history, progress and prospects» (em inglês). Neotropical Entomology (Scielo.br). 1 páginas. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  5. Jacob Hübner (1806). «Sammlung exotischer Schmetterlinge» (em inglês). Internet archive (archive.org). 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  6. «Dasyophthalma» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  7. a b c Carla Maria Penz (abril 2009). «Phylogeny of Dasyophthalma butterflies (Lepidoptera, Nymphalidae, Brassolini (em inglês). Insecta Mundi. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  8. a b «Dasyophthalma geraensis (Rebel, 1922)» (em inglês). Lepidoptera brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  9. a b «Dasyophthalma creusa (Hübner 1821)» (em inglês). Lepidoptera brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  10. Ricardo Costa (2013). «Dasyophthalma - asa». Flickr. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  11. Jessie Pereira dos Santos; Cristiano Agra Iserhard; Melissa Oliveira Teixeira; Helena Piccoli Romanowski (2011). «Fruit-feeding butterflies guide of subtropical Atlantic Forest and Araucaria Moist Forest in state of Rio Grande do Sul, Brazil» (em inglês). Biota Neotropica, vol. 11, no. 3. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  12. «Dasyophthalma rusina (Godart, 1824)» (em inglês). Lepidoptera brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  13. «Dasyophthalma vertebralis (Butler, 1869)» (em inglês). Lepidoptera brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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