David Zylbersztajn

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David Zylbersztajn é um engenheiro mecânico carioca, graduado em 1977 pela PUC-Rio, de família tradicional judaica. Especialista na área de energia, obteve o título de mestre pela mesma PUC-Rio em 1980 e dirigiu um curso de doutorado sobre energia e relações internacionais na USP. É doutor em economia da energia pelo Institut d'Economie et de Politique de L'Energie, de Grenoble, na França.

Serviço público[editar | editar código-fonte]

Foi secretário de energia durante o primeiro mandato (1995-1998) do governador paulista Mário Covas, quando comandou o plano de reestruturação e privatização de inúmeras empresas energéticas paulistas. Em janeiro de 1998 foi nomeado o primeiro diretor-geral da recém-criada Agência Nacional do Petróleo (ANP), e reconduzido ao cargo novamente em janeiro de 2000.

Liderou a quebra do monopólio da Petrobras na exploração do petróleo no Brasil, realizando o primeiro leilão de áreas de exploração aberto à iniciativa privada, nos dias 15 e 16 de junho de 1999.[1]

Renúncia da ANP[editar | editar código-fonte]

Sua separação da esposa Ana Beatriz Cardoso, filha do então presidente Fernando Henrique Cardoso, em maio de 2001, antecipou sua saída da chefia da ANP. Embora seu mandato lhe garantisse a permanência no cargo até o final de 2005, sua separação causou uma saia-justa no governo[2], e o próprio David Zylbersztajn renunciou em setembro de 2001.

Realizações[editar | editar código-fonte]

Foi Secretário de Energia no governo Mario Covas (janeiro 1995 a janeiro 1998). Em 2002 fundou a empresa DZ Negócios com Energia, especializada em assessorar investidores interessados na indústria brasileira de petróleo, eletricidade e gás natural.

Em maio de 2005 foi eleito presidente do conselho de administração da Varig, para comandar o processo de recuperação judicial da empresa aérea, Saiu em novembro de 2006 por divergências com a Fundação controladora da empresa.

É membro do Conselho Curador da Orquestra Sinfônica Brasileira[3]

Também faz parte do Conselho Deliberativo do movimento "Rio Como Vamos"[4] e do Conselho Deliberativo do Hospital Albert Einstein.[5]

Em uma reportagem do jornal Valor Econômico, disse que aconselhou o candidato a manter o regime de concessão de petróleo atual. Insiste que o atual sistema é melhor que o sistema proposto pelo governo Lula. Segundo ele, as reservas do pré-sal podem ser produzidas pela iniciativa privada e por empresas estrangeiras, desde que o Governo receba dinheiro por isso.[6]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

Precedido por
Diretor geral da ANP
19982001
Sucedido por
Sebastião do Rego Barros Netto