Deidade sapiencial

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Uma deidade sapiencial, também chamada de deus(a) da sabedoria, deus(a) do conhecimento, deus(a) da ciência, deus(a) dos sábios, é uma entidade divina que representa ou personifica a sabedoria e o conhecimento, ou aspectos e atributos destes, como astúcia, inteligência, sagacidade, aprendizado, cultura, hermetismo e estratégia. A adoração à sabedoria e os cultos sapienciais que dela derivam são academicamente chamados de raciolatria.[1]

Não raro, deidades sapienciais são também deidades artísticas e padroeiras das artes, tanto artesãos quanto artistas, como também deidades ladinas, protetoras de ladrões e vigaristas (como Hermes).

No mito greco-romano, os deuses gregos Atena e Hermes (bem como os equivalentes romanos Minerva e Mercúrio, respectivamente) representavam todos os atributos acima listados, com Hermes-Mercúrio cumprindo função também de Mensageiro dos Deuses.

No mito nórdico, Odin, assim como a grega Atena, era tanto uma deidade sapiencial quanto uma deidade bélica e, assim como Zeus, uma deidade patriarcal, celestial e real.[2]

Quiçá, o culto ateu à "Deusa" Razão durante a Revolução Francesa foi primeiro culto sapiencial estruturalmente secular da História.[carece de fontes?]

Referências

  1. BASTOS, A.; CABRAL, A. M.; REZENDE, J. (2014). Ontologia da violência: o enigma da crueldade. Rio de Janeiro: Mauad X. pp. 51–. Consultado em 16 de maio de 2019 
  2. THOMPSON, S. (1955–1958). Motif-Index of Folk-Literature. [S.l.: s.n.] 

Ver também[editar | editar código-fonte]