Saltar para o conteúdo

Diego de Benavides y de la Cueva

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Diego de Benavides y de la Cueva
Diego de Benavides y de la Cueva
Nascimento Diego santiesteban tantalian
25 de fevereiro de 1607
Santisteban del Puerto (Coroa de Castela)
Morte 19 de março de 1666
Lima (Império Espanhol)
Cidadania Espanha
Progenitores
  • Don Francisco de Benavides y de la Cueva, 7.Conde de Santisteban
  • Doña Brianda de Bazán y Benavides
Filho(a)(s) Francisco de Benavides, Josefa de Benavides, Duchess de Escalona, Doña Maria Teresa de Benavides Davila y Corella, Francisco de Benavides y de La Cueva Davila y Corella, 12.Conde de Cocentaina
Irmão(ã)(s) Antonio de Benavides y Bazán
Alma mater
Ocupação diplomata, escritor, Militar, político
Prêmios
  • Comendador da Ordem de Santiago
Título conde
Religião catolicismo

Diego de Benavides y de la Cueva (Santisteban del Puerto, Espanha, 1607 - Lima, Peru, 19 de março de 1666) foi um oficial do exército espanhol, diplomata, escritor e administrador colonial. De 31 de dezembro de 1661 até 16 de março de 1666 foi vice-rei de Navarra[1][2] e do Peru.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Benavides recebeu uma educação humanista no Colegio Imperial de Madrid, dirigido por jesuítas.[3]

Ele era um cavaleiro da Ordem de Santiago e um senhor da câmara do rei. Lutou em Aragão e Portugal. Após a guerra de 1643 com Portugal, foi nomeado capitão-general das fronteiras. Mais tarde tornou-se governador da Galiza. Em 1653 foi nomeado vice-rei e capitão-general de Navarra. Por causa de sua assistência diplomática prestada durante a negociação do Tratado dos Pirenéus (1659) e o subsequente casamento da princesa Maria Teresa de Espanha e Luís XIV de França, o rei Filipe IV deu-lhe o título de marquês de Solera.

Entre seus escritos estão Epigramas latinos del humanista giennense D. Diego de Benavides y de la Cueva (epigrammi latini) e Horae succisiuae siue Elucubrationes. O último trabalho foi uma antologia poética compilada por seus filhos, Francisco e Manuel de Benavides e publicado em 1660 (segunda edição, 1664).[4]

Em 1661 ele se tornou vice-rei do Peru. Durante a sua gestão empenhou-se em melhorar as condições de vida dos povos indígenas, particularmente a sua educação e condições de trabalho. Para alcançar este objetivo, emitiu Ordenanza de Obrajes (Ordem dos Trabalhadores) em 1664. Enfrentou problemas causados por terremotos e epidemias, e teve de suprimir os combates entre mineiros espanhóis. O hospital de San Bartolomé foi construído durante seu reinado. Construiu o primeiro teatro em Lima. Diego de Benavides morreu naquela cidade em 1666.

Referências

  1. Boggio, Mario Samamé (1979). Letras y artes (em espanhol). Lima: INCITEMI. p. 342 
  2. Archivo de la Economía Nacional (em espanhol) 35 ed. Bogotá: Banco de la República (Colombia). 1771. p. 213 
  3. «Diego de Benavides y de la Cueva (1607 - 1666)». Humanismo Giennens (em espanhol) 
  4. «Horae succisiuae siue Elucubrationes». Humanismo Giennens (em espanhol) 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Diego de Benavides y de la Cueva

Precedido por
Luis Enríquez de Guzmán
Vice-rei do Peru
16611666
Sucedido por
Bernardo de Iturriaza
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.