Discussão:Crise da segurança pública no Espírito Santo em 2017
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Greve ou motim
[editar código-fonte]Dou início a esta questão semântica. Diz-se normalmente que "militar não faz greve, promove motim", como cita neste artigo, o advogado e ex-ministro Almir Pazzianotto. O dicionário Michaelis define "greve" como "Aliança, acordo de operários, funcionários, estudantes etc., que recusam trabalhar ou comparecer onde devem, enquanto não lhes atenderem às reivindicações ou não chegarem a algum acordo" e "motim" como "Levante contra autoridade militar". Neste caso, pode-se argumentar que não é contra "autoridade militar", pois é contra o governo do estado, mas o governo é a "autoridade militar", pois a polícia militar está sob suas ordens, através da secretaria de segurança pública estadual. A ombudsman (ou ombudswoman ?) da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, escreve aqui, "O país assiste perplexo ao desenrolar dessa greve -ou motim-", referindo-se à paralisação da Polícia Militar da Bahia em abril de 2012. Na minha opinião, a palavra "Greve", deve ser substituída neste verbete para o termo neutro "Paralisação", tanto no texto como no título. PauloMSimoes (discussão) 11h59min de 27 de fevereiro de 2017 (UTC)
- Apoio. Soma-se o fato de que foram os familiares quem impediu os policiais de trabalharem. --Luan (discussão) 18h33min de 27 de fevereiro de 2017 (UTC)
- Há fontes que chamam o evento de "paralisação". Olhando por alto me parece que o mais comum é "greve". Chico Venancio (discussão) 04h51min de 1 de março de 2017 (UTC)
- Não apoio Mesmo sendo impossibilitados de fazer greve, na prática é greve. Poucas mulheres ou familiares não conseguiriam impedir a saída às ruas de milhares de militares sem consentimento dos mesmos ou de boa parte deles. Luizengmec (discussão) 12h20min de 1 de março de 2017 (UTC)
Comentário Sendo uma área da qual não tenho conhecimento, pesquisei algumas fontes e trago aqui, para servirem de consulta para que se tirem as conclusões. Talvez alguns colegas também não saibam os detalhes:
- Polícia Militar e o Direito de Greve
- Porque policiais militares não podem entrar em greve?
- Constituição Federal de 1988, art. 142 - IV
Na minha opinião, se "greve" é um termo constitucionalmente indevido para os militares, a WP erra ao dar este título ao verbete. PauloMSimoes (discussão) 21h37min de 1 de março de 2017 (UTC)
Creio que o melhor nome para o artigo seria Crise da Segurança Pública no Espírito Santo em 2017. Porém toda a estrutura do artigo deveria ser mudada, no qual a greve, motim ou paralisação seria a causa principal. Luizengmec (discussão) 21h39min de 2 de março de 2017 (UTC)
- Concordo integralmente com o título sugerido pelo Luizengmec. A Constituição não permite que serviços essenciais entrem em greve... logo, é motim. Inclusive, teve policial sendo preso acusado de fazer motim. Érico (fale) 22h09min de 2 de março de 2017 (UTC)
"Crise" é um bom termo para o título, mas não para o texto. A palavra "greve" é usada mais de vinte vezes no artigo, incluindo no tópico que menciona a proibição segundo a Constituição. Acho que só neste tópico ela deve ser usada. Nos demais casos, poderia ser "paralisação" ou "protesto", o que for mais conveniente no texto e para não ficar repetitivo. Exemplos: "Em 10 de fevereiro, representantes dos policiais militares fecharam um acordo com o governo para cessar a greve", ficaria "Em 10 de fevereiro, representantes dos policiais militares fecharam um acordo com o governo para cessar o protesto". "No período da greve, lojas, escolas e postos de saúde foram fechados" ficaria "No período da paralização, lojas, escolas e postos de saúde foram fechados". Lembrando que o dicionário Michaelis não associa o termo "paralisação" a "greve": paralisação= "1. Ato ou efeito de paralisar(-se); 2. Interrupção de uma atividade; parada, pausa, suspensão."
O dicionário define "greve" como "Aliança, acordo de operários, funcionários, estudantes etc., que recusam trabalhar ou comparecer onde devem, enquanto não lhes atenderem às reivindicações ou não chegarem a algum acordo."
Portanto, "paralisação" é um termo neutro.
Onde houver a palavra "greve" no título de fonte, este deve ser mantido na forma original, mas minha opinião é que não deve estar no texto, mesmo que esteja no texto da fonte. PauloMSimoes (discussão) 01h01min de 3 de março de 2017 (UTC)
Modifiquei o título do artigo para Crise da Segurança Pública no Espírito Santo em 2017, porém não fiz nenhuma modificação no texto em relação à palavra "greve", aguardando mais opiniões. Luizengmec (discussão) 12h32min de 8 de março de 2017 (UTC)
Muda-se o texto ou não?
[editar código-fonte]Continuo achando que o texto precisa refletir a inconstitucionalidade do movimento, como exposto acima, até porque o título do artigo já foi adequado e é preciso haver consistência. A infocaixa atual não condiz com esta premissa e minha sugestão é que, por falta de uma infocaixa ideal, se restaure a "wikitable infobox", tal como estava na edição de 12 de fevereiro, substituindo "greve" no título, por "paralização" e com as devidas atualizações. Também acho que se deve alterar o texto, substituindo o termo "greve" por "paralisação", "movimento" ou "protesto", exceto na seção "Situação perante a lei". Quem concorda e quem se opõe? PauloMSimoes (discussão) 00h36min de 10 de março de 2017 (UTC)
Contra A palavra "paralisação" pode ser utilizada em substituição à "greve" no texto, mas para deixar o texto menos repetitivo. Policiais já estão sendo punidos pela greve, inclusive quatro estão presos justamente por ser ilegal. Luizengmec (discussão) 11h46min de 10 de março de 2017 (UTC)
- @Luizengmec: apenas jogando um pouco de luz, mas não contestando sua opinião: analisando o significado de "greve" no dicionário Michaelis, é um movimento que se faz de empregados, estudantes e outros, de reivindicação junto a seus empregadores, professores, escolas, etc. Já "motim" é um "levante contra autoridade militar", ou seja, quando há uma relação de subordinação e não apenas empregatícia ou contratual. Acho que este último caso é o mais factível aqui. Em suma, "militar não faz greve". Contudo, se vamos adotar o que as fontes citam em seus textos, devemos atribuir a elas este erro conceitual, para que também não incorramos neste erro. PauloMSimoes (discussão) 14h42min de 10 de março de 2017 (UTC)
- Complementando, apenas para ilustrar: a grande maioria das fontes usa o termo "greve". Encontrei pelo menos uma que não a usa, mas sim "paralisação" e "motim" no texto, ao meu ver de forma correta.(1 e 2). Não consegui encontrar o decreto oficial pedindo a prisão dos militares, mas com certeza não deve utilizar "greve" no texto. PauloMSimoes (discussão) 04h12min de 11 de março de 2017 (UTC)
- Pela lei, acho que o correto é usar "motim", mas para mim "greve" não estar de todo errado.[1] Vi o uso de "greve branca". Não sei porque este uso.[2] Luizengmec (discussão) 13h16min de 11 de março de 2017 (UTC)
- @Luizengmec: fiz algumas alterações no texto (apenas nas seções iniciais, faltando ainda o resto do texto). Creio que as alterações refletem o que se está discutindo aqui, mas pode fazer os ajustes que achar necessários. PauloMSimoes (discussão) 18h46min de 12 de março de 2017 (UTC)
- Pela lei, acho que o correto é usar "motim", mas para mim "greve" não estar de todo errado.[1] Vi o uso de "greve branca". Não sei porque este uso.[2] Luizengmec (discussão) 13h16min de 11 de março de 2017 (UTC)
Frase incompleta
[editar código-fonte]"O município de Serra, o mais populoso do estado". E daí? O que era pra estar disso nesse trecho? Certamente a informação está incompleta.2804:1B3:6B01:72A2:8D32:9009:3235:E2C1 (discussão) 09h19min de 21 de setembro de 2023 (UTC)