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Lada: diferenças entre revisões

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Os seis anos (1990-1995) de sobrevivência da marca no [[Brasil]] foram de relativo sucesso e satisfação, em razão do baixo preço, manutenção barata e da carroceria funcional que se destacou principalmente entre os [[táxi]]s.
Os seis anos (1990-1995) de sobrevivência da marca no [[Brasil]] foram de relativo sucesso e satisfação, em razão do baixo preço, manutenção barata e da carroceria funcional que se destacou principalmente entre os [[táxi]]s.
Entre os motivos do fracasso da empresa não estão os preços, peças e nem a manutenção, e sim o design dos carros, considerado ultrapassado para a década de 90, que foi pouco aceito pelos consumidores brasileiros. Mesmo pelo fato dos carros serem ultrapassados, não deixavam de serem resistentes, baratos e bem preparados para o clima e solo brasileiro, além de terem os preços acessíveis (cerca de R$ 17.850 para um Lada Laika 2105) e de peças e manutenção barata, mas mesmo com tudo isso não foi suficiente para manter a marca Lada presente no Brasil. O golpe fatal veio com alteração na cobrança do imposto de importação de automóveis em 1995, editada pelo então ministro da fazenda do governo [[Itamar Franco]], [[Serra]], e que prejudicou empresas que não tinham fábricas no país, uma delas foi a Lada.
Entre os motivos do fracasso da empresa não estão os preços, peças e nem a manutenção, e sim o design dos carros, considerado ultrapassado para a década de 90, que foi pouco aceito pelos consumidores brasileiros. Mesmo pelo fato dos carros serem ultrapassados, não deixavam de serem resistentes, baratos e bem preparados para o clima e solo brasileiro, além de terem os preços acessíveis (cerca de R$ 17.850 para um Lada Laika 2105) e de peças e manutenção barata, mas mesmo com tudo isso não foi suficiente para manter a marca Lada presente no Brasil. O golpe fatal veio com alteração na cobrança do imposto de importação de automóveis em 1995 durante o [[Governo Itamar Franco]], editada pelo então Ministro da Fazenda, [[Fernando Henrique Cardoso]], e que prejudicou empresas que não tinham fábricas no país, uma delas foi a Lada.


Mesmo os carros sendo bem preparados para o Brasil, os Lada tinha um fator-problema, que era a má [[tropicalização]] dos carros, que não vinham adaptados à [[gasolina]] com [[álcool]] vendida no Brasil. Era comum que apresentassem mau funcionamento e problemas de [[carburador]]. Por conta da péssima qualidade dos nossos combustíveis, depois de vários anos, quem tinha Ladas ou tem até hoje, colocaram carburadores de [[Ford Corcel]], sanado o problema mas, infelizmente, a marca já havia ido embora, Ainda assim, hoje se encontram muitos exemplares rodando nas grandes [[cidades]] brasileiras firme e forte, é um carro que nunca iremos esquecer, e de sua história triste no Brasil, por culpa de Governos.
Mesmo os carros sendo bem preparados para o Brasil, os Lada tinha um fator-problema, que era a má [[tropicalização]] dos carros, que não vinham adaptados à [[gasolina]] com [[álcool]] vendida no Brasil. Era comum que apresentassem mau funcionamento e problemas de [[carburador]]. Por conta da péssima qualidade dos nossos combustíveis, depois de vários anos, quem tinha Ladas ou tem até hoje, colocaram carburadores de [[Ford Corcel]], sanado o problema mas, infelizmente, a marca já havia ido embora, Ainda assim, hoje se encontram muitos exemplares rodando nas grandes [[cidades]] brasileiras firme e forte, é um carro que nunca iremos esquecer, e de sua história triste no Brasil, por culpa de Governos.

Revisão das 02h07min de 5 de junho de 2015

 Nota: Se procura pela planta, veja Cistus populifolius subsp. major.
Lada Laika 2107 Klassika

Lada é uma marca da Avtovaz, uma fábrica de automóveis russa de Togliatti. O nome substituiu o original "Zhiguli", cuja fonética semelhante com "Gigolo" acabou por prejudicar as exportações. A marca ficou famosa no leste da Europa com o Lada Riva, carro econômico vendido em grandes quantidades durante os anos de 1980-90. No entanto, modelos subsequentes não conseguiram o mesmo sucesso.

Atualmente, a empresa mantém um acordo de cooperação semelhante a uma joint venture com a GM (General Motors - Alemanha), da qual recebeu investimentos para tirar do papel o novo Niva (VAZ 2123), que é montado nas dependências da Avtovaz, saindo da linha de montagem com o emblema da Chevrolet. O nome Niva, atualmente, pertence à GM, e o antigo Niva (VAZ 2121) passou a ser chamado de Lada 4x4.[1] Essa injeção não só possibilitou à fábrica russa ter um produto novo e de qualidade como também lhe deu fôlego para projetar no mercado um novo veículo, o Lada Kalina, nas versões hatch, sedan e station wagon, de inegável beleza externa e interna, à altura de seus similares de outras marcas internacionais.

Atualmente, a Lada ainda produz o famoso Riva, conhecido em alguns mercados (como o brasileiro) como Laika, e em outros simplesmente como Lada 2105, devido ao seu baixíssimo preço e à sua grande aceitação. Também produz o Samara nas versões hatch 3 e 5 portas, conversível e sedan, o Samara II, nas versões hatch 5 portas e sedan, o Lada 110 (conhecido em alguns mercados como Aphalina), nas versões hatch 5 portas, sedan, station wagon, limusine, niva nas versões 2 e 4 portas e conversível, novo Niva e Lada Kalina nas três versões da gama, além de uma minivan, Nadesha, sobre a plataforma do Niva para 7 pessoas.

Mercados

Brasil

Com a abertura da importação pelo então Presidente Fernando Collor de Mello, em 1990 o Brasil começou a importar da União Soviética os seguintes modelos[2]:

Início

Os seis anos (1990-1995) de sobrevivência da marca no Brasil foram de relativo sucesso e satisfação, em razão do baixo preço, manutenção barata e da carroceria funcional que se destacou principalmente entre os táxis.

Entre os motivos do fracasso da empresa não estão os preços, peças e nem a manutenção, e sim o design dos carros, considerado ultrapassado para a década de 90, que foi pouco aceito pelos consumidores brasileiros. Mesmo pelo fato dos carros serem ultrapassados, não deixavam de serem resistentes, baratos e bem preparados para o clima e solo brasileiro, além de terem os preços acessíveis (cerca de R$ 17.850 para um Lada Laika 2105) e de peças e manutenção barata, mas mesmo com tudo isso não foi suficiente para manter a marca Lada presente no Brasil. O golpe fatal veio com alteração na cobrança do imposto de importação de automóveis em 1995 durante o Governo Itamar Franco, editada pelo então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, e que prejudicou empresas que não tinham fábricas no país, uma delas foi a Lada.

Mesmo os carros sendo bem preparados para o Brasil, os Lada tinha um fator-problema, que era a má tropicalização dos carros, que não vinham adaptados à gasolina com álcool vendida no Brasil. Era comum que apresentassem mau funcionamento e problemas de carburador. Por conta da péssima qualidade dos nossos combustíveis, depois de vários anos, quem tinha Ladas ou tem até hoje, colocaram carburadores de Ford Corcel, sanado o problema mas, infelizmente, a marca já havia ido embora, Ainda assim, hoje se encontram muitos exemplares rodando nas grandes cidades brasileiras firme e forte, é um carro que nunca iremos esquecer, e de sua história triste no Brasil, por culpa de Governos.

Ao todo, de 1990 a 1995 foram vendidos cerca de 70.000 exemplares no Brasil, e chegou a ser vendido mais que alguns nacionais na época e de histórias no Brasil.

O Lada Laika saiu de linha da Rússia no primeiro semestre de 2012. Durante todo o período de produção, o Laika permaneceu com o mesmo design e foi o mais vendido da Rússia por 8 anos. Ao todo foram mais de 6.000.000 milhões de Laika fabricados e vendidos na Rússia. Ainda hoje o Niva (versão 4x4 do Laika), é fabricado com mesmo design, e vende muito bem. Os carros da Lada possuem versões que passam dos mais simples ao mais sofisticados, de luxo e conforto, como outros carros de sua gama.

Em alguns países da América do Sul ainda é possível encontrar carros Lada 0 km e fábricas na Venezuela, Paraguai, Equador e Colômbia.

Modelos

Referências

Ver também

Ligações externas

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