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Kaspar Werneck, natural da cidade de [[Crivitz]] (estado de [[Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental]], Alemanha) casou-se, em [[1639]], na cidade de [[Antuérpia]] (Bélgica) com Maria Ruiz de Magalhães, filha de um capitão espanhol sediado nesta cidade. Maria Ruiz de Magalhães era filha de uma portuguesa e, provavelmente por isto, Kaspar Werneck foi residir com sua esposa em [[Viana do Castelo]] depois da [[restauração da independência]] de Portugal. João Berneque, um descendente deste casal, emigrou de Portugal e foi residir em [[Pilar do Iguaçu]], [[Rio de Janeiro]], no inicio do [[século XVIII]] dando origem ao [[sobrenome]] no Brasil<ref name="castro"/>, enquanto um ramo da família Werneck continuou residindo em [[Viana do Castelo]]. |
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Durante vários séculos em Portugal e Brasil, este sobrenome foi grafado de diversas maneiras tais como ''Vernek, Verneque, Varneque, Werneques, Warneque, Berneque, Barneque, Barnech, Barneck, Braneck e Barneq''<ref name="castro"/>. Deve-se ressaltar que durante o apogeu das plantações de café do [[Rio de Janeiro]] no [[século XIX]], os membros brasileiros da família sempre assinavam seu nome como ''"Vernek"'', como mostram diversos documentos existentes nos arquivos da [[Biblioteca Nacional]] e do [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]]. Os netos dos ''barões do café'' passaram a assinar ''"Werneck"'', forma alemã do sobrenome, somente a partir de cerca de [[1870]]. |
Durante vários séculos em Portugal e Brasil, este sobrenome foi grafado de diversas maneiras tais como ''Verneck, Vernek, Verneque, Varneque, Werneques, Warneque, Berneque, Barneque, Barnech, Barneck, Braneck e Barneq''<ref name="castro"/>. Deve-se ressaltar que durante o apogeu das plantações de café do [[Rio de Janeiro]] no [[século XIX]], os membros brasileiros da família sempre assinavam seu nome como ''"Vernek"'', como mostram diversos documentos existentes nos arquivos da [[Biblioteca Nacional]] e do [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]]. Os netos dos ''barões do café'' passaram a assinar ''"Werneck"'', forma alemã do sobrenome, somente a partir de cerca de [[1870]]. |
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Revisão das 22h15min de 21 de abril de 2016
O sobrenome Werneck é de origem alemã, certamente utilizado para identificar pessoas provenientes da cidade de Werneck, estado da Baviera, Alemanha. O Wern é um rio pequeno, porém importante para a região. Como a palavra Ecke significa canto em alemão, o nome Werneck pode ser traduzido como "canto do rio Wern"[1], portanto interpretado como "cidade na curva do rio Wern".
Kaspar Werneck, natural da cidade de Crivitz (estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Alemanha) casou-se, em 1639, na cidade de Antuérpia (Bélgica) com Maria Ruiz de Magalhães, filha de um capitão espanhol sediado nesta cidade. Maria Ruiz de Magalhães era filha de uma portuguesa e, provavelmente por isto, Kaspar Werneck foi residir com sua esposa em Viana do Castelo depois da restauração da independência de Portugal. João Berneque, um descendente deste casal, emigrou de Portugal e foi residir em Pilar do Iguaçu, Rio de Janeiro, no inicio do século XVIII dando origem ao sobrenome no Brasil[1], enquanto um ramo da família Werneck continuou residindo em Viana do Castelo.
Durante vários séculos em Portugal e Brasil, este sobrenome foi grafado de diversas maneiras tais como Verneck, Vernek, Verneque, Varneque, Werneques, Warneque, Berneque, Barneque, Barnech, Barneck, Braneck e Barneq[1]. Deve-se ressaltar que durante o apogeu das plantações de café do Rio de Janeiro no século XIX, os membros brasileiros da família sempre assinavam seu nome como "Vernek", como mostram diversos documentos existentes nos arquivos da Biblioteca Nacional e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Os netos dos barões do café passaram a assinar "Werneck", forma alemã do sobrenome, somente a partir de cerca de 1870.
Algumas personalidades com este sobrenome:
- Inácio de Sousa Vernek (1742–1828) – fazendeiro e militar cujos serviços de abertura de estradas e aldeamento de índios nômades influenciaram a colonização da região do médio vale do Paraíba do Sul, considerado o patriarca do maior tronco familiar de Wernecks no Brasil.
- Francisco Peixoto de Lacerda Vernek (1795–1861) – fazendeiro, militar e político conhecido como segundo barão de Pati do Alferes
- Luís Peixoto de Lacerda Werneck (1824–1886) – advogado, fazendeiro, escritor e diplomata.
- Inácio Barbosa dos Santos Werneck (1828–1889) – fazendeiro conhecido como barão de Bemposta.
- Francisco Pinheiro de Sousa Werneck (1837–?) – fazendeiro conhecido como segundo barão de Ipiabas.
- José Quirino da Rocha Werneck (1842–1920) – fazendeiro conhecido como barão de Werneck.
- João Quirino da Rocha Werneck (1846–?) – fazendeiro e político conhecido como segundo barão de Palmeiras.
- Francisco Furquim Werneck de Almeida (1846–1908) – médico e político, tendo sido deputado federal durante a Constituinte de 1890 e prefeito do Rio de Janeiro.
- Francisco Peixoto de Lacerda Werneck (neto) (1861–1893) – magistrado, coronel e abolicionista.
- Frederico Virmond de Lacerda Werneck (1891–1960) – agrônomo, fazendeiro, jornalista e político, tendo sido vereador por Guarapuava e deputado federal pelo Paraná.
- Paulo Werneck (1907–1987) – artista plástico.
- Décio José de Carvalho Werneck (1910–1973) – professor, fundador da Faculdade de Direito de Petrópolis e do Colégio Padre Antonio Vieira, no Rio de Janeiro.
- Nelson Werneck Sodré (1911–1999) – jornalista, economista e historiador.
- Francisco Peixoto de Lacerda Werneck (trineto) (1914–1977) – agrônomo, professor, fazendeiro e político, tendo sido deputado estadual e federal pelo Paraná, além de secretário de agricultura do mesmo Estado.
- Carlos Frederico Werneck de Lacerda (1914–1977) – jornalista, escritor e político, tendo sido deputado federal e primeiro governador do estado da Guanabara.
- Moacir Werneck de Castro (1915–2010) – jornalista, escritor e tradutor brasileiro.
- Dorothea Werneck (1948– ) – economista e política brasileira.
- Sandra Werneck (1951– ) – cineasta brasileira.
- Talita Werneck Arguelhes (1983– ) - atriz brasileira.