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Suharto: diferenças entre revisões

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Após um período de internação que durou 23 dias o ex-ditador indonésio morreu no hospital Petarmina em [[Jacarta]] depois de uma coma causada por falência múltipla dos órgãos<ref>{{Citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/01/28/world/asia/28suharto.html?pagewanted=all|título=Suharto Dies at 86; Indonesian Dictator Brought Order and Bloodshed|publicado=[[The New York Times]]|língua2=en|acessodata=08 de junho de 2012}}</ref>.
Após um período de internação que durou 23 dias o ex-ditador indonésio morreu no hospital Petarmina em [[Jacarta]] depois de uma coma causada por falência múltipla dos órgãos<ref>{{Citar web|url=http://www.nytimes.com/2008/01/28/world/asia/28suharto.html?pagewanted=all|título=Suharto Dies at 86; Indonesian Dictator Brought Order and Bloodshed|publicado=[[The New York Times]]|língua2=en|acessodata=08 de junho de 2012}}</ref>. A rejeição a figura dele na cultura popular marcou a mídia internacional até o Século XXI, sendo que um livro de poemas criticando o regime foi um dos mais relevados na história mundial.<ref>[https://canpoetry.library.utoronto.ca/scott/crit.htm PETER DALE SCOTT : CRITICISM]</ref>


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Revisão das 06h57min de 23 de janeiro de 2017

Suharto
Suharto
Presidente da Indonésia
Período 12 de março de 1967
a a 21 de maio de 1998
Antecessor(a) Sukarno
Sucessor(a) Jusuf Habibie
Dados pessoais
Nascimento 8 de junho de 1921
Kemusuk, Yogyakarta
Morte 27 de janeiro de 2008 (86 anos)
Jacarta
Primeira-dama Siti Hartinah
Partido Golkar
Profissão militar

Hadji Mohamed Suharto, ou simplesmente Suharto (Kemusuk, Yogyakarta, 8 de junho de 1921Jacarta, 27 de janeiro de 2008) foi um político e militar indonésio.[1]

Foi general e o segundo presidente da Indonésia entre 1967 e 1998[2]

Suharto nasceu em 8 de junho de 1921 durante o Índias Orientais holandesas, em uma casa de bambu trançado murado na aldeia de Kemusuk, uma parte da grande aldeia de Godean. A aldeia fica a 15 km a oeste de Yogyakarta, o coração cultural do javanesa. Seu pai, Kertosudiro tinha dois filhos de seu casamento anterior, e era um oficial de irrigação da aldeia. Sua mãe Sukirah, uma mulher local, era parente distante do sultão Hamengkubuwono V por sua concubina em primeiro lugar[2].

Em 30 de setembro de 1965,[3] Suharto orquestrou um golpe que foi acompanhado pelo massacre de comunistas e democratas indonésios e que resultou num genocídio que fez entre 500 mil e dois milhões de vítimas, perante a indiferença mundial, num episódio que ficou conhecido como o Massacre na Indonésia de 1965–66.[4]

Durante as três décadas em que esteve à frente dos destinos da Indonésia, Suharto construiu um governo nacional forte e centralista, forçando a estabilidade no heterogéneo arquipélago indonésio através da supressão dos dissidentes políticos e dos separatismos regionais[5]. As suas políticas levaram a um substancial crescimento económico do país, apesar de muitos dos ganhos no nível de vida tenham sido perdidos com a crise financeira asiática que começou em 1997 e acabou por precipitar a sua queda. Com a prosperidade económica, Suharto enriqueceu pessoalmente, tendo criado um pequeno círculo de privilegiados através da implementação de monopólios estatais, subsídios e outros esquemas menos lícitos[2].

A invasão de Timor-Leste

Em 1975, na sequência da retirada de Portugal do Timor Português, a Fretilin tomou momentaneamente o poder e Suharto ordenou às suas tropas que invadissem o país. Em causa estavam elevados interesses económicos, nomeadamente o petróleo do Mar de Timor. Estima-se que 200 mil timorenses tenham perecido, cerca de um terço da população total[5]. Em 15 de julho de 1976 o antigo Timor Português tornou-se a 27.ª província indonésia, adoptando o nome de "Timor Timur". A situação só foi alterada em 1999, quando o seu sucessor, Baharuddin Jusuf Habibie, acordou a transferência da administração para as Nações Unidas e a realização de um referendo que acabou na proclamação da independência de Timor-Leste[5].

Morte

Após um período de internação que durou 23 dias o ex-ditador indonésio morreu no hospital Petarmina em Jacarta depois de uma coma causada por falência múltipla dos órgãos[6]. A rejeição a figura dele na cultura popular marcou a mídia internacional até o Século XXI, sendo que um livro de poemas criticando o regime foi um dos mais relevados na história mundial.[7]

Referências

  1. «Biography - Soeharto - Period 1966-1998» (em inglês). Consultado em 16 de maio de 2015 
  2. a b c «Mohamed Suharto». Infopédia. Consultado em 08 de junho de 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. Jon Halliday Jung Chang (2006). Mao - A História Desconhecida 1 ed. [S.l.: s.n.] 992 páginas. ISBN 8535908730 
  4. «A morte de um ex-ditador». Folha de Pernambuco. 29 de janeiro de 2000. Consultado em 19 de julho de 2009 
  5. a b c «Suharto - News» (em inglês). The New York Times - Topics. Consultado em 08 de junho de 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  6. «Suharto Dies at 86; Indonesian Dictator Brought Order and Bloodshed» (em inglês). The New York Times. Consultado em 08 de junho de 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. PETER DALE SCOTT : CRITICISM

Ligações Externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Suharto

Predefinição:Portal-Indonésia

Precedido por
Sukarno
Presidente da Indonésia
19671998
Sucedido por
Jusuf Habibie