Rio Casca (município): diferenças entre revisões
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Em 1858, o arraial de Conceição do Casca foi elevado à freguesia com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Casca. O município foi criado em 1911 e instalado um ano depois. |
Em 1858, o arraial de Conceição do Casca foi elevado à freguesia com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Casca. O município foi criado em 1911 e instalado um ano depois. |
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A vila foi fundada pelo [[Furriel|furriel]] Angelo Vieira de Souza. O município foi criado em 30 de agosto de 1911, através da lei 556. Os pioneiros habitantes chegaram à região no princípio do século XIX. Banhada pelo rio Casca, que nasce na serra das Aranhas e forma várias cachoeiras em seu percurso, tinha suas terras cobertas de floresta, onde havia em quantidade árvores como o jacarandá, peroba, braúna, cedro e jequitibás centenários. A extração de madeira se constituiu, no princípio, a principal atividade econômica, o que durou até a sua extinção. Em 1929, a cidade tinha uma população de 3.000 pessoas, iluminada com luz elétrica, sendo a [[Estrada de Ferro Leopoldina]] seu único acesso aos grandes centros, até o aparecimento das rodovias por volta de meados 1950. Atualmente o município tem |
A vila foi fundada pelo [[Furriel|furriel]] Angelo Vieira de Souza. O município foi criado em 30 de agosto de 1911, através da lei 556. Os pioneiros habitantes chegaram à região no princípio do século XIX. Banhada pelo rio Casca, que nasce na serra das Aranhas e forma várias cachoeiras em seu percurso, tinha suas terras cobertas de floresta, onde havia em quantidade árvores como o jacarandá, peroba, braúna, cedro e jequitibás centenários. A extração de madeira se constituiu, no princípio, a principal atividade econômica, o que durou até a sua extinção. Em 1929, a cidade tinha uma população de 3.000 pessoas, iluminada com luz elétrica, sendo a [[Estrada de Ferro Leopoldina]] seu único acesso aos grandes centros, até o aparecimento das rodovias por volta de meados 1950. Atualmente o município tem como fonte econômica, a suinocultura, produzindo também , feijão, milho e cana, além de avicultura e pequenas indústrias de transformação. Sua população é de 14.198 pessoas segundo o Censo IBGE/2010. |
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== Geografia == |
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Revisão das 00h45min de 6 de julho de 2017
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Município do Brasil | |||
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Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | riocasquense | ||
Localização | |||
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Localização de Rio Casca no Brasil | |||
Mapa de Rio Casca | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Minas Gerais | ||
Municípios limítrofes | São Pedro dos Ferros, São José do Goiabal, Sem-Peixe, Urucânia, Piedade de Ponte Nova, Santa Cruz do Escalvado, Abre Campo, Santo Antônio do Grama e São Domingos do Prata. | ||
Distância até a capital | 192 km | ||
História | |||
Fundação | 1 de junho de 1912 (112 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Adriano Alvarenga (2017–2020) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 384,174 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[2]) | 14 198 hab. | ||
Densidade | 37 hab./km² | ||
Clima | tropical de altitude (Cwa) | ||
Altitude | 333,87 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,712 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 121 550,904 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 8 187,45 |
Rio Casca é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
História
Em 1826, Francisco Ferreira Maciel Laia, aventureiro em busca de terras, embrenha-se pela densa mata as margens do rio Casca. Dessa maneira, apossou-se de enorme área, onde hoje se localiza a fazenda de Fidelidade. Em 1836, a fazenda foi vendida a Ângelo Vieira de Souza e, naquele mesmo ano, o povoado se iniciou em seus terrenos.
Em 1858, o arraial de Conceição do Casca foi elevado à freguesia com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Casca. O município foi criado em 1911 e instalado um ano depois.
A vila foi fundada pelo furriel Angelo Vieira de Souza. O município foi criado em 30 de agosto de 1911, através da lei 556. Os pioneiros habitantes chegaram à região no princípio do século XIX. Banhada pelo rio Casca, que nasce na serra das Aranhas e forma várias cachoeiras em seu percurso, tinha suas terras cobertas de floresta, onde havia em quantidade árvores como o jacarandá, peroba, braúna, cedro e jequitibás centenários. A extração de madeira se constituiu, no princípio, a principal atividade econômica, o que durou até a sua extinção. Em 1929, a cidade tinha uma população de 3.000 pessoas, iluminada com luz elétrica, sendo a Estrada de Ferro Leopoldina seu único acesso aos grandes centros, até o aparecimento das rodovias por volta de meados 1950. Atualmente o município tem como fonte econômica, a suinocultura, produzindo também , feijão, milho e cana, além de avicultura e pequenas indústrias de transformação. Sua população é de 14.198 pessoas segundo o Censo IBGE/2010.
Geografia
O município de Rio Casca é caracterizado, geomorfologicamente, como mares de morros, sendo estes plano-ondulados. A vegetação é gramínea em sua área circunvizinha.
O clima é do tipo Cwa - clima mesotérmico com chuvas concentradas no verão e invernos secos. Sofre o efeito de continentalidade, conferindo-lhe temperaturas mais altas que a costa que sofre o efeito de maritimidade. Ocupação desordenada e inadequada das margens do rio que corta a cidade, permite extravasamento de seu leito natural gerando enchentes nos períodos chuvosos que se caracterizam por alta pluviosidade. O relevo acentuado permite concentração dos volumes de precipitação, resultando em aumento do volume das águas fluviais.
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010