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Onete, nos palcos é acompanhado pela sua banda capitaneada pelo guitarrista e pesquisador musical Pio Lobato, com Vovô na bateria, JP Cavalcante na percussão amazônica, Breno Oliveira no contra baixo e Daniel Serrão no teclado e sax.
Onete, nos palcos é acompanhado pela sua banda capitaneada pelo guitarrista e pesquisador musical Pio Lobato, com Vovô na bateria, JP Cavalcante na percussão amazônica, Breno Oliveira no contra baixo e Daniel Serrão no teclado e sax.


Dona Onete tem mais de 2 Milhões de visualizações na internet com o clipe "No Meio do Pitiú ".
Dona Onete tem mais de 2 Milhões e meio de visualizações na internet com o clipe "No Meio do Pitiú ".


== Discografia ==
== Discografia ==

Revisão das 23h36min de 15 de agosto de 2017

Dona Onete
Dona Onete
Informação geral
Nome completo Ionete da Silveira Gama
Nascimento 1939 (85 anos)
Origem Cachoeira do Arari, Pará Pará
Nacionalidade brasileira
Gênero(s) Carimbó
Ocupação(ões) Cantora, compositora, poetista

Dona Onete, nome artístico de Ionete da Silveira Gama, (Cachoeira do Arari, 1938) é uma cantora, compositora e poetisa brasileira.

Nascida no interior do estado do Pará, morou em Belém, onde passou sua infância, e depois em Igarapé-Miri. Foi Secretária de Cultura e Professora de História e Estudos Paraenses. Ela fundou e também organizou grupos de danças folclóricas e agremiações carnavalescas.[1]

Dona Onete é considerada a "Diva do carimbó chamegado".[2]

Do Anonimato à Fama

Dona Onete é a mais nova grande revelação da musica paraense, mas todo esse talento demorou quase uma vida para se mostrar. Foi Professora de História durante 25 anos, Secretaria de Cultura e Fundadora de grupos de dança e música regional como o “Canarana”, no pequeno município de Igarapé-Miri no Pará, e seu verdadeiro sonho era viver de musica. Depois de aposentada aos 62 anos de idade, Dona Onete, um dia estava em casa, tranquila, cantando sozinha, enquanto um grupo de Carimbó (Ritmo típico da cultura paraense) estava ensaiando do outro lado da rua e então ouviram-a cantando, mas quando chegaram em sua casa, se decepcionaram por causa de sua idade avançada. Dois dias depois do ocorrido um outro grupo viera perguntar à cantora (ainda anônima) se gostaria de ser uma das vocalistas da equipe.

Participou de importantes grupos folclóricos como o “Raízes do Cafezal”e do grupo pop com raízes regionais “Coletivo Radio Cipó” e no cinema interpretou uma cantadora de carimbó no filme “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, estrelado por Camila Pitanga.

Dona Onete é uma das estrelas da série de espetáculos “Terruá Pará”, promovidos pelo governo do estado, contando com expoentes de todas as vertentes da música local.

Em 2012 Dona Onete grava e lança seu primeiro CD, “FEITIÇO CABOCLO”, produzido pelo músico Marco André, contando com algumas pérolas de seu inventive e divertido repertório, com muita pimento e malícia, como a música título e mais “Jamburana”, “Moreno Morenado” e “Proposta Indecente”.

Esse foi o começo de tudo e 9 anos depois Dona Onete lançou seu primeiro CD solo, "Feitiço Caboclo" e ganhou o mundo com a disseminação do conteúdo do CD pela internet.

Dona de uma voz rouca e grande sensualidade, essa senhora de 77 anos, é a musa da nova geração da música paraense. Ela inventou o "carimbó chamegado”, que segundo ela tem o balanço do carimbó, mas “com um toque de pimenta”. “A música do Pará é muito cheia de mistura, então comecei a fazer essas músicas, que falavam de amor, num ritmo mais lento e muito sensual, e assim nasceu esse carimbo chamegado”, diz Onete, que tem canções gravadas por Gaby Amarantos, Aíla, entre outros artistas, e que agora está levando ela mesma o ritmo para todo o Brasil.

Atualmente, ela segue compondo (tem mais de 300 composições) de maioria boleros e tantas outras no gênero “carimbo chamegado”.

Logo produtoras estrangeiras começaram a se interessar pela cantora, em países como: Portugal, França e Inglaterra.

No ano de 2016, Dona Onete lança seu segundo álbum com músicas inéditas, BANZEIRO com previsão de lançamento de seu primeiro DVD ao vivo, ao fim deste ano. Este novo trabalho autoral traz um repertório inspirado no passado histórico-cultural da artista, relembrando as canções do rádio de outrora, e contando um pouco da história dos negros escravos que foram trabalhar nas lavouras de cana do Pará e trouxeram sua rica cultura de dança e ritmo que, mais tarde uniram-se aos caboclos que lá já estavam, criando um ritmo denominado Bangüê. As rodas e festas eram animadas com músicos tocando pau e corda (violas e percussões artesanais) e danças africanas típicas.

Em 2016, Dona Onete fez sua primeira turnê nos Estados Unidos, totalizando cinco shows e o ultimo deles em Nova Iorque com presença ilustre de David Byrne e Caetano Veloso.

Suas música “Boto Namorador” é destaque na novela das 9 da Rede Globo, “A Força do Querer”. Além dela “Jamburana” e “Feitiço Caboclo” já integraram novelas de sucesso também da Tv Globo, além de várias participações suas em programas da emissora e outras tvs do Brasil e exterior, como especiais para rádios europeias (incluindo dois shows na BBC de Londres).

Em julho de 2017 Dona Onete foi capa da maior revista de world music no mundo, a Songlines, e fez sua quarta turnê na Europa passando por grandes festivais como Rudolstadt Festival na Alemanha, Zwarte Cross na Holanda, WorldWide Festival em Sète - França (do renomado DJ e produtor Gilles Peterson).

Nos meses de junho/julho foi a única artista brasileira a integrar o World Music Charts Europe Top 20 com a faixa “Banzeiro”: http://www.wmce.de/

Foi indicada no Prêmio da Música Brasileira 2017 como Melhor Cantora Regional. Seu clipe “No Meio do Pitiú” já atingiu a marca de mais de 2 milhões de views no Youtube. (link abaixo)

Onete, nos palcos é acompanhado pela sua banda capitaneada pelo guitarrista e pesquisador musical Pio Lobato, com Vovô na bateria, JP Cavalcante na percussão amazônica, Breno Oliveira no contra baixo e Daniel Serrão no teclado e sax.

Dona Onete tem mais de 2 Milhões e meio de visualizações na internet com o clipe "No Meio do Pitiú ".

Discografia

  • Feitiço Caboclo (2012)[3]
  • Banzeiro (2016)[4]

Referências

  1. «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 27 de março de 2014 
  2. «Dona Onete lança biografia no Centur, em Belém». G1Globo. Consultado em 27 de março de 2014 
  3. Lauro Lisboa Garcia (25 de agosto de 2012). «Estrela de Belém aos 73 anos, Dona Onete lança primeiro CD». estadão.com.br. Consultado em 27 de março de 2014 
  4. «BAIXE E OUÇA "BANZEIRO" DA DONA ONETE». Consultado em 25 de junho de 2016 
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