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Elefante-da-savana: diferenças entre revisões

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Um elefante da savana adulto não possui predadores naturais, além do ser humano, sobre tudo devido ao seu grande tamanho, mas os filhotes, especialmente os recém-nascidos são vulneráveis a ataques de [[Leão|leões]], [[Crocodilo|crocodilos]] e mais raramente de [[Leopardo|leopardos]] e [[Hiena-malhada|hienas]]. Alguns bandos de leões podem predar tanto bebês quanto jovens, especialmente nos meses de seca, alguns bandos no Parque nacional d Chobe, em [[Botswana|Botsuana]], mostraram preferencia por filhotes de elefantes, e foram responsáveis por até 23% das mortes de crias de elefantes. A predação, bem como a seca, contribuem significativamente para a mortalidade infantil da espécie.
Um elefante da savana adulto não possui predadores naturais, além do ser humano, sobre tudo devido ao seu grande tamanho, mas os filhotes, especialmente os recém-nascidos são vulneráveis a ataques de [[Leão|leões]], [[Crocodilo|crocodilos]] e mais raramente de [[Leopardo|leopardos]] e [[Hiena-malhada|hienas]]. Alguns bandos de leões podem predar tanto bebês quanto jovens, especialmente nos meses de seca, alguns bandos no Parque nacional d Chobe, em [[Botswana|Botsuana]], mostraram preferencia por filhotes de elefantes, e foram responsáveis por até 23% das mortes de crias de elefantes. A predação, bem como a seca, contribuem significativamente para a mortalidade infantil da espécie.


Os seres humanos são os principais predadores dos elefantes, sendo caçados por causa de sua carne, pele, ossos e suas presas de [[marfim]]. A caça por esporte aumentou nos séculos XIX e XX, quando o turismo e as plantações atrairão cada vez mais os caçadores esportivos. Em 1989, a caça do elefante para comércio de marfim foi proibida, depois que a população de elefantes caiu de vários milhões no inicio do século 20 para menos de 700 mil, a caça por esporte permanece até hoje, sendo uma das maiores se não a maior ameaça que a espécie enfrenta atualmente
Os seres humanos são os principais predadores dos elefantes, sendo caçados por causa de sua carne, pele, ossos e suas presas de [[marfim]]. A caça por esporte aumentou nos séculos XIX e XX, quando o turismo e as plantações atraíram cada vez mais os caçadores esportivos. Em 1989, a caça do elefante para comércio de marfim foi proibida, depois que a população de elefantes caiu de vários milhões no inicio do século 20 para menos de 700 mil, a caça por esporte permanece até hoje, sendo uma das maiores se não a maior ameaça que a espécie enfrenta atualmente.


Em algumas áreas, o elefante é abundante o suficiente para ser considerado uma praga agrícola, capaz de destruir uma colheita de agricultores pequenos em questão de minutos, isso leva os agricultores a matar os elefantes para proteger as suas fazendas.
Em algumas áreas, o elefante é abundante o suficiente para ser considerado uma praga agrícola, capaz de destruir uma colheita de agricultores pequenos em questão de minutos, isso leva os agricultores a matar os elefantes para proteger as suas fazendas.

Revisão das 22h55min de 24 de agosto de 2017

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLoxodonta africana

Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Família: Elephantidae
Género: Loxodonta
Espécie: Loxodonta africana
Nome binomial
Loxodonta africana
(Blumenbach, 1797)
Distribuição geográfica

O elefante-da-savana (Loxodonta africana) é a maior das duas espécies de elefante-africano. Tanto ele quanto o elefante-da-floresta têm sido geralmente classificados como uma única espécie, conhecida simplesmente como o elefante-africano. Algumas autoridades consideram ainda que as evidências atualmente disponíveis são insuficientes para dividir o elefante-africano em duas espécies.

Descrição

O elefante-da-savana é a maior espécie de elefante-africano, bem como o maior e mais pesado animal terrestre vivo, atingindo de 6 a 7,3 metros de comprimento e 3,2 a 4 metros de altura na cabeça, e pesando de 6 a 10,4 toneladas. Em média um macho de elefante africano da savana tem 3,2 m de altura no ombro e 6 toneladas enquanto que as fêmeas, relativamente menores, tem 2,6 m de altura no ombro e 3 toneladas.

O maior elefante já registrado, baleado em Angola, em 1965, pesava 12.274 kg (12 toneladas e 274 quilos), em pé tinha 4,2 metros de altura. O corpo dele está montado na rotunda do Museu Nacional de História Natural, em Washington, D.C. O elefante-da-savana normalmente se move a uma velocidade de 10 km/h, mas pode atingir velocidade máxima de 40 km/h quando assustado ou chateado.

Os traços mais característicos dos elefantes africanos são as suas grandes orelhas, que usam para irradiar o calor e sua tromba, que é na verdade a fusão do nariz com o lábio superior, e possui duas extensões opostas, ou "dedos" no final, (diferente do elefante asiático, que só tem uma). A tromba é usada principalmente para a comunicação e manipulação de objetos e alimentos. Os elefantes africanos também possuem grande presas feitas de marfim, que na verdade são grandes incisivos modificados que crescem ao longo de toda a vida do elefante, elas estão presentes tanto em machos quanto em fêmeas, e são usados principalmente em lutas, na alimentação entre outras funções.

Dieta e Alimentação

Um elefante da savana macho adulto pastando

O elefante da savana é herbívoro, sua dieta varia de acordo com o seu habitat. Elefantes que vivem em florestas, desertos parciais e pastagens comem diferentes proporções de gramíneas, ervas, plantas aquáticas, folhas de arvores e arbustos. Para poder moer as plantas que consome, o elefante da savana tem quatro grandes molares, cada um destes com 10 cm de largura e 30 cm de comprimento.

Ao longo do tempo esses molares vão se desgastando, e novos então crescem para substitui-los á medida que o elefante envelhece. Por volta dos 15 anos, os dentes de leite são substituídos por novos que duram até os 30 anos, e depois por outro conjunto que se desgasta após os 40 anos, sendo o ultimo conjunto de dentes que duram até a idade de 60-70 anos. Não muito mais tarde, o animal acaba morrendo de fome por não conseguir se alimentar mais corretamente, em cativeiro os elefantes podem viver por até 80 anos.

Para poder suprir suas necessidades dietéticas um elefante da savana precisa ingerir em média cerca de 225 kg de matéria vegetal por dia, que é defecada sem ser completamente digerida. Isso, combinado com as longas distancias que podem cobrir em busca de alimento, contribui para a dispersão de muitas sementes de plantas que germinam no meio de um montículo de fezes preenchido com nutrientes. Os elefantes destroem todo o tipo de plantas e derrubam as árvores com as presas quando não conseguem alcançar as folhas verdes do topo, eles também bebem grandes quantidades de água, mais de 190 litros por dia.

Comportamento social e reprodução

Ritual de acasalamento no Addo Elephant Park, África do sul

Os machos adultos geralmente vivem sozinhos, porém as fêmeas frequentemente vivem em grupos matriarcais liderados por uma fêmea dominante, geralmente a mais velha, esses grupos são compostos por fêmeas relacionadas, seus filhotes e alguns jovens, frequentemente estes rebanhos possuem macho jovens, porem estes abandonam a família quando chegam a adolescência, e passam a formar pequenos grupos de solteiros com outros elefantes machos da mesma idade. Mais tarde, eles levaram uma vida solitária, se aproximado das fêmeas apenas na época de reprodução. No entanto, os elefantes não ficam longe de suas famílias e reconhecem-nas quando se reencontram, em raras ocasiões grupos de fêmeas podem se juntar, atingindo assim até uma centena de indivíduos.

mãe elefante e seu filhote juvenil

A matriarca disside a rota a ser tomada e mostra aos outros membros do grupo todas as fontes de água que ela conhece, que os indivíduos memorizam para o futuro. As relações entre os membro da família são muito fortes, quando uma fêmea da a luz, o resto do grupo formam uma roda ao redor dela para demostrar aponho, até mesmo quando um elefante morre, o resto do rebanho permanece perto do cadáver por um tempo. Os famosos cemitérios de elefantes são falsos, mas esses animais reconhecem uma carcaça de sua espécie quando as encontram durante suas viagens, e mesmo que seja de um estranho, eles formam um circulo ao redor dela e tocam os ossos com a tromba.

O acasalamento ocorre quando a fêmea se torna receptiva, um evento que pode ocorrer a qualquer momento do ano. Quando ela está pronta, começa a emitir infrações para atrair os machos, ás vezes a quilômetros de distancia. Os machos adultos começam a chegar perto do grupo nos próximos dias e começam a lutar pelo direito de acasalar, com essa lutas podendo resultar em ferimento e até a morte, a fêmea demostra aceitação ao vencedor esfregando seu corpo conta o dele, eles acasalam e então após o termino da cópula, cada um segue o seu caminho. Após uma gestação de 22 meses, a mais longa entre os mamíferos, a fêmea da a luz á um único filhote, que nasce pesando 90 kg e com 90 cm de altura no ombro. O filhote pode se alimentar do leite materno até os 5 anos de idade, mais já pode consumir alimentos sólidos com 6 meses de idade. Apenas alguns dias após o nascimento, o filhote já é capaz de acompanhar o grupo em seus deslocamentos.

um macho velho no Parque nacional Kruger, África do sul

Como todas as espécies de elefantes, os elefantes da savana machos passam por um processo de extrema agressividade conhecido como "musth" que é caracterizado pelo aumento exponencial de testosterona, um elefante macho no musth é capaz de atacar qualquer coisa que entre em seu caminho, incluindo membros da própria família, humanos e outros animais passivos como girafas e rinocerontes. Em determinada ocasião, um elefante macho jovem no musth foi registrado atacando e matando um rinoceronte.

Predadores e ameaças

Um elefante da savana adulto não possui predadores naturais, além do ser humano, sobre tudo devido ao seu grande tamanho, mas os filhotes, especialmente os recém-nascidos são vulneráveis a ataques de leões, crocodilos e mais raramente de leopardos e hienas. Alguns bandos de leões podem predar tanto bebês quanto jovens, especialmente nos meses de seca, alguns bandos no Parque nacional d Chobe, em Botsuana, mostraram preferencia por filhotes de elefantes, e foram responsáveis por até 23% das mortes de crias de elefantes. A predação, bem como a seca, contribuem significativamente para a mortalidade infantil da espécie.

Os seres humanos são os principais predadores dos elefantes, sendo caçados por causa de sua carne, pele, ossos e suas presas de marfim. A caça por esporte aumentou nos séculos XIX e XX, quando o turismo e as plantações atraíram cada vez mais os caçadores esportivos. Em 1989, a caça do elefante para comércio de marfim foi proibida, depois que a população de elefantes caiu de vários milhões no inicio do século 20 para menos de 700 mil, a caça por esporte permanece até hoje, sendo uma das maiores se não a maior ameaça que a espécie enfrenta atualmente.

Em algumas áreas, o elefante é abundante o suficiente para ser considerado uma praga agrícola, capaz de destruir uma colheita de agricultores pequenos em questão de minutos, isso leva os agricultores a matar os elefantes para proteger as suas fazendas.

Conservação

Embora a espécie seja classificada como vulnerável pela União Internacional Para a conservação da Natureza, as condições variam de acordo com a região entre leste e a Africa austral, acredita-se que as populações da africa austral cresçam cerca de 4% a cada ano, enquanto que de outras partes da africa elas estão diminuindo. Restam pouco mais de 400 mil elefantes atualmente no mundo.