Arroio do Sal: diferenças entre revisões
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* Criatório conservacionista |
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* Dunas de sambaquis |
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* Catar maçambique com o garrão |
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== Carnaval de Rua == |
== Carnaval de Rua == |
Revisão das 10h53min de 20 de setembro de 2017
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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[[1]] | |||
Gentílico | arroio-salense[1] | ||
Localização | |||
![]() | |||
Localização de Arroio do Sal no Brasil | |||
Mapa de Arroio do Sal | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio Grande do Sul | ||
Municípios limítrofes | Torres, Terra de Areia, Capão da Canoa, Lagoa Itapeva | ||
Distância até a capital | 175 km | ||
História | |||
Fundação | 25 de abril de 1988 (36 anos)[1] | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Affonso Flavio Angst (PMDB, 2017–2020) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 120,939 km² | ||
População total (est. IBGE/2016[3]) | 8 921 hab. | ||
Densidade | 73,8 hab./km² | ||
Clima | Subtropical | ||
Altitude | 6 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | 95585-000 | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [4]) | 0,813 — muito alto | ||
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 74 671,635 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 10 503,82 | ||
Sítio | http://arroiodosal.rs.gov.br (Prefeitura) http://www.camaraarroiodosal.rs.gov.br (Câmara) |
Arroio do Sal é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, localizado junto ao Oceano Atlântico, fazendo parte do litoral norte do estado.
História
O município emancipou-se de Torres em 22 de abril de 1988.[1]
No início do Século XVII, navegantes espanhóis e portugueses deram início à exploração do Rio Grande do Sul e encontraram três principais grupos indígenas: Tupi-Guarani, Jês ou Tapuias e Pampeanos. Os Carijós, que habitavam os litorais gaúcho e catarinense, integravam o Tupi-Guarani. A presença deles em Arroio do Sal é comprovada através de evidências arqueológicas como cacos de cerâmicas e sambaquis.
Vale ressaltar que todo o Litoral Norte do Estado fez parte de sesmarias, ou seja, lotes de terras incultas ou abandonadas, que os reis cediam a quem se dispusesse a cultivá-las. Ao longo do tempo, elas foram compradas e vendidas até a área ser dividida em três latifúndios: o do norte recebeu o nome de Sítio Itapeva, o do centro de Estância do Meio e o do Sul de Sítio do Inácio.
Essas sesmarias, somada a mais uma doada em Torres, formaram quase 70 municípios ao longo dos séculos XIX e XX. A primeira região habitada de Arroio do Sal foi a Estância do Meio, que era subdividido em: Raizeira, Estância do Meio, Três Arroios e Figueiras. Tanto que, de acordo com o Mapa Estatístico das Propriedades do RS de 1846, a Estância do Meio contava com 17 propriedades.
Essas comunidades viviam do cultivo agrícola, do gado e da pesca realizada na Lagoa Itapeva, que geralmente era feita nas épocas de enchente e à noite. Até meados de 1920 os habitantes de Estância do Meio não tinham o costume de ir até o mar. À distância, de cerca de seis quilômetros, e as dificuldades eram grandes. O trecho era compreendido de matos, imensas dunas, inúmeros arroios e terrenos alagadiços.
Quando um morador se aventurou a chegar até a beira-mar, descobriu que lá havia peixe em abundância e com diversidade, além do marisco. Assim, a notícia se espalhou e outros moradores também passaram a fazer o trajeto e com mais freqüência. Só que a ida e volta demandava muito tempo, tornando-se mais fácil acampar no local, então, os moradores de Estância do Meio passaram a construir cabanas onde ficavam por até 15 dias.
Por volta de 1939 e 1940, com o andamento da II Guerra Mundial o sal ficou escasso e alguns habitantes da Costa da Lagoa, se deslocavam até às margens do arroio, junto à figueira, para fabricar sal, retirando água do mar, em quantidade suficiente para suas necessidades. Por volta de 1939, um tropeiro vindo de Santa Catarina construiu uma moradia bem próxima aos cômoros, tornando-se o primeiro morador efetivo de Arroio do Sal.
Geografia
Localiza-se a uma latitude de 29º33'05" sul e a uma longitude de 49º53'20" oeste, estando a uma altitude de 6 metros. Sua população fixa foi estimada em 2016 em 8.921 habitantes. A população temporária na alta estação de veraneio alcança cerca de 100.000 habitantes. Possui uma área de 111,0 km².
Localizado a cerca de 30 km ao sul de Torres e 30 km ao norte de Capão da Canoa, o balneário está aproximadamente na metade do litoral norte do estado, distando 175 km de Porto Alegre, com a qual se conecta pelas estradas BR 101 e BR 290. O município é servido ainda pela RS-389, a Estrada do Mar, que liga Arroio do Sal a Torres, Capão da Canoa e Osório.
Nos seus 27 quilômetros de costa com o oceano Atlântico, Arroio do Sal abriga 60 balneários, entre eles a sede Arroio do Sal, Areias Brancas, Praia Pérola, ao lado, Bom Jesus, Figueirinha, Rondinha, São Pedro e Balneário Atlântico.
Turismo e lazer
Além das 48 praias, o município oferece diversos esportes marítimos e da areia, como vela, pesca, surf, jetski, windsurf, paddle e futebol, entre muitas outras modalidades.
Para o lazer, o município oferece atrações naturais e construídas como:
- Parque Natural Municipal Tupancy
- Lagoa Itapeva
- Lagoa do Remanso
- Lagoa do Banho
- Lagoa da Cavalhada
- Criatório conservacionista
- Dunas de sambaquis
- Catar maçambique com o garrão
O município também é conhecido pelo seu Carnaval de rua, que é considerado o maior e melhor do Litoral Norte Gaúcho.
Hoje o Carnaval de Arroio do Sal conta com 6 escolas e 2 blocos, além do tradicional Gaiola das Loucas, segundo o livro "Arroio do Sal, crônicas de uma cidade", as primeiras manifestações carnavalescas na praia aconteceram logo no início do século XIX, mas o mais antigo de que se tem conhecimento é o Cordão do Já te atendo, de 1946.
Nos anos 50 se iniciam os carnavais de salão da SAAS (Sociedade dos Amigos de Arroio do Sal), em 1974 começam os desfiles de rua na cidade, e em 1987 a SAAS assume o carnaval de rua, em 1990 a SAAS divide a realização do Carnaval com a Prefeitura Municipal e em 1991 o carnaval passa definitivamente as mãos da Prefeitura.
Entre as entidades mais antigas que ainda estão em atividade, listam se:
- CAMAS (Clube dos Amigos Malandros de Arroio do Sal) - 1978
- Gigantes da Orla - 1982
- Haja Saco - 1985
- Saímos Sem Querê - 1987
CARNAVAIS
ANO | CAMPEÃ | TEMA ENREDO |
---|---|---|
1987 | Gigantes da Orla | Mar |
1988 | Saímos Sem Querê | Tema Político |
1989 | Gigantes da Orla | |
1990 | Gigantes da Orla | Gigantes homenageia a colonização italiana |
1991 | Saímos Sem Querê | Espacial |
1992 | Saímos Sem Querê | Mulher |
1993 | Saímos Sem Querê | Magia do Sete |
1994 | Saímos Sem Querê | Mar |
1995 | Saímos Sem Querê | Paixão do Povo Brasileiro |
1996 | Gigantes da Orla | |
2003 | Gigantes da Orla | |
2004 | Haja Saco | Luau |
2005 | Saímos Sem Querê | Maracutaia |
2006 | Saímos Sem Querê | Vaidade |
2007 | CAMAS | Saravá quero sambar! |
2008 | CAMAS | Imigração Italiana |
2009 | CAMAS | Circo |
2010 | Saímos Sem Querê | Jogo |
2011 | Saímos Sem Querê | Isto ou Aquilo |
2012 | Saímos Sem Querê | Festas Populares |
2013 | Gigantes da Orla | A magia da pintura facial |
2014 | Camas | De Maria Fumaça o Camas sobe a serra e faz a festa |
2015 | Gigantes da Orla | Perfume cheiro de feitiço pelo ar |
2016 | Desfiles Participativos | |
2017 |
Ver também
- Lista de praias de Arroio do Sal
- Lista de praias do Rio Grande do Sul
- Lista de municípios do Rio Grande do Sul
- Lista de municípios do Rio Grande do Sul por população
- Lista de municípios do Rio Grande do Sul por data de criação
Referências
- ↑ a b c Histórico de Arroio do Sal no site do IBGE
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2014
- ↑ «Estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2016» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 22 de junho de 2017
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010