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O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como '''castanha-de-caju''', consumido assado e geralmente salgado.
O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como '''castanha-de-caju''', consumido assado e geralmente salgado.


A castanha-de-caju também pode ser usada verde nos pratos quentes - é o chamado [[maturi]]. Os indígenas preparam um [[vinho]], o [[mocororó]], que em [[Moçambique]] tem a fama de trazer de volta as lembranças perdidas.
A castanha-de-caju também pode ser usada verde nos pratos quentes - é o chamado [[maturi]]. Os indígenas preparam um [[vinho]], o [[mocororó]], que em [[Moçambique]] tem a fama de trazer de volta as lembranças perdidas.

De suas fibras ( resíduo ), misturadas com temperos, é feita a "carne de caju", rica em [[aminoácidos]] e [[vitaminas]].


No [[tronco]] do cajueiro há uma [[resina]] conhecida por [[goma arábica]], que tem função repelente de [[inseto]]s e é usada na preservação dos livros. Na [[seiva]] da [[casca]] há um corante indelével, que no saber popular é conhecido como um [[anticoncepcional]].
No [[tronco]] do cajueiro há uma [[resina]] conhecida por [[goma arábica]], que tem função repelente de [[inseto]]s e é usada na preservação dos livros. Na [[seiva]] da [[casca]] há um corante indelével, que no saber popular é conhecido como um [[anticoncepcional]].

Revisão das 17h56min de 20 de novembro de 2007

 Nota: Para outros significados, veja Caju (desambiguação).
Fruto com pseudofruto

O caju (do tupi-guarani acayu ou aca-iu, com o significado ano, uma vez que os indígenas contavam a idade a cada safra) é muitas vezes tido como o fruto do cajueiro (Anacardium occidentale) quando, na verdade, trata-se de um pseudofruto. O que entendemos popularmente como "caju" se constitui de duas partes: a fruta propriamente dita, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, pseudofruto geralmente confundido com o fruto Este constitui-se em um pedúnculo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho, geralmente carnoso, suculento e rico em vitamina C e ferro, comestível, de onde se preparam sucos, mel, doces, passas e cajuína, uma bebida sem álcool. Sendo seu cultivo bastante comum no nordeste brasileiro.

Castanha-de-caju

O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como castanha-de-caju, consumido assado e geralmente salgado.

A castanha-de-caju também pode ser usada verde nos pratos quentes - é o chamado maturi. Os indígenas preparam um vinho, o mocororó, que em Moçambique tem a fama de trazer de volta as lembranças perdidas.

De suas fibras ( resíduo ), misturadas com temperos, é feita a "carne de caju", rica em aminoácidos e vitaminas.

No tronco do cajueiro há uma resina conhecida por goma arábica, que tem função repelente de insetos e é usada na preservação dos livros. Na seiva da casca há um corante indelével, que no saber popular é conhecido como um anticoncepcional.

O cajueiro tem nas folhas uma resina tóxica à qual só os macacos são imunes. Graças à maior freqüência das chuvas na época dos frutos, as toxinas são eliminadas e outros animais podem então se alimentar deles.

A castanha possui uma casca dupla contendo a toxina uruxiol (também encontrada na hera venenosa), um alergênico que irrita a pele. Por isso a castanha deve ter sua casca removida através de um processo que causa dolorosas rachaduras nas mãos. As castanhas vendidas como "cruas" são previamente cozidas, mas não torradas.

Fruto nativo dos tabuleiros e dunas do Brasil, sempre vizinho ao mar, é de André Thevet, em 1558, a mais antiga descrição do fruto, comparado a um ovo de pata. Posteriormente, Maurício de Nassau protegeu os cajueiros por decreto, e fez o seu doce, em compotas, chegar às melhores mesas da Europa.