Shulamit Aloni: diferenças entre revisões

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Revisão das 18h03min de 7 de abril de 2008

Shulamit Aloni (nascida a 29 de Novembro de 1928 em Kfar Shmaryahu) é uma política, advogada, professora e ex-ministra de Israel.

Nascida com a apelido Adler, Shulamit é filha de judeus oriundos da Polónia, adeptos dos valores do sionismo trabalhista.

Durante a guerra que conduziu à independência de Israel (1948) Shulamit Aloni, enquanto membro da Palmach (unidade de elite integrada na força paramilitar Haganah) lutou em Jerusalém, onde foi feita prisioneira pelas forças militares jordanas na zona da Cidade Velha. Com o fim da guerra, inicia um trabalho junto de crianças refugiadas em Jaffa e ajuda a fundar uma escola para crianças imigradas em Ramla. Foi professora ao mesmo tempo que estudava na universidade, onde se qualificou como advogada. Casou com Reuven Aloni em 1952.

Em 1959 torna-se militante do partido Mapai. Trabalhou como advogada e locutora de um programa de rádio que abordava questões relacionadas com os direitos humanos e os direitos das mulheres, que esteve no ar entre 1961 e 1965. Neste ano foi eleita deputada para o Knesset (parlamento) pelo Partido Trabalhista.

Em 1973 fundou o Ratz (Movimento pelos Direitos Civis e pela Paz), do qual foi líder até 1996, ano em que se retirou da vida partidária. O partido conseguiu representação parlamentar em 1974, com três lugares no parlamento; opunha-se à ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e advogava a separação entre religião e Estado. Entre Junho e Outubro de 1974 foi ministra sem pasta no governo de Yitzhak Rabin, mas demitiu-se do cargo quando o Mafdal, um partido religioso, se uniu à coligação governamental.

Shulamit Aloni tornou-se conhecida pela suas campanhas contra a corrupção e a favor de uma Constituição escrita para o país. Em 1988 as relações homossexuais deixaram de ser criminalizadas pelo Código Penal israelita, em larga medida graças ao trabalho parlamentar desenvolvido por Shulamit.

Em 1991, o Ratz e os partidos Shinui e Mapam fundiram-se para criar o partido Meretz, que conseguiu doze lugares no Knesset em 1992. Shulamit Aloni foi nomeada Ministra da Educação e da Cultura no governo de Yitzhak Rabin; viria ainda a desempenhar funções como Ministra da Ciência e Tecnologia e Ministra das Artes.

Ao longo dos anos Shulamit adquiriu uma reputação pelo seu estilo mordaz, pelo seu ateísmo e pelas suas críticas em relação à forma como os governos de Israel actuaram no conflito com os palestinianos. No ano 2000 recebeu um prémio nacional pelas suas contribuições à sociedade israelita, o que gerou fortes críticas por parte dos sectores religiosos. É autora de várias obras na área do direitos civis e de uma autobiografia política, I Can Do No Other.

Em 2007 apoiou a candidatura da trabalhista Colette Avital à presidência de Israel, que foi conquistada por Shimon Peres.

Pertence ao Bat Shalom, um grupo de mulheres israelitas e palestinianas que lutam pela paz na região.

Referências

Ligações externas