Língua geral paulista: diferenças entre revisões
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Revisão das 22h21min de 18 de setembro de 2008
Língua Geral Paulista | |
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Nomes alternativos: | Tupi Austral, Língua Geral do Sul |
Falado em: | Brasil (extinto) |
Total de falantes nativos: | 0 |
Classificação lingüística: |
Proto-Tupi |
Estatuto oficial: | não tem |
Código de Línguas | |
ISO 639-1: | não tem |
ISO 639-2: | |
SIL: |
A língua geral paulista é uma língua crioula formada à época dos bandeirantes paulistas no Brasil Colônia.
Originária da língua dos índios tupinambás localizados nas regiões paulistas da Região do Alto Tietê e São Vicente, passou a ser falada pelos bandeirantes a partir do século XVII, disseminando-se rapidamente por boa parte do Brasil. Dessa forma, tal idioma tornou-se corrente em locais onde esses tupinambás jamais estiveram, influenciando o modo de falar dos brasileiros. No tempo colonial, tornou-se a língua mais falada na porção meridional Brasil, em muitos casos sendo necessário um intérprete entre a autoridade colonial portuguesa e o povo. Em fins do século XVIII, a coroa portuguesa, sob a gestão do marquês de Pombal, proibiu o seu uso, punindo severamente quem a utilizasse, impondo-se o idioma português.
Ver também
- Proto-tupi
- Língua tupi
- Nheengatu
- Dialeto caipira
- Dialeto paulistano
- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
- Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística (IPOL)
Fontes
Ligações externas
- Descrição no Ethnologue para o Nheengatu
- Nheengatu: léxico, textos, midia e outros links
- INPA - Núcleo de Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais
- "Uma breve história da língua tupi, a língua do tempo que o Brasil era canibal"
- "Nheengatu e dialeto caipira"
- Etnolinguistica.Org: lista de discussão sobre línguas indígenas sul-americanas