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[[Ficheiro:Giambologna raptodasabina.jpg|left|150x140px|Giambologna: ''O rapto da Sabina'', 1582. Florença.]]
[[Ficheiro:Gorecki cropped.png|left|150x140px|Górecki dirigindo a sua Sinfonia n.º 3.]]


A '''[[Sinfonia n.º 3 (Górecki)|Sinfonia n.º 3]], [[Opus (música)|Op]]. 36''', também conhecida como '''Sinfonia das canções tristes''', é uma [[sinfonia]] em três [[movimento (música)|movimentos]] composta pelo [[compositor]] [[Henryk Górecki]] em [[Katowice]], [[Polónia]], entre outubro e dezembro de 1976. Esta obra é representativa da transição do compositor de um estilo [[Consonância e dissonância|dissonante]] para outro mais [[tonalidade|tonal]]. A sinfonia foi escrita para [[orquestra]] e [[soprano]], e a solista canta um texto em [[língua polaca]], diferente em cada um dos três movimentos: no primeiro, um [[lamento]] dedicado à [[Maria (mãe de Jesus)|Virgem Maria]], escrito no [[século XV]]; no segundo, uma mensagem escrita na parede de uma [[Prisão|cela]] da [[Gestapo]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]]; e, no terceiro, uma [[Música folclórica|canção folclórica]] sobre uma mãe que procura o seu filho, assassinado durante a insurreição na [[Silésia]] em 1919. O tema central da sinfonia é, portanto, a [[Mãe|maternidade]] e a separação dos entes queridos por causa da [[guerra]].
'''[[Maneirismo]]''' foi um estilo e um [[movimento artístico]] que desenvolveu-se na [[Europa]] aproximadamente entre 1515 e 1600 como uma revisão dos [[Classicismo|valores clássicos]] e [[Naturalismo|naturalistas]] prestigiados pelo [[Humanismo]] [[renascimento|renascentista]] e cristalizados na [[Renascimento#Alta Renascença|Alta Renascença]]. O Maneirismo é mais estudado em suas manifestações na [[pintura]], [[escultura]] e [[arquitetura]] da [[Itália]], onde teve origem, mas teve impacto também sobre as outras [[artes]] e influenciou a [[cultura]] de praticamente todas as [[Europa|nações europeias]], deixando traços até nas suas [[História da colonização das Américas|colônias da América]] e no [[Oriente]]. Tem um perfil de difícil definição, mas em linhas gerais caracterizou-se pela deliberada sofisticação intelectualista, pela valorização da originalidade e das interpretações individuais, pelo dinamismo e complexidade de suas formas, e pelo artificialismo no tratamento dos seus temas, a fim de se conseguir maior [[emoção]], [[elegância]], [[poder]] ou [[tensão]]. É marcado pela [[contradição]] e o conflito e assumiu na vasta área em que se manifestou variadas feições.


Até 1992, Górecki só era conhecido entre entendidos, como um dos muitos compositores do chamado Renascimento musical polaco do pós-guerra. Finalmente, nesse ano, a empresa [[Elektra Records]] lançou uma gravação com o título ''Symphony No. 3'' (quinze anos depois da sua composição) que esteve entre as mais vendidas nas listas de [[música clássica]] do [[Reino Unido]] e [[Estados Unidos da América]].
A palavra deriva do termo [[Língua italiana|italiano]] ''maniera'', "maneira", indicando o estilo pessoal de determinado autor, e em sua origem no [[século XVI]] foi usada por [[Giorgio Vasari]] com conotações positivas, significando graça, leveza e sofisticação. [[Raffaello Borghini]] emprega o termo um pouco mais adiante para definir se um artista possui ou não um talento superior e original.


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Revisão das 21h23min de 9 de agosto de 2009


Górecki dirigindo a sua Sinfonia n.º 3.
Górecki dirigindo a sua Sinfonia n.º 3.

A Sinfonia n.º 3, Op. 36, também conhecida como Sinfonia das canções tristes, é uma sinfonia em três movimentos composta pelo compositor Henryk Górecki em Katowice, Polónia, entre outubro e dezembro de 1976. Esta obra é representativa da transição do compositor de um estilo dissonante para outro mais tonal. A sinfonia foi escrita para orquestra e soprano, e a solista canta um texto em língua polaca, diferente em cada um dos três movimentos: no primeiro, um lamento dedicado à Virgem Maria, escrito no século XV; no segundo, uma mensagem escrita na parede de uma cela da Gestapo durante a Segunda Guerra Mundial; e, no terceiro, uma canção folclórica sobre uma mãe que procura o seu filho, assassinado durante a insurreição na Silésia em 1919. O tema central da sinfonia é, portanto, a maternidade e a separação dos entes queridos por causa da guerra.

Até 1992, Górecki só era conhecido entre entendidos, como um dos muitos compositores do chamado Renascimento musical polaco do pós-guerra. Finalmente, nesse ano, a empresa Elektra Records lançou uma gravação com o título Symphony No. 3 (quinze anos depois da sua composição) que esteve entre as mais vendidas nas listas de música clássica do Reino Unido e Estados Unidos da América.