Niki Lauda: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m +tr
Linha 28: Linha 28:
[[sq:Niki Lauda]]
[[sq:Niki Lauda]]
[[sv:Niki Lauda]]
[[sv:Niki Lauda]]
[[tr:Niki Lauda]]

Revisão das 21h20min de 18 de março de 2006

Niki Lauda (Andreas Nikolaus Lauda, n. 22 de Fevereiro 1949) é um piloto de automóveis austríaco. Participou do Campeonato Mundial de Fórmula 1 entre 1971 e 1979, e entre 1982 e 1985, disputando 177 Grandes Prêmios, obtendo 25 vitórias, 24 pole positions e 24 melhores voltas, totalizando 419.5 pontos. Sagrou-se campeão mundial em 1975, 1977 e 1984. Pilotou para as equipes March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren.

Niki Lauda iniciou sua carreira no automobilismo em 1968, destacando-se na Fórmula 3 e na Fórmula 2 antes de ingressar na Fórmula 1, levando uma verba pessoal para a então pequena equipe March. Estreou no Grande Prêmio da Áustria, abandonando por problemas mecânicos. Manteve-se na categoria até o final de 1973 graças ao dinheiro da família, quando a Ferrari o contratou para ser seu piloto titular. Em 1974, pela escuderia italiana, venceu seu primeiro Grande Prêmio, em Jarama, na Espanha.

Em 1975, após 5 vitórias (4 das quais após largar em primeiro lugar), sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Manteve o ritmo competitivo em 1976, mas um acidente em Nurburgring (onde seu carro incendiou-se, e Lauda ficou preso nas ferragens por vários minutos) quase lhe tirou a vida. Um padre chegou a ser chamado ao hospital para lhe dar a extrema unção. Mas apesar de graves queimaduras, Lauda ainda voltaria a correr naquele ano, e só perderia o título mundial nas últimas corridas para o inglês James Hunt. Em 1977 obteve 3 vitórias e recuperou o título mundial.

Ao final daquele ano, abandonaria a Ferrari para juntar-se à Brabham-Alfa Romeo, dirigida por Bernie Ecclestone. A parceria lhe rendeu 2 vitórias e alguns pódios em 1978, mas a freqüência de quebras lhe deixou fora da disputa pelo título. Em 1979 marcou apenas 4 pontos. Os maus resultados fizeram Lauda direcionar suas atenções para a companhia aérea que acabara de fundar, e assim deixou a Fórmula 1.

Entretanto, Lauda recebeu convite da McLaren para voltar às pistas em 1982. Após apenas 2 corridas de adaptação, Lauda venceria pela McLaren em Long Beach (vencendo uma segunda prova, o Grande Prêmio da Inglaterra). 1983 foi um ano fraco para Lauda, que terminara o campeonato em décimo lugar na classificação geral. Em 1984 iniciou o ano desacreditado, e seu companheiro de equipe, Alain Prost, era o favorito ao título. Após 5 vitórias (contra 7 de Prost), Lauda seria campeão mundial pela terceira vez com apenas meio ponto de vantagem (Prost marcara apenas metade dos pontos - 4,5 - da vitória do Grande Prêmio de Mônaco, encerrado prematuramente por causa da chuva). Lauda defendeu o título em 1985, mas já sem motivação, obteve apenas 1 vitória, e abandonou 12 das 15 corridas do ano. Seu último Grande Prêmio foi o Grande Prêmio da Austrália, que abandonou após um acidente.

Lauda permaneceu muitos anos afastado da Fórmula 1, gerenciando sua empresa de aviação, retornando como consultor técnico extraordinário da Ferrari nos anos 90. Em 2001 foi contratado pela Jaguar para assumir as funções de diretor técnico, mas resultados inexpressivos o levaram à demissão em 2003.