Túlio Hostílio: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Comic History of Rome p 019 Combat between the Horatii and Curiatii.jpg|thumb|[[Charge]] retratando a luta entre os irmãos Horácios e Curíácios.]] |
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'''Túlio Hostílio''', em [[latim]] ''Tullus Hostilius'', foi o terceiro dos reis lendários de Roma, pertencente à [[gens Hostília]], compreendida as cem ''[[gens]]'' descritas por [[Tito Lívio]]. Foi o sucessor de [[Numa Pompílio]]. |
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As suas guerras com [[Alba Longa]], [[Fidene]] e [[Veio (Itália)|Veio]] indicam as primeiras conquistas de território [[Latinos|latino]] e o primeiro aumento dos domínios romanos fora dos muros de [[Roma]]. Foi durante seu reinado que ocorreram os combates entre [[horácios]] e [[curiácios]], os representantes de Roma e de Alba Longa. Diz-se que morreu atingido por um raio como punição por seu orgulho. |
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O [[Lista de reis de Roma|rei de Roma]] '''Túlio Hostílio''' ('''''Tullius Hostilius'''''), romano, era amante da guerra. |
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== Reinado == |
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Durante seu reinado, por questões de [[fronteira]] com os albalonguenses e de [[furto]] de [[gado]], declarou guerra à [[Alba Longa]]. O rei desta cidade, [[Gaio Cluílio]], morreu durante uma das batalhas, sendo substituído por [[Métio Fufétio]]. Este, tendo em vista eventual ataque [[etrusco]], que pegaria as duas cidades fragilizadas, propôs a Túlio Hostílio, em encontro entre os dois, que a questão se resolvesse da seguinte forma: cada cidade indicaria um trio de campeões, que lutariam entre si. A cidade cujo trio vencesse poderia subjugar a outra. Os romanos indicaram os irmãos Horácios e os albalonguenses, os irmãos Curiácios. Dois Horácios morreram, mas o terceiro massacrou os adversários. Roma foi, portanto, a vencedora. |
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Túlio Hostílio é considerado uma duplicação de [[Rômulo]]. Ambos foram eleitos entre pastores, continuaram a guerra contra [[Fidene]] e [[Veio (Itália)|Veio]], aumentaram o número de cidadãos, organizaram o exército e desapareceram da terra durante uma tempestade. |
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==Guerra e destruição== |
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===Destruição de Alba Longa=== |
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O principal evento de seu reinado é a destruição de [[Alba Longa]], que pode ser considerada um fato histórico. |
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Túlio Hostílio foi escolhido pelos senadores porque era romano e porque seu avô Osto Hostílio havia combatido com [[Rômulo]] contra os [[sabinos]]. |
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Segundo a tradição, as relações amigáveis entre romanos e a população de Alba Longa, nas colinas vizinhas a Roma, tinham terminado e havia controvérsias porque as pessoas havia começado a fazer incursões nos campos e hortas uns dos outros, roubando-se reciprocamente colheitas e animais. A resposta do rei romano às reclamações de Alba Longa foi que o início do litígio deu-se por culpa deles. |
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Os exércitos de ambas cidades se prepararam para combater, mas a batalha foi resolvida pela luta entre Horácios, três irmãos romanos, e Curiácios, três irmãos de Alba. Alba Longa foi derrotada e submetida ao [[Estado]] romano. Quando ALba Longa recusou-se a ajudar Roma em um conflito posterior, os chefes foram desmembrados com carroças lançadas em direções opostas. Depois a cidade foi destruída e os habitantes transferidos ao monte [[Celio]]. |
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===Guerra contra os sabinos=== |
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[[Ficheiro:La Victoire de Tullus Hostilius sur les forces de Veies et de Fidena.jpg|thumb|right|150px|Túlio Hostílio derrota [[Veio (Itália)|Veio]] em batalha, afresco]] |
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Tulio Hostílio empenhou-se também em uma guerra contra os [[sabinos]]. Foi durante seu reinado que foi construída a [[Curia Hostilia]], que tornou-se o lugar de reunião dos senadores, que até então se reuniam ao ar livre, na área do Fórum que em seguida seria utilizada para os comícios. |
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==Morte e sepultura== |
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A lenda diz que Túlio era muito ocupado com uma guerra após a outra que havia descuidado dos serviços às divindades. Uma peste terrível abateu-se sobre Roma. Também Túlio foi atingido. Então ele rezou a [[Júpiter (mitologia)|Júpiter]] para ter seu favor e sua ajuda. A resposta do deus foi um raio que veio do céu, queimou o rei e reduziu sua casa a cinzas. |
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Isto foi visto pelos romanos como uma indicação de eque deviam escolher melhor o novo rei, um rei que seguisse o exemplo pacífico de [[Numa Pompílio]] e então escolheram [[Anco Márcio]], neto de Numa Pomílio. |
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[[Dionísio de Halicarnasso]], em [[Antiguidades romanas]], em vez disso, conta outra possível morte de Túlio Hostílio: Anco Márcio, antes a serviço de Túlio Hostílio, sonhava tornar-se rei e com alguns comparsas o matou e depois contou ao povo na casa Hostília a história do raio e no início não teve crédito. Mas sublinhando que a historiografia elogia Anco Márcio como rei bom e pacífico (em contraste com a tradição que o considerava assassino e sedento de poder para obter a posição de rei) por isso mantém como possível a versão de um raio que tenha atingido a casa de Túlio Hostílio. |
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Após algum tempo de paz, Métio Fufétio traiu o acordo de paz, e a cidade de Alba Longa foi, então, arrasada pelos romanos. Como os cidadãos de Alba eram irmãos dos romanos, foram incorporados por Roma, integrando o patriciado. O irmão Horácio vencedor se chamava Públio. Quando estava sendo levado em parada de vitória, sua irmã reconheceu o manto que havia tecido para seu amado, um dos Curiácios, nas mãos de Públio. Começou a chorar e clamar por seu nome. Públio, enfurecido, desferiu-lhe um golpe de [[espada]] no coração, matando-a. Apesar de ser herói da pátria, foi levado a julgamento, perante os [[duúnviros]], a quem competia julgar crimes de traição. Foi condenado. Seu pai apelou aos [[assembleias romanas|comícios]], revertendo a sentença. A [[pena de morte]] foi substituída pela exigência de que o pai, enquanto ''[[pater familias]]'', realizasse alguns rituais expiatórios. Essas e outras narrativas encontram-se em [[Tito Lívio]], [[historiador]] romano, que viveu no [[século I a.C.]] ([[64 a.C.]] a [[17]] d.C). |
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Revisão das 17h16min de 9 de maio de 2010
Túlio Hostílio | |
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Rei de Roma | |
Túlio Hostílio | |
Reinado | 673 a.C. - 641 a.C. |
Antecessor(a) | Numa Pompílio |
Sucessor(a) | Anco Márcio |
Nascimento | 641 a.C. |
Túlio Hostílio, em latim Tullus Hostilius, foi o terceiro dos reis lendários de Roma, pertencente à gens Hostília, compreendida as cem gens descritas por Tito Lívio. Foi o sucessor de Numa Pompílio.
As suas guerras com Alba Longa, Fidene e Veio indicam as primeiras conquistas de território latino e o primeiro aumento dos domínios romanos fora dos muros de Roma. Foi durante seu reinado que ocorreram os combates entre horácios e curiácios, os representantes de Roma e de Alba Longa. Diz-se que morreu atingido por um raio como punição por seu orgulho.
Reinado
Túlio Hostílio é considerado uma duplicação de Rômulo. Ambos foram eleitos entre pastores, continuaram a guerra contra Fidene e Veio, aumentaram o número de cidadãos, organizaram o exército e desapareceram da terra durante uma tempestade.
Guerra e destruição
Destruição de Alba Longa
O principal evento de seu reinado é a destruição de Alba Longa, que pode ser considerada um fato histórico.
Túlio Hostílio foi escolhido pelos senadores porque era romano e porque seu avô Osto Hostílio havia combatido com Rômulo contra os sabinos.
Segundo a tradição, as relações amigáveis entre romanos e a população de Alba Longa, nas colinas vizinhas a Roma, tinham terminado e havia controvérsias porque as pessoas havia começado a fazer incursões nos campos e hortas uns dos outros, roubando-se reciprocamente colheitas e animais. A resposta do rei romano às reclamações de Alba Longa foi que o início do litígio deu-se por culpa deles.
Os exércitos de ambas cidades se prepararam para combater, mas a batalha foi resolvida pela luta entre Horácios, três irmãos romanos, e Curiácios, três irmãos de Alba. Alba Longa foi derrotada e submetida ao Estado romano. Quando ALba Longa recusou-se a ajudar Roma em um conflito posterior, os chefes foram desmembrados com carroças lançadas em direções opostas. Depois a cidade foi destruída e os habitantes transferidos ao monte Celio.
Guerra contra os sabinos
Tulio Hostílio empenhou-se também em uma guerra contra os sabinos. Foi durante seu reinado que foi construída a Curia Hostilia, que tornou-se o lugar de reunião dos senadores, que até então se reuniam ao ar livre, na área do Fórum que em seguida seria utilizada para os comícios.
Morte e sepultura
A lenda diz que Túlio era muito ocupado com uma guerra após a outra que havia descuidado dos serviços às divindades. Uma peste terrível abateu-se sobre Roma. Também Túlio foi atingido. Então ele rezou a Júpiter para ter seu favor e sua ajuda. A resposta do deus foi um raio que veio do céu, queimou o rei e reduziu sua casa a cinzas.
Isto foi visto pelos romanos como uma indicação de eque deviam escolher melhor o novo rei, um rei que seguisse o exemplo pacífico de Numa Pompílio e então escolheram Anco Márcio, neto de Numa Pomílio.
Dionísio de Halicarnasso, em Antiguidades romanas, em vez disso, conta outra possível morte de Túlio Hostílio: Anco Márcio, antes a serviço de Túlio Hostílio, sonhava tornar-se rei e com alguns comparsas o matou e depois contou ao povo na casa Hostília a história do raio e no início não teve crédito. Mas sublinhando que a historiografia elogia Anco Márcio como rei bom e pacífico (em contraste com a tradição que o considerava assassino e sedento de poder para obter a posição de rei) por isso mantém como possível a versão de um raio que tenha atingido a casa de Túlio Hostílio.
Precedido por Numa Pompílio |
Rei de Roma 673 a.C - 641 a.C. |
Sucedido por Anco Márcio |