Tratado de Windsor (1522): diferenças entre revisões
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O '''Tratado de Windsor''', assinado a [[16 de junho]] de [[1522]], foi celebrado entre o [[Sacro Império Romano-Germânico|Imperador do Sacro Império]] [[Carlos I de Espanha]] e [[Henrique VIII]] da [[Inglaterra]]. Sua principal [[cláusula]] era a invasão da [[França]], em que cada parte contribuiria com cerca de quarenta mil homens. Foi o terceiro [[tratado]] que recebeu este nome. |
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Revisão das 20h16min de 8 de janeiro de 2011
O Tratado de Windsor, assinado a 16 de junho de 1522, foi celebrado entre o Imperador do Sacro Império Carlos I de Espanha e Henrique VIII da Inglaterra. Sua principal cláusula era a invasão da França, em que cada parte contribuiria com cerca de quarenta mil homens. Foi o terceiro tratado que recebeu este nome.
O Tratado firmava um acordo para operações comuns dos exércitos inglês e imperiais contra a França, cujo rei Francisco I tinha pretensões de suceder o trono do Sacro Império no lugar de Carlos I, ameaçando assim as ambições de ambos os soberanos adversários. As agressões francesas tinha se iniciado em 1521, forçando a reação. Pelo tratado, Carlos I garantia compensações à Inglaterra pelas pensões que adviriam da guerra, e como cláusula penal teria de quitar todas as dívidas passadas. Para selar a aliança, Henrique VIII daria sua filha única, Maria, como esposa ao jovem primo Imperador.
Henrique permaneceu indeciso sobre a conveniência do Tratado, e adiou suas ações para o verão de 1524, embora apenas meses depois, quando estava já claro o significante sucesso militar de Carlos, veio finalmente a entusiasticamente recomendar a invasão de França.
Fontes bibliográficas
- Robert J Knecht, Francis I, (Cambridge: University Press, 1994)
- Mia J. Rodriguez-Salgado, 'Good brothers and perpetual allies: Charles V and Henry VIII', in A. Kohler (ed.), Karl V 2000, (Vienna, 2000)