Utinga (Bahia): diferenças entre revisões
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*Diamictitos, gravaucas, arcóseos, siltitos, argilitos, calcário, arenitos. |
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*Ocorrências Minerais: Calcário |
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Revisão das 21h23min de 11 de janeiro de 2012
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | utinguense | ||
Localização | |||
Localização de Utinga na Bahia | |||
Localização de Utinga no Brasil | |||
Mapa de Utinga | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Municípios limítrofes | Wagner, Rui Barbosa, Bonito. | ||
Distância até a capital | 442 km | ||
História | |||
Fundação | 1953 | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Joyuson Vieira Santos (PSDB) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 717,344 km² | ||
População total (IBGE/2010[2]) | 18 193 hab. | ||
Densidade | 25,4 hab./km² | ||
Clima | Tropical | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[3]) | 0,596 — baixo | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 72 287,140 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 3 590,66 |
Utinga é um município do estado da Bahia, no Brasil. Sua população estimada em 2004 era de 16 807 habitantes.
Topônimo
A palavra Utinga é de origem tupi e significa "água branca", através da junção dos termos 'y ("água") e ting ("branco")[5].
Turismo
Possui muitas cachoeiras, a Barragem, Gruta da Boa esperança, Pedra da Figura, Serra da Atalaia (nessa serra, temos umas das plantas raras do país, a flor sempre viva e o ipê).
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
- Área da unidade territorial (km²) 717.
- Pessoas residentes – (2000) 16 889.
- Homens residentes – (2000) 8 446.
- Mulheres residentes – (2000) 8 443.
- Pessoas residentes – (2000) 16 889 habitantes.
- Homens residentes – (2000) 8 446 habitantes.
- Mulheres residentes – (2000) 8 443 habitantes.
- Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - alfabetizada – (2000) 9 189 habitantes
- Domicílios particulares permanentes – (2000) 3 931 domicílios.
- Domicílios particulares permanentes - com banheiro ou sanitário - esgotamento sanitário - rede geral (2000) 40 domicílios.
- Domicílios particulares permanentes - forma de abastecimento de água - rede geral – (2000) 2 857 domicílios.
- Domicílios particulares permanentes - destino de lixo - coletado – (2000) 2 454 domicílios.
- Hospitais – (2000) 1 hospital.
- Leitos hospitalares – (2000)15 leitos.
- Unidades ambulatórias – (1999) 2 unidades
- Matrículas - ensino fundamental – (2000) 3 405 matrículas.
- Matrículas - ensino médio – (2000) 625 matrículas.
- Estabelecimentos de ensino fundamental – (2000) 12 estabelecimentos de ensino.
- Estabelecimentos de ensino médio – (2000) 1 estabelecimento de ensino.
- Eleição municipal - eleitores – (2000) 11 081 eleitores.
- Nascidos vivos - registros no ano - lugar do registro – (1998) 958 pessoas.
- Casamentos - registros no ano - lugar do registro – (1998) 82 pessoas.
- Óbitos - ocorridos e registrados no ano - lugar do registro – (1998) 81 pessoas.
- Separações judiciais - registros no ano - lugar da ação do processo – (1998) 1 pessoa.
- Empresas com Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas atuantes - unidade territorial – (1998) 163 empresas.
- Pessoal ocupado - unidades locais – (1998) 502 pessoas ocupadas.
- Agências bancárias – (2000) 1 agências.
- Valor do Fundo de Participação dos Municípios - (2000) 2 377 092,95 reais.
- Valor do Imposto Territorial Rural - (2000) 2 603,50 reais.
- População residentes – (1991) 17 048 habitantes.
- População residentes – (1996) 17 975 habitantes.
- Área total – (2000) 717,39 km².
Fonte: IBGE, Base de Informações Municipais - Malha Municipal Digital 1997.
Aspectos físicos, geográficos e demográficos
Acesso e localização
- Distância da capital: 414 km.
- Região: Chapada Diamantina
Clima
- Tipo climático: Seco a Sub Úmido
- Precipitação média anual (mm): Média: 565 Máxima: 1481 Mínima: 160
- Temperatura média anual (mm): Média: 22.9°C Máxima: 28.5°C Mínima: 18.9°C
- Altitude (m): 520 Latitude: 12º05’ Longitude: 41º06’
- Período chuvoso: Novembro a Janeiro.
Relevo
- Pediplano Karstificado, Planalto de Rio Bonito, Chapada de Morro do Chapéu.
Tipo de solo
- Latossolo vermelho amarelo álico, Latossolo vermelho amarelo distrófico, Cambsolo eutrófico, Podzólico vermelho amarelo álico.
- Aptidão agrícola das terras: Aptidão regular para lavouras.
Vegetação
- Floresta Estacional, Floresta Estacional Decidual.
Geologia
- Diamictitos, gravaucas, arcóseos, siltitos, argilitos, calcário, arenitos.
- Ocorrências Minerais: Calcário
Hidrografia
- Bacia Hidrográfica: Paraguaçu.
- Rios Principais: Rio Utinga,
Demografia
- População rural: 5.510 habitantes. - Homens: 2.847 habitantes – Mulheres: 2.663 habitantes.
- População urbana: 11.446 habitantes - Homens: 5.617 habitantes – Mulheres: 5.829 habitantes.
- População total: 16.956 habitantes.
- Superfície (km²): 717,39 km²
Limites municipais
- Norte: Morro do Chapéu;
- Sul: Wagner e Ruy Barbosa;
- Leste: Mundo Novo;
- Oeste: Bonito.
Distritos do município
- Povoados:
- Buriti; 8 km.
- Cabeceira do Rio; 12 km.
- Cambuí; 6 km.
- Lagoa Bonita; 16 km.
- Pedrinhas; 10 km.
- Riachão; 6 km.
- São Roque; 12 km.
- Umburana. 13 km.
Infraestrutura básica e de serviços
Histórico do município
A descoberta do fertilíssimo Vale do Rio Utinga data de 1551, com as missões catequéticas dos jesuítas, iniciando-se aí o povoamento da região com o aparecimento das primeiras fazendas de criação. De 1843 à 1846, o Pe. Benigno José de Carvalho e Cunha, vigário de Campestre, financiado pelo Instituto de Geografia do Rio de Janeiro, viajou por todo o Vale do Rio Utinga com a finalidade de exploração, mas, tendo como objetivo principal, encontrar uma cidade abandonada. Porém, tudo o que encontrou por aqui, foram muitos quilombos de valentes e perigosos negros, fugidos das fazendas e que povoavam e cultivavam o Vale do Rio Mocambo.
Com o fulgor das minas de diamante de Lençóis e Estiva, descobertas em 1840, surgiu às margens do Rio Mocambo, um Arraial de casinhas, que foi chamado de Palha e que servia de pouso aos viajantes que iam para as Lavras Diamantinas ou de lá voltavam com o destino à Jacobina, Morro do Chapéu ou Orobó. O povoado de Palha, veio a servir mais tarde, de reduto de malfeitores, chefiado por Hermenegindo de Souza Santos. Por isso, as forças do estado foram obrigadas a intervir, culminando com a destruição do Povoamento pelas tropas comandadas pelo Tenente Bitencour que incendiaram o Arraial em 1905. A sua reconstrução, não tardou, desta vez, em terras cedidas por Joviniano Bastos e os irmãos Izidoro e Manoel de Souza Santos. Nasce assim, o Arraial de Bela Vista de Utinga com material melhor e casas de telhas formado pela Praça Dias Coelho e uma rua que descia para o Rio Mocambo. Em 2 de agosto de 1917 foi o Povoado de Bela Vista de Utinga, elevado à categoria de Vila e criado o Distrito deste mesmo nome. É uma fase de grande crescimento com mais de cem engenhos de cana, produzindo açúcar, rapadura e cachaça, além da grande produção de feijão, milho, arroz, mandioca, fumo, batata e outros.
O comércio cresceu e foi levantado um barracão na Praça Dias Coelho. Era imensa a fartura e tudo era barato. Da Bela Vista, saiam lotes de burros para todas as regiões levando os produtos do Vale do Rio Utinga. Em 1933, o Decreto de Getúlio Vargas, criando o Instituto do Álcool e do açúcar veio descontrolar a economia de toda a região. Os engenhos foram calando, a vida de todos piorando e começou o grande êxodo, principalmente para a grande São Paulo. Em 30 de Novembro de 1938 o Decreto Estadual nº 141 de 31 de dezembro de 1943 modificou a denominação do Distrito e de sua sede para Utinga. A necessidade de melhoramentos urbanos e a falta de escolas fizeram com que, em 1945, surgisse a idéia da emancipação de Utinga, liderada pelo Pe. João Ramos Marinho. O projeto se concretizou por força da Lei Estadual nº 550, de 27 de Abril de 1953, que criou o Município de Utinga com território desmembrado de Morro de Chapéu. Sua inauguração ocorreu em 7 de Abril de 1955. Aristóteles Souza Neto foi Intente Municipal no período que antecedeu a posse do primeiro prefeito Otávio Monteiro. Do livro Utinga das Águas Claras…
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
- ↑ http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm