Língua geral paulista: diferenças entre revisões
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Originária da língua dos [[índio]]s [[tupinambás]] localizados nas regiões [[São Paulo|paulistas]] da [[Região do Alto Tietê]] e [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]], passou a ser falada pelos [[bandeirante]]s a partir do [[século XVII]], disseminando-se rapidamente por boa parte do [[Brasil]]. Dessa forma, tal idioma tornou-se corrente em locais onde esses tupinambás jamais estiveram, influenciando o modo de falar dos brasileiros. No tempo colonial, tornou-se a língua mais falada na porção meridional do Brasil, em muitos casos sendo necessário um intérprete entre a autoridade colonial portuguesa e o povo. Em fins do [[século XVIII]], a coroa portuguesa, sob a gestão do [[marquês de Pombal]], proibiu o seu uso, punindo severamente quem a utilizasse, impondo-se o idioma português. |
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* [[Carl Friedrich Philipp von Martius|MARTIUS, C. F. P. v.]] (1867). |
* [[Carl Friedrich Philipp von Martius|MARTIUS, C. F. P. v.]] (1867). [http://ia341326.us.archive.org/0/items/martius_v2/martius_1867_beitrage_v2.pdf '''Ethnographie und Sprachenkunde Amerika's zumal Brasilien'''],vol. II. Leipzig: Friedrich Fleischer. pp. 99-122 |
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[[Categoria:Línguas tupis-guaranis|Geral |
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Revisão das 05h55min de 24 de janeiro de 2012
Língua Geral Paulista | |
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Nomes alternativos: | Tupi Austral, Língua Geral do Sul |
Falado em: | Brasil (extinto) |
Total de falantes nativos: | 0 |
Classificação lingüística: |
Subgrupo III Língua Geral Paulista |
Estatuto oficial: | não tem |
Código de Línguas | |
ISO 639-1: | não tem |
ISO 639-2: | |
SIL: |
A língua geral paulista é uma língua crioula formada à época dos bandeirantes paulistas no Brasil Colônia. Hoje, tem apenas interesse histórico, pois está totalmente extinta.
Originária da língua dos índios tupinambás localizados nas regiões paulistas da Região do Alto Tietê e São Vicente, passou a ser falada pelos bandeirantes a partir do século XVII, disseminando-se rapidamente por boa parte do Brasil. Dessa forma, tal idioma tornou-se corrente em locais onde esses tupinambás jamais estiveram, influenciando o modo de falar dos brasileiros. No tempo colonial, tornou-se a língua mais falada na porção meridional do Brasil, em muitos casos sendo necessário um intérprete entre a autoridade colonial portuguesa e o povo. Em fins do século XVIII, a coroa portuguesa, sob a gestão do marquês de Pombal, proibiu o seu uso, punindo severamente quem a utilizasse, impondo-se o idioma português.
Ver também
- Proto-tupi
- Língua tupi
- Nheengatu
- Dialeto caipira
- Dialeto paulistano
- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
- Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística (IPOL)
- Wikipédia em Língua Guarani
Fontes
- «Instituto Socio-Ambiental»
- MARTIUS, C. F. P. v. (1867). Ethnographie und Sprachenkunde Amerika's zumal Brasilien,vol. II. Leipzig: Friedrich Fleischer. pp. 99-122
Ligações externas
- «Descrição no Ethnologue para o Nheengatu»
- «As Línguas Gerais.»
- «Rodrigues A.D. As línguas gerais sul americanas.»
- «Vocabulário do tupi austral, e comparação com o tupinambá»
- «INPA - Núcleo de Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais»
- «"Uma breve história da língua tupi, a língua do tempo que o Brasil era canibal"»
- «"Nheengatu e dialeto caipira"»
- «Etnolinguistica.Org: lista de discussão sobre línguas indígenas sul-americanas»
- «Couto de Magalhães e a Língua Geral Paulista»
- «Vocabulário da Língua Geral Paulista. Língua falada no séc. XVII em São Paulo, Cuiabá e Rio Grande do Sul.»