Crucifixo: diferenças entre revisões

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==Visão Protestante==
==Visão Protestante==
Grande parte das comunidades [[Protestantismo|protestantes]] são contra o uso do crucifixo como objeto de veneração, em vez disso, quase que todos os protestantes são a favor do uso da ''cruz vazia'', buscando dar ênfase a [[Ressureição|Ressureição de Jesus]]. O Crucifixo é também considerado um dos tantos motivos de discórdia entre protestantes e católicos. Embora o uso de crucifixo entre protestantes mais tradicionais não seja tão raro, o próprio Lutero recomendava a imagem do crucifixo como forma de nos lembrarmos de nossa culpa, já que Cristo foi crucificado por nossos pecados.
Grande parte das comunidades [[Protestantismo|protestantes]] são contra o uso do crucifixo como objeto de veneração, em vez disso, quase que todos os protestantes são a favor do uso da ''cruz vazia'', buscando dar ênfase a [[Ressureição|Ressureição de Jesus]]. O Crucifixo é também considerado um dos tantos motivos de discórdia entre protestantes e católicos. Embora o uso de crucifixo entre protestantes mais tradicionais não seja tão raro, o próprio Lutero recomendava a imagem do crucifixo como forma de nos lembrarmos de nossa culpa, já que Cristo foi crucificado por nossos pecados.
Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos.

"Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca".

Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.

Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados.

Pois vocês eram como ovelhas desgarradas, mas agora se converteram ao Pastor e Bispo de suas almas.
(1 Pedro 2:21-25)



==Referências==
==Referências==

Revisão das 13h54min de 15 de agosto de 2012

 Nota: Para crucifixo, um exercício de treinamento com pesos, veja crucifixo (exercício).

Crucifixo (Cruz de Cristo) é um símbolo de veneração, que foi iniciado pelos cristãos durante o período após a crucificação de Jesus Cristo. Naquele período os seguidores de Jesus se organizavam e reuniam-se às escondidas para confabularem, pois eram perseguidos, e para se identificarem como cristãos, usavam um símbolo, que era o desenho de um peixe e o crucifixo.

Objeto

Crucifixo barroco do século XVIII, de marfim, roubado e recuperado na Matriz de Pirenópolis.

O Crucifixo é a de dupla travessa, também chamada de Cruz Episcopal ou Patriarcal, que nesta cruz na travessa superior mais curta, tem uma tabuleta que foi pregado com a inscrição I.N.R.I., que significa Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum (Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus), e referido na história do cristianismo.

História

Embora a cruz seja, atualmente, o simbolo mais comum do cristianismo, no século I ela não era particularmente associada com a religião, só assumindo um lugar de destaque como tal durante o século II[1][2], até o século III a cruz seria tão estreitamente associada ao cristianismo, que Tertuliano designou os cristãos como crucis religiosi, ou seja "devotos da Cruz."[3] De acordo com a tradição cristã, a cruz é uma referência à crucifixão de Jesus, e o crucifixo é a sua referência mais imediata.

No entanto, devido à natureza altamente ambígua dos termos gregos utilizados na Bíblia para se referir à sua crucifixão, já se levantou a hipótese de Jesus ter sido pregado a uma árvore e pregado a um poste de madeira, ambos métodos comuns de "crucifixão" no Império Romano, e também empalado, enforcado e estrangulado.

Visão Protestante

Grande parte das comunidades protestantes são contra o uso do crucifixo como objeto de veneração, em vez disso, quase que todos os protestantes são a favor do uso da cruz vazia, buscando dar ênfase a Ressureição de Jesus. O Crucifixo é também considerado um dos tantos motivos de discórdia entre protestantes e católicos. Embora o uso de crucifixo entre protestantes mais tradicionais não seja tão raro, o próprio Lutero recomendava a imagem do crucifixo como forma de nos lembrarmos de nossa culpa, já que Cristo foi crucificado por nossos pecados.

Referências

  1. Como é indicado nos argumentos anti-cristãos citados por Octavius
  2. The Worship of the Dead (London, 1904), by Colonel J. Garnier, p. 226.
  3. Apology., chapter xvi.

Ver também

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