Opiano de Apameia: diferenças entre revisões

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'''Oppiano''' {[[Corico]] ou [[Anazarbus]], c. [[século III]]) foi um [[poeta]] [[Grécia Antiga|greco]]-[[Roma Antiga|romano]], autor de dois poemas didáticos: um sobre a caça, ''Cynegetica'', em quatro livros; e outro sobre a pesca, ''Haliêutica'', em cinco volumes. Segundo o autor [[Portugal|português]] Antonio Cardoso Borges Figueiredo a primeira obra é inteiramente destituída de espírito poético e possível obra de autor mais recente, ao passo que a segunda "''distingue-se pela feliz escolha do assunto, e por uma brilhante execução''".<ref>{{citar livro|autor=Antonio Cardoso Borges Figueiredo |título=Bosquejo historico da litteratura classica, grega, latina e portugueza, para uso das escholas |editora=J.A. Orcel |ano=1862 |página=56|id=}}</ref>
'''Oppiano de Apameia''' ou '''Oppiano da Síria''' ({{langx|grc|Ὀππιανός}}) foi um [[poeta]] [[Grécia Antiga|greco]]-[[Roma Antiga|romano]] que viveu em [[Apameia]], [[província romana]] da [[Síria (província romana)|Síria]] {{ca.|{{DC|século III}}}}. Foi autor de dois poemas didáticos: um sobre a [[caça]], ''Cynegetica'', em quatro livros; e outro sobre a [[pesca]], ''Haliêutica'', em cinco volumes.
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Segundo o autor [[Portugal|português]] Antonio Cardoso Borges Figueiredo a primeira obra é inteiramente destituída de espírito poético e possível obra de autor mais recente, ao passo que a segunda "''distingue-se pela feliz escolha do assunto, e por uma brilhante execução''".<ref>{{citar livro|autor=Antonio Cardoso Borges Figueiredo |título=Bosquejo historico da litteratura classica, grega, latina e portugueza, para uso das escholas |editora=J.A. Orcel |ano=1862 |página=56|id=}}</ref>


==Citação ==
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{{Citação2|1=[[Minta]] (Menta), dizem os homens, era uma donzela do mundo subterrâneo, a [[Ninfa (mitologia)|Ninfa]] do [[Cócito|Cocito]], e ela deitava-se no leito de Aidoneus ([[Hades]]); mas quando ele raptou a jovem [[Perséfone]] no monte Aitnaian [na Sicília], então ela protestou em voz alta com palavras arrogantes e enlouquecida pelo ciúme estúpido, e [[Deméter]] espezinhou-a com os pés, destruindo-a. Pois ela havia dito que era mais nobre de forma e mais excelente em beleza do que s Perséfone de olhos negros, e gabou-se que Aidoneus voltaria para ela e baniria os demais de seus salões: tal paixão caiu sobre sua própria língua. E da terra ramificou-se na frágil erva que leva seu nome.|2=''Haliêutica'' 3,485}}
Da ''Haliêutica'':

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Revisão das 00h38min de 23 de novembro de 2012

Oppiano de Apameia ou Oppiano da Síria (em grego clássico: Ὀππιανός) foi um poeta greco-romano que viveu em Apameia, província romana da Síria c.século III d.C.. Foi autor de dois poemas didáticos: um sobre a caça, Cynegetica, em quatro livros; e outro sobre a pesca, Haliêutica, em cinco volumes.

No passado era confundido com o seu homónimo do século II d.C., Oppiano de Corico (ou de Anazarbo), que viveu numa dessas cidades da Cilícia.

Segundo o autor português Antonio Cardoso Borges Figueiredo a primeira obra é inteiramente destituída de espírito poético e possível obra de autor mais recente, ao passo que a segunda "distingue-se pela feliz escolha do assunto, e por uma brilhante execução".[1]

Citação

Minta (Menta), dizem os homens, era uma donzela do mundo subterrâneo, a Ninfa do Cocito, e ela deitava-se no leito de Aidoneus (Hades); mas quando ele raptou a jovem Perséfone no monte Aitnaian [na Sicília], então ela protestou em voz alta com palavras arrogantes e enlouquecida pelo ciúme estúpido, e Deméter espezinhou-a com os pés, destruindo-a. Pois ela havia dito que era mais nobre de forma e mais excelente em beleza do que s Perséfone de olhos negros, e gabou-se que Aidoneus voltaria para ela e baniria os demais de seus salões: tal paixão caiu sobre sua própria língua. E da terra ramificou-se na frágil erva que leva seu nome.
 
Haliêutica 3,485.

Referências

  1. Antonio Cardoso Borges Figueiredo (1862). Bosquejo historico da litteratura classica, grega, latina e portugueza, para uso das escholas. [S.l.]: J.A. Orcel. p. 56