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Em uma entrevista concedida para alunos de Bacharelado em Audiovisual do Centro Universitário Senac, Moacyr declarou ser a favor de taxar serviços de internet como a [[Steam]] e a [[Origin]]. Isso contradiz o ideal do projeto, que previa jogos com o mínimo de impostos possível. |
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Revisão das 21h49min de 15 de junho de 2013
O projeto Jogo Justo foi uma iniciativa que buscava diminuir a carga tributária nos jogos eletrônicos importados vendidos no Brasil[1], que chega aos 72,18%[2].
Objetivos
A intenção inicial do projeto era mostrar, por meio de um relatório baseado em informações comerciais de desenvolvedores e lojistas, que o mercado de games nacional tem um enorme potencial. Como comparação, Moacyr gostava de traçar um paralelo com o mercado mexicano de jogos, o qual teria supostamente crescido 8 vezes após a diminuição da carga tributária. O projeto Jogo Justo visaria diminuir o preço dos games, dos aparelhos de videogame e de seus periféricos, fazendo assim com que o consumidor final tivesse cada vez mais contato com os games, forma de cultura cada vez mais disseminada no mundo. Como consequência disto, o mercado nacional brasileiro iria se desenvolver, além da possibilidade de mais produtoras se instalarem no Brasil, gerando, de forma gradativa, mais empregos no setor. [3]
Histórico
Fundado por Moacyr Alves Jr. com apoio do deputado Luís Carlos Busato, o Jogo Justo foi criado dentro de uma comunidade e independe de ordem política, empresarial e da geração de lucros. Começou a ganhar forma no segundo semestre de 2010 e no mês de novembro será apresentado à Receita Federal. Durante uma conversa em Brasília, serão explanados os benefícios de se diminuir a carga tributária dos jogos vendidos no Brasil, onde os games passariam, em uma estimativa, de R$ 250,00 para R$ 99,00. Caso aprovado pela Receita.[4]
Dia do Jogo Justo
Em meados de 2011, ocorreu o Dia do Jogo Justo, onde distribuidoras e lojas ligadas ao projeto promoveram a comercialização de diversos títulos ao preço de R$ 99,00, inicialmente o valor que Moacyr julgava ser adequado à realidade brasileira, funcionando como uma prévia dos preços após o projeto ser aprovado aos consumidores. Buscava-se uma espécie de coleta de dados e informações sobre o mercado de jogos nacional e entregar um relatório à Receita Federal.
Foram escolhidos alguns jogos com lançamento relativamente recente para a data além de que as empresas participantes aproveitaram a oportunidade para fazer uma "queima de estoque" de jogos menos populares. Para efetuar essa compra, o cliente deveria usar um codigo que foi distribuido individualmente com limite de 1 por pessoa, possiblitando o maior controle das vendas. Esses numeros então seriam apresentados as autoridades da receita federal, além de servir referência para as empresas do meio envolvidas no projeto.
Posteriormente, o deputado Moacyr assumiu o cargo de assessor do Ministério da Cultura.
Apoio
Entre as empresas que apoiaram oficialmente o Jogo Justo estão grandes varejistas como a Walmart[5] e o Ponto Frio[6], bem como desenvolvedoras, blogs, e outras organizações ligadas à indústria de videogames. Algumas produtoras internacionais também apoiaram o projeto,[7] tais como:
- Konami
- Square Enix
- Blizzard Entertainment
- Eletronic Arts
- THQ
- Activision
- Take Two Interactive Software
- Hudson Soft
- Nintendo
Cabe ainda ressaltar a propaganda das lojas nacionais de comércio de jogos, notadamente a UZ Games.
Controvérsia
Este artigo não cita fontes confiáveis. |
Em uma entrevista concedida para alunos de Bacharelado em Audiovisual do Centro Universitário Senac, Moacyr declarou ser a favor de taxar serviços de internet como a Steam e a Origin. Isso contradiz o ideal do projeto, que previa jogos com o mínimo de impostos possível.
Em tal declaração, Moacyr afirma que pretende pôr fim a uma suposta "farra" no que diz respeito a utilização de tais serviços, aonde segundo ele não haveria uma arrecadação apropriada de impostos em território nacional. Além dos serviços de distribuição digital de conteúdo, o autor do projeto objetiva também o maior controle e tributação de jogos em mídia física adquiridos através de lojas no exterior.
A repercussão negativa acabou se alastrando pela internet, notadamente através de veículos como o Facebook e o YouTube, além de blogs e fóruns, como o MaisdeOitoMil, que divulgou o vídeo da entrevista; e também o fórum UOL Jogos, aonde o próprio Moacyr postava ocasionalmente em um tópico oficial criado sobre o projeto.
Referências
- ↑ «Conheça o projeto Jogo Justo e apoie essa ideia». GameGen. 16 de julho de 2010. Consultado em 31 de janeiro de 2011
- ↑ «Projeto Jogo Justo ganha força neste segundo semestre». Qualquer Instante. Consultado em 31 de janeiro de 2011
- ↑ Pablo Miyazawa (13 de julho de 2010). «Entrevista da Semana: Moacyr Alves (Jogo Justo)». Gamer.br. Consultado em 31 de janeiro de 2010
- ↑ Alveni Lisboa (30 de julho de 2010). «Entrevista: Dep. Luiz Carlos Busato e o Projeto Jogo Justo». NintendoBlast. Consultado em 31 de janeiro de 2011
- ↑ «#JOGOJUSTO – Menos impostos, para você jogar mais»
- ↑ «Jogo Justo, pela redução de impostos em Games»
- ↑ «Categoria: Apoios»