Heráclio: diferenças entre revisões
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Heráclio dedicou-se então a reorganizar o [[exército bizantino]]. Desenvolveu o conceito de outorgar terras a indivíduos em troca de serviço militar hereditário. As terras concedidas foram organizadas em ''[[themata]]'' (''thema'', no singular), palavra [[Língua grega|grega]] aplicada a unidades de terra agrícola pertencentes ao Estado, entregues a soldados, administradas por governadores militares (''[[strategos]]'') e fornecedoras de recrutas por meio do serviço militar hereditário. Este sistema garantiu a sobrevivência do [[Império Bizantino]] por séculos e permitiu a Heráclio reconquistar o território tomado pelos [[persas]]. |
Revisão das 20h22min de 10 de setembro de 2013
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Outubro de 2012) |
Heráclio | |
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Imperador bizantino | |
Soldo mostrando Heráclio e seus filhos Heráclio Constantino e Heraclonas | |
Reinado | 5 de outubro de 610 a 11 de fevereiro de 641 |
Consorte | Eudóxia Martina |
Antecessor(a) | Focas |
Sucessor(a) | Constantino III de Bizâncio Heraclonas |
Nascimento | c. 575 |
Morte | 11 de fevereiro de 641 (66 anos) |
Nome completo | Flávio Heráclio Augusto |
Dinastia | Heracliana |
Pai | Heráclio, o Velho |
Mãe | Epifânia |
Filho(s) | De Eudóxia: *Eudóxia Epifânia *Constantino III De Martina: *Constantino *Fábio *Teodósio *Heraclonas *David (Tiberios) *Marino *Augustina *Anastácia e/ou Martina *Febrônia |
Flávio Heráclio Augusto (ca. 575 — 11 de fevereiro de 641), conhecido como Heráclio, o Jovem, reinou como imperador bizantino de 5 de outubro de 610 a 11 de fevereiro de 641.
Heráclio ascendeu à dignidade imperial após rebelar-se, juntamente com o seu pai, Heráclio, o Velho, contra o Imperador Focas. Foi aclamado imperador após tomar Constantinopla (com o auxílio da aristocracia local) e executar pessoalmente Focas. Foi coroado novamente naquela cidade em 5 de outubro de 610.
Por volta de 630 d.C. fez do grego a língua oficial do império, em detrimento do latim.
O novo imperador enfrentou sérios problemas nas fronteiras, com os ávaros ao longo do Danúbio e o Império Sassânida a leste. Após a Batalha de Antioquia, o exército sassânida tomou Damasco, Jerusalém e o Egito e chegou até Calcedônia, à margem do Bósforo.
Heráclio dedicou-se então a reorganizar o exército bizantino. Desenvolveu o conceito de outorgar terras a indivíduos em troca de serviço militar hereditário. As terras concedidas foram organizadas em themata (thema, no singular), palavra grega aplicada a unidades de terra agrícola pertencentes ao Estado, entregues a soldados, administradas por governadores militares (strategos) e fornecedoras de recrutas por meio do serviço militar hereditário. Este sistema garantiu a sobrevivência do Império Bizantino por séculos e permitiu a Heráclio reconquistar o território tomado pelos persas.
Heráclio abandonou o uso do antigo título augusto, adotando o de "Rei dos Reis", à moda persa. Mais tarde, passou a empregar o título de Basileus, termo grego que significa "rei" e que foi aplicado aos imperadores bizantinos por 800 anos.
No final de seu reinado, as províncias da Síria, Judeia e Egito foram perdidas para os árabes, unificados por Maomé e professando o islamismo.
Precedido por Focas |
Imperador bizantino 610 — 641 |
Sucedido por Constantino III de Bizâncio Heraclonas |