Macuxis: diferenças entre revisões
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Habitantes de uma região de fronteira, os macuxis vêm enfrentando, pelo menos desde o [[século XVIII]], situações adversas, em razão da ocupação não indígena na região - primeiramente por aldeamentos e [[migração|migrações]] forçadas,<ref>[http://www.dla.furg.br/nec/eloina2/6.pdf Schneider, Liane. "Construções identitárias a partir de posições descentradas"] Universidade Federal da Paraíba</ref> depois pelo avanço de frentes [[Extrativismo no Brasil|extrativistas]] e [[Pecuária#Pecuária no Brasil|pecuaristas]] e, mais recentemente, pela presença de [[garimpeiros]] e pela proliferação de [[grileiro]]s em suas terras. |
Habitantes de uma região de fronteira, os macuxis vêm enfrentando, pelo menos desde o [[século XVIII]], situações adversas, em razão da ocupação não indígena na região - primeiramente por aldeamentos e [[migração|migrações]] forçadas,<ref>[http://www.dla.furg.br/nec/eloina2/6.pdf Schneider, Liane. "Construções identitárias a partir de posições descentradas"] Universidade Federal da Paraíba</ref> depois pelo avanço de frentes [[Extrativismo no Brasil|extrativistas]] e [[Pecuária#Pecuária no Brasil|pecuaristas]] e, mais recentemente, pela presença de [[garimpeiros]] e pela proliferação de [[grileiro]]s em suas terras. |
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Hoje, protagonizan, juntamente com outros povos da região, um dos maiores impasses relativos aos [[direitos indígenas]] no Brasil contemporâneo: o que diz respeito à homologação da terra indígena [[Raposa Serra do Sol]],<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-77012003000100010&script=sci_arttext SANTILLI, Paulo. ''Pemongon Patá: território Macuxi, rotas de conflito'', São Paulo, Editora UNESP, 2001 (resenha).]</ref> onde, atualmente, existem núcleos urbanos e fazendas de pecuária e de [[rizicultura]]. |
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Telmo Macuxi, representante da Comissão de Professores Indígenas da Amazônia, falando durante debate nos IX Jogos dos Povos Indígenas | |||
População total | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
língua portuguesa língua macuxi | |||
Religiões | |||
Os macuxis são uma etnia indígena sul-americana. São um subgrupo dos pemons. Falam a língua macuxi, que pertence à família linguística caribe. Habitam a região compreendida entre as cabeceiras dos rios Branco e Rupununi, território partilhado entre o Brasil e a Guiana.[1]
No Brasil, os macuxis se localizam no leste de Roraima (mais especificamente, nas terras indígenas Ananás, Aningal, Anta, Araçá, Barata/Livramento, Bom Jesus, Boqueirão, Cajueiro, Jaboti, Mangueira, Manoá/Pium, Moskow, Ouro, Pium, Ponta da Serra, Raimundão, Raposa/Serra do Sol, Santa Inês, São Marcos e Sucuba).[2]São 11 598 pessoas no total.
Habitantes de uma região de fronteira, os macuxis vêm enfrentando, pelo menos desde o século XVIII, situações adversas, em razão da ocupação não indígena na região - primeiramente por aldeamentos e migrações forçadas,[3] depois pelo avanço de frentes extrativistas e pecuaristas e, mais recentemente, pela presença de garimpeiros e pela proliferação de grileiros em suas terras.
Hoje, protagonizan, juntamente com outros povos da região, um dos maiores impasses relativos aos direitos indígenas no Brasil contemporâneo: o que diz respeito à homologação da terra indígena Raposa Serra do Sol,[4] onde, atualmente, existem núcleos urbanos e fazendas de pecuária e de rizicultura.
Referências
- ↑ Povos indígenas no Brasil - Makuxi, por Paulo Santilli, antropólogo, professor na Unesp-Assis
- ↑ "Indianidade e nacionalidade na fronteira Brasil-Guiana", por Stephen Grant Baines
- ↑ Schneider, Liane. "Construções identitárias a partir de posições descentradas" Universidade Federal da Paraíba
- ↑ SANTILLI, Paulo. Pemongon Patá: território Macuxi, rotas de conflito, São Paulo, Editora UNESP, 2001 (resenha).
Ver também
77012003000100010&script=sci_arttext">SANTILLI, Paulo. Pemongon Patá: território Macuxi, rotas de conflito</ti>, São Paulo, Editora UNESP, 2001 (resenha).</a>