Delta do Nilo: diferenças entre revisões
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Revisão das 12h29min de 9 de janeiro de 2016
O delta do Nilo é a região onde o rio Nilo se divide em vários braços para desaguar no mar Mediterrâneo, no norte do Egito. É uma planície com um forma triangular (de onde provém o termo "delta"), com 160 km de comprimento e 250 km de largura.
No Delta, o Nilo bifurca-se em dois canais principais: a oeste, o canal de Roseta; e, a leste, o de Damieta.
Na Antiguidade era onde se localizava o chamado alto Egito, que consequentemente foi a região que mais sofreu a influência do período helenístico.
História
O mais antigo período histórico desta região está profundamente enterrado sob sedimentos e é pouco conhecido, mas ninguém duvida da antiguidade de suas cidades ou de sua importância econômica desde os primeiros tempos.[1]
O Delta oriental era um ponto sensível onde o Antigo Egito se comunicava com a Ásia. No final do Império Médio, essa região foi invadida pelos hicsos, povos asiáticos, e mais tarde se tornou a base do Egito para suas campanhas bélicas na Ásia.[1]
Na XIX dinastia, a capital do Egito foi transferida pelo faraó Ramsés II para o Baixo Egito, nas cidade de Pi-Ramsés (ou Per-Ramsés). Assim o Delta encabeçou a liderança do Egito. Mais tarde, no período ptolomaico e romano, a sua proximidade com os centros políticos e econômicos do mundo antigo favoreceu o seu desenvolvimento.[1] pesuisadores O primeiro faraó do Egito foi Menés, que deu origem a teocracia, política que considerava o faraó um deus vivo.
"O barco do Faraó navegava para o norte. Tendo partido de:
Mênfis, seguira o curso principal do Nilo antes de se enfiar por um dos
seus canais que penetrava profundamente no coração do Delta.
Ramsés estava deslumbrado.
De onde observava, não havia deserto; a água era poderosa nesta
paisagem que pertencia a Hórus, enquanto Seth* reinava sobre o vale
em que o rio abria uma passagem entre duas margens, lutando contra a
aridez do solo. A parte selvagem do Delta assemelhava-se a um imenso
pântano povoado de milhares de aves, florestas de papiros e peixes.
Nem uma cidade, nem mesmo aldeias. Apenas algumas cabanas de
pescadores no topo de colinas emersas. A luz não era imóvel, como no
vale; um vento vindo do mar fazia dançar os juncos."
...... trecho do livro Ramsés - O filho da luz, escrito por Christian Jacq
Cidades antigas e atuais
Referências
- ↑ a b c Grandes Impérios e Civilizações: O Mundo Egípcio (Volume II) - Tradução de Maria Emília Vidigal, pg. 166, Edições Del Prado, ano de 1996, Brasil e Portugal. ISBN 84-7838-737-4