Euclides Bueno Miragaia: diferenças entre revisões
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'''Euclides Bueno Miragaia''' ([[São José dos Campos]], [[21 de abril]] de [[1911]] — [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[23 de maio]] de [[1932]]) foi um dos quatro manifestantes [[São Paulo|paulistas]] mortos no conflito de [[23 de maio]] de [[1932]]. Esse evento, entre outras razões, motivou a [[Revolução Constitucionalista de 1932]] contra o governo provisório de [[Getúlio Vargas]]. O seu nome integra a letra "M" na sigla do movimento [[MMDC]].<ref name=":0">{{citar livro|título=Cruzes paulistas|ultimo=Montenegro|primeiro=Benedicto|editora=Civilização brasileira.|ano=1936|local=São Paulo|páginas=188-188|acessodata=}}</ref> |
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==Biografia== |
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Euclides Bueno Miragaia nasceu em [[São José dos Campos]] no dia 21 de abril de 1911, filho de José Miragaia e Emília Bueno Miragaia. Estudou na Escola de Comércio Carlos de Carvalho e na época trabalhava como auxiliar no Cartório de seu tio, na capital paulista.<ref name=":0" /> |
Euclides Bueno Miragaia nasceu em [[São José dos Campos]] no dia 21 de abril de 1911, filho de José Miragaia e Emília Bueno Miragaia. Estudou na Escola de Comércio Carlos de Carvalho e na época trabalhava como auxiliar no Cartório de seu tio, na capital paulista.<ref name=":0" /> |
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Revisão das 09h58min de 18 de julho de 2017
Euclides Miragaia | |
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Nome completo | Euclides Bueno Miragaia |
Nascimento | 21 de abril de 1911 São José dos Campos,São Paulo, Brasil |
Morte | 23 de maio de 1932 (21 anos) São Paulo, São Paulo, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Emília Bueno Miragaia Pai: José Miragaia |
Ocupação | Estudante |
Euclides Bueno Miragaia (São José dos Campos, 21 de abril de 1911 — São Paulo, 23 de maio de 1932) foi um dos quatro manifestantes paulistas mortos no conflito de 23 de maio de 1932. Esse evento, entre outras razões, motivou a Revolução Constitucionalista de 1932 contra o governo provisório de Getúlio Vargas. O seu nome integra a letra "M" na sigla do movimento MMDC.[1]
Biografia
Euclides Bueno Miragaia nasceu em São José dos Campos no dia 21 de abril de 1911, filho de José Miragaia e Emília Bueno Miragaia. Estudou na Escola de Comércio Carlos de Carvalho e na época trabalhava como auxiliar no Cartório de seu tio, na capital paulista.[1]
Em 23 de maio de 1932, participou da manifestação ocorrida na frente do prédio do Partido Popular Paulista, na rua Barão Itapetininga, Praça da República, em São Paulo. Naquele local foi, junto com outros estudantes, alvejado a tiros por soldados federais da guarda de Getúlio Vargas, membros do clube 3 de outubro e da Legião Revolucionária. Os disparados vieram de dentro daquele prédio. Miragaia veio a óbito no mesmo local e foi sepultado em sua cidade natal.[1]
Em 1955, teve os seus restos mortais foram trasladados Monumento e Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 1932, no Parque do Ibirapuera, construído em homenagem a Revolução Constitucionalista, aos mártires da Revolução e aos soldados constitucionalistas. O seu túmulo, na sua cidade natal, ainda é preservado e ostenta o desenho da bandeira de São Paulo.[1]
Após a tragédia que marcou suas vidas, os seus país, José Miragaia e Emília Bueno Miragaia, mudaram-se para Birigüi onde um dos irmãos de Euclides, Joaquim Miragaia chegou a jogar no conhecido time Bandeirante de Birigüi, do qual posteriormente se tornou diretor. Sua prima Vicentina Miragaia Mendes (a Jaú) foi jogadora da seleção feminina de basquetebol de 1951.[2]
Homenagens
Em 2011, com a lei federal nº 12.430, o seu nome e de Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Souza e de Antônio Américo Camargo de Andrade foram inscritos no Livro dos Heróis da Pátria, localizado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. O episódio ocorrido naquela manifestação, que resultou na morte dessas quatro pessoas, foi uma das razões que motivaram a Revolução Constitucionalista de 1932. Eles acabaram por se tornar mártires e símbolos daquele movimento, denominados pela sigla M.M.D.C., respectivamente: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, que por sua vez também era a denominação da organização clandestina que veio a conspirar contra o governo provisório de Vargas, contribuindo na articulação e coordenação daquela Revolução.[1]
A Avenida 23 de Maio, na cidade de São Paulo, leva esse nome para marcar o dia da morte dos rapazes do MMDC e em sua homenagem. Assim como, em Birigüi, a avenida Euclides Miragaia recebeu esse nome em homenagem ao mártir, ela que com mais de cinco quilômetros de extensão, foi durante muitos anos a única via de entrada e saída da cidade. Em sua cidade natal, São José dos Campos, Euclides Miragaia também foi homenageado, tendo seu nome batizado uma rua central da cidade.[2]