Planície Padana: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Pia padana.jpg|thumb|Imagem composta mostrando a planicie padana em verde, entre os [[Alpes]] a norte e os [[Apeninos]] a sul; fora da marca vermelha, a leste, a porção [[friuli|friulana]] da planície]]'''Planície Padana''' é um dos nomes do território [[geografia da Itália|italiano]] limitado pela [[ipsométrica]] dos 100 m, que se estende de oeste a leste daquele país, entre os [[Alpes]] a norte e os [[Apeninos]] a sul, tendo aproximadamente no centro o [[rio Pó]]; o adjetivo “padana” deriva do nome do rio em [[língua latina|latim]], “''Padus''”. Considerando apenas a parte a sul do [[rio Ádige]], muitas vezes chamada “pianura Padano-Veneta”, cobre cerca de 46 000 km2, sendo assim a maior planície da Itália; abrangendo as regiões da [[Lombardia]], [[Veneto]], [[Piemonte]] e [[Emilia-Romagna]]. <ref> {{it}} [http://www.treccani.it/enciclopedia/pianura-padana/ “Padana, Pianura” na Enciclopedia Italiana Treccani.it]</ref> |
[[Ficheiro:Pia padana.jpg|thumb|Imagem composta mostrando a planicie padana em verde, entre os [[Alpes]] a norte e os [[Apeninos]] a sul; fora da marca vermelha, a leste, a porção [[friuli|friulana]] da planície]] |
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A '''Planície Padana''' (também conhecida como '''Vale do Pó]]''') é um dos nomes do território [[geografia da Itália|italiano]] limitado pela [[ipsométrica]] dos 100 m, que se estende de oeste a leste daquele país, entre os [[Alpes]] a norte e os [[Apeninos]] a sul, tendo aproximadamente no centro o [[rio Pó]]; o adjetivo “padana” deriva do nome do rio em [[língua latina|latim]], “''Padus''”. Considerando apenas a parte a sul do [[rio Ádige]], muitas vezes chamada “pianura Padano-Veneta”, cobre cerca de 46 000 km2, sendo assim a maior planície da Itália; abrangendo as regiões da [[Lombardia]], [[Veneto]], [[Piemonte]] e [[Emilia-Romagna]]. <ref> {{it}} [http://www.treccani.it/enciclopedia/pianura-padana/ “Padana, Pianura” na Enciclopedia Italiana Treccani.it]</ref> |
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Apesar de corresponder apenas a cerca de um oitavo do território italiano, a planície padana albergava em 1994 quase 15 milhões de habitantes, incluindo cerca de 33% de operadores do [[setor terciário]] e 40% dos operadores industriais de todo o país. A planície é uma bacia de [[subsidência]] formada e alimentada por [[aluvião|aluviões]] transportadas por rios e torrentes provenientes das duas cadeias montanhosas que a limitam; as únicas exceções em termos de composição são as [[colinas Béricas]] e [[colinas Eugâneas|Eugâneas]], no sueste da planície, que têm origem [[vulcão|vulcânica]]. |
Apesar de corresponder apenas a cerca de um oitavo do território italiano, a planície padana albergava em 1994 quase 15 milhões de habitantes, incluindo cerca de 33% de operadores do [[setor terciário]] e 40% dos operadores industriais de todo o país. A planície é uma bacia de [[subsidência]] formada e alimentada por [[aluvião|aluviões]] transportadas por rios e torrentes provenientes das duas cadeias montanhosas que a limitam; as únicas exceções em termos de composição são as [[colinas Béricas]] e [[colinas Eugâneas|Eugâneas]], no sueste da planície, que têm origem [[vulcão|vulcânica]]. |
Revisão das 13h49min de 6 de setembro de 2018
A Planície Padana (também conhecida como Vale do Pó]]) é um dos nomes do território italiano limitado pela ipsométrica dos 100 m, que se estende de oeste a leste daquele país, entre os Alpes a norte e os Apeninos a sul, tendo aproximadamente no centro o rio Pó; o adjetivo “padana” deriva do nome do rio em latim, “Padus”. Considerando apenas a parte a sul do rio Ádige, muitas vezes chamada “pianura Padano-Veneta”, cobre cerca de 46 000 km2, sendo assim a maior planície da Itália; abrangendo as regiões da Lombardia, Veneto, Piemonte e Emilia-Romagna. [1]
Apesar de corresponder apenas a cerca de um oitavo do território italiano, a planície padana albergava em 1994 quase 15 milhões de habitantes, incluindo cerca de 33% de operadores do setor terciário e 40% dos operadores industriais de todo o país. A planície é uma bacia de subsidência formada e alimentada por aluviões transportadas por rios e torrentes provenientes das duas cadeias montanhosas que a limitam; as únicas exceções em termos de composição são as colinas Béricas e Eugâneas, no sueste da planície, que têm origem vulcânica.
Do ponto de vista da ipsometria e da agricultura, a planície é geralmente dividida em “alta” e “baixa”, em que a “alta planície” com aluviões mais grosseiras, logo mais permeáveis à água da chuva, deixa a superfície mais seca; a vegetação espontânea nesta zona é a urze, associada à giesta e à invasiva Robinia, que foi em grande medida substituída pela cultura dos cereais, do trevo e das ervas medicinais e gastronómicas. Na “baixa planície”, a água é tão abundante que permitiu o desenvolvimento das culturas forrageiras e, em consequência, da carne e dos laticínios, e das áreas irrigadas, incluindo os arrozais. [2]
A planície estende-se para norte, para ocupar a parte sul da região de Friuli-Venezia Giulia, também chamada “Bassa Friulana”, pelo que se fala também da “pianura veneto-friulana”. [3]