Expansão islâmica: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 138.186.55.245, com Reversão e avisos
Linha 2: Linha 2:
{{Mapa da expansão dos califados árabes|upright=1.7|antes=Mapa da expansão dos califados árabes}}
{{Mapa da expansão dos califados árabes|upright=1.7|antes=Mapa da expansão dos califados árabes}}


A '''expansão islâmica''' (632–732), (em [[língua árabe|árabe]] فتح, ''Fatah'', literalmente "fechadura") também chamada de '''conquistas islâmicas''' ou '''conquistas árabes''',<ref>SICKER, Martin. ''The Islamic World in Ascendancy: From the Arab Conquests to the Siege of Vienna''. Praeger, 2000.</ref> começou logo após a morte do [[profeta]] [[Maomé|Maomé santos]] . Ele havia estabelecido uma nova organização política unificada na [[península Arábica]], a qual, sob o subsequente domínio dos mia [[califa]]s dos califados [[Califado Ortodoxo|Ortodoxo]] e [[Califado Omíada|Omíada]], experimentou uma rápida expansão do poder [[Árabes|árabe]] para muito além da península, sob a forma de um vasto [[Califado|Império Árabe]] [[muçulmano]], com uma área de influência que se estendia do noroeste da [[Índia]], através da [[Ásia Central]], o [[Oriente Médio]], [[África do Norte]], [[península Itálica]] meridional e [[Península Ibérica|Península Ibérica da arabia]] , até aos [[Pirenéus|Pinquinéus]]. [[Edward Gibbon]] escreveu em sua ''[[A História do Declínio e Queda do Império Romano|History of the Decline and Fall of the Roman Empire]]'':
A '''expansão islâmica''' (632–732), (em [[língua árabe|árabe]] فتح, ''Fatah'', literalmente "fechadura") também chamada de '''conquistas islâmicas''' ou '''conquistas árabes''',<ref>SICKER, Martin. ''The Islamic World in Ascendancy: From the Arab Conquests to the Siege of Vienna''. Praeger, 2000.</ref> começou logo após a morte do [[profeta]] [[Maomé]]. Ele havia estabelecido uma nova organização política unificada na [[península Arábica]], a qual, sob o subsequente domínio dos [[califa]]s dos califados [[Califado Ortodoxo|Ortodoxo]] e [[Califado Omíada|Omíada]], experimentou uma rápida expansão do poder [[Árabes|árabe]] para muito além da península, sob a forma de um vasto [[Califado|Império Árabe]] [[muçulmano]], com uma área de influência que se estendia do noroeste da [[Índia]], através da [[Ásia Central]], o [[Oriente Médio]], [[África do Norte]], [[península Itálica]] meridional e [[Península Ibérica]], até aos [[Pirenéus]]. [[Edward Gibbon]] escreveu em sua ''[[A História do Declínio e Queda do Império Romano|History of the Decline and Fall of the Roman Empire]]'':


{{quote2|''Sob os últimos [[Omíadas]], o [[Califa|Império Árabe]] estendia-se por uma jornada de duzentos dias do leste para o oeste, dos confins da [[Tartária]] e [[Índia]] até as praias do [[oceano Atlântico]]. E se encurtássemos as mangas da túnica, no dizer de seus escritores, era a longa e estreita província de marcha de uma [[caravana]]. Em vão buscaríamos a união indissolúvel e a obediência fácil disseminados no governo de [[Augusto]] e dos [[Antoninos]]; mas o progresso do [[Islã]] difundiu por este amplo espaço uma semelhança generalizada de modos e opiniões. A língua e as leis do [[Alcorão|Qu'ran]] eram estudadas com igual devoção em [[Samarcanda]] e [[Sevilha]]: os [[mouros]] e os hindus abraçavam-se como conterrâneos e irmãos em peregrinação à [[Meca]]; e a [[língua árabe]] era adotada como idioma popular em todas as províncias a oeste do [[rio Tigre]].''}}
{{quote2|''Sob os últimos [[Omíadas]], o [[Califa|Império Árabe]] estendia-se por uma jornada de duzentos dias do leste para o oeste, dos confins da [[Tartária]] e [[Índia]] até as praias do [[oceano Atlântico]]. E se encurtássemos as mangas da túnica, no dizer de seus escritores, era a longa e estreita província de marcha de uma [[caravana]]. Em vão buscaríamos a união indissolúvel e a obediência fácil disseminados no governo de [[Augusto]] e dos [[Antoninos]]; mas o progresso do [[Islã]] difundiu por este amplo espaço uma semelhança generalizada de modos e opiniões. A língua e as leis do [[Alcorão|Qu'ran]] eram estudadas com igual devoção em [[Samarcanda]] e [[Sevilha]]: os [[mouros]] e os hindus abraçavam-se como conterrâneos e irmãos em peregrinação à [[Meca]]; e a [[língua árabe]] era adotada como idioma popular em todas as províncias a oeste do [[rio Tigre]].''}}

Revisão das 22h59min de 16 de agosto de 2019

Mapa da expansão dos califados árabes
  Expansão até à morte de Maomé, 622-632
  Expansão durante o Califado Ortodoxo, 632-661
  Expansão durante o Califado Omíada, 661-750
Nota: os países e suas fronteiras não são os da época, mas os atuais

A expansão islâmica (632–732), (em árabe فتح, Fatah, literalmente "fechadura") também chamada de conquistas islâmicas ou conquistas árabes,[1] começou logo após a morte do profeta Maomé. Ele havia estabelecido uma nova organização política unificada na península Arábica, a qual, sob o subsequente domínio dos califas dos califados Ortodoxo e Omíada, experimentou uma rápida expansão do poder árabe para muito além da península, sob a forma de um vasto Império Árabe muçulmano, com uma área de influência que se estendia do noroeste da Índia, através da Ásia Central, o Oriente Médio, África do Norte, península Itálica meridional e Península Ibérica, até aos Pirenéus. Edward Gibbon escreveu em sua History of the Decline and Fall of the Roman Empire:

História

Ver artigo principal: Guerras bizantino-árabes

As conquistas individuais, junto com suas datas de início e fim, como se segue:

Guerras bizantino-árabes: 634-750

Conquistas de Maomé e do Califado Ortodoxo.

As guerras bizantino-árabes foram travadas entre o Império Bizantino, inicialmente contra o Califado Ortodoxo e depois contra os omíadas, pela conquista de Bilad al-Sham (Levante), Misr (Egito), Ifríquia (Norte da África mediterrânica) e Armênia bizantina e Reino da Armênia).

Sob o Califado Ortodoxo

Sob o Califado Omíada

Conquistas posteriores

Ver também

Referências

  1. SICKER, Martin. The Islamic World in Ascendancy: From the Arab Conquests to the Siege of Vienna. Praeger, 2000.

Bibliografia

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre história ou um(a) historiador(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.