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Uma '''odalisca''' ({{lang-tr|Odalık}}) era uma escrava em um [[harém]] no [[Império Otomano]]. Ela era uma assistente ou aprendiz para as [[concubina]]s e [[esposa]]s do [[sultão otomano]]; posteriormente poderia subir de estatuto, ou seja, tornar-se uma concubina ou, com muita sorte, esposa. A maioria das odaliscas faziam parte do [[harém imperial]], isto é, do agregado familiar do sultão. |
Uma '''odalisca''' ({{lang-tr|Odalık}}) era uma escrava em um [[harém]] no [[Império Otomano]]. Ela era uma assistente ou aprendiz para as [[concubina]]s e [[esposa]]s do [[sultão otomano]]; posteriormente poderia subir de estatuto, ou seja, tornar-se uma concubina ou, com muita sorte, esposa. A maioria das odaliscas faziam parte do [[harém imperial]], isto é, do agregado familiar do sultão. |
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No uso popular, a palavra "odalisca" pode referir-se a concubina ou [[amante]] de um sujeito rico, o que é incorreto uma vez que essas escravas eram [[virgindade|virgens]]; e também hoje, é muito comum para as dançarinas de [[dança do ventre]] auto-designarem-se como "odaliscas", muitas vezes tendem a mesclar o termo ''odalisca'' com o de ''[[devadâsî]]''.<ref>[http://buscon.rae.es/draeI/SrvltConsulta?TIPO_BUS=3&LEMA=bayadera] en el [[Diccionario de la Real Academia Española]] consultado el 15 de septiembre 2011.</ref> |
No uso popular, a palavra "odalisca" pode referir-se a concubina ou [[amante]] de um sujeito rico, o que é incorreto uma vez que essas escravas eram [[virgindade|virgens]]; e também hoje, é muito comum para as dançarinas de [[dança do ventre]] auto-designarem-se como "odaliscas", muitas vezes tendem a mesclar o termo ''odalisca'' com o de ''[[Devadasi|devadâsî]]''.<ref>[http://buscon.rae.es/draeI/SrvltConsulta?TIPO_BUS=3&LEMA=bayadera] en el [[Diccionario de la Real Academia Española]] consultado el 15 de septiembre 2011.</ref> |
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Edição atual tal como às 17h35min de 1 de julho de 2021
Uma odalisca (em turco: Odalık) era uma escrava em um harém no Império Otomano. Ela era uma assistente ou aprendiz para as concubinas e esposas do sultão otomano; posteriormente poderia subir de estatuto, ou seja, tornar-se uma concubina ou, com muita sorte, esposa. A maioria das odaliscas faziam parte do harém imperial, isto é, do agregado familiar do sultão.
No uso popular, a palavra "odalisca" pode referir-se a concubina ou amante de um sujeito rico, o que é incorreto uma vez que essas escravas eram virgens; e também hoje, é muito comum para as dançarinas de dança do ventre auto-designarem-se como "odaliscas", muitas vezes tendem a mesclar o termo odalisca com o de devadâsî.[1]
Artes[editar | editar código-fonte]
Pinturas[editar | editar código-fonte]
Durante o século XIX, odaliscas tornaram-se figuras de fantasia comuns no movimento artístico conhecido como Orientalismo, sendo caracterizadas em muitas pinturas eróticas.
Várias obras retratam odaliscas:
- L'Odalisque, de Boucher
- L'Odalisque blonde, de Boucher (ver Marie-Louise O'Murphy)
- Odalisque, de Delacroix
- La Grande Odalisque, le Bain turc, l'Odalisque à l'esclave, de Ingres
- Esther ou l'Odalisque, François-Léon Benouville
- Olympia (1863), de Edouard Manet
- Odalisque (1867), de Francesco Hayez
- Odalisque, de Jules Joseph Lefebvre
- L'Odalisque, de Ferdinand Roybet
- Odalisque, de Renoir
- L'Odalisque rouge, de Matisse
- L'Odalisque, de Horst P. Horst
- Odalisque, de Picasso
- Odalisques de Pradier (uma no Museu de Belas Artes de Lyon e uma segunda, "Odalisque dansant", no Louvre[2])
Literatura[editar | editar código-fonte]
- Odalisque, poema de Amable Tastu[3]
- La Dernière Odalisque, romance de Fayçal Bey
- Odalisque, romance de Fiona McIntosh
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- The Imperial Harem por Leslie Pierce
- The Nature of the Early Ottoman State por Heath W Lowry