O Dia do Regicídio: diferenças entre revisões

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'''O Dia do Regicídio''' é uma série portuguesa de fi(c)ção histórica, realizada para a [[RTP]] para celebrar os cem anos do [[Regicídio de 1908]] ao Rei D. [[Carlos I de Portugal]] e D. [[Luís Filipe, Duque de Bragança|Luís Filipe]], o príncipe herdeiro.
'''O Dia do Regicídio''' é uma série portuguesa de fi(c)ção histórica, realizada para a [[RTP]] para celebrar os cem anos do [[Regicídio de 1908]] ao Rei D. [[Carlos I de Portugal]] e D. [[Luís Filipe, Duque de Bragança|Luís Filipe]], o príncipe herdeiro.


==História==
Esta série é baseada num fa(c)to histórico que aconteceu em Portugal:

Portugal, em [[1906]], é um país profundamente dividido. As posições mais extremadas são entre os monárquicos unidos na defesa do rei D. [[Carlos I de Portugal|Carlos]] e os republicanos que o pretendem derrubar para proclamar a república.

Mas a realidade é ainda mais complexa do que as lutas políticas no parlamento, jornais e cafés deixam antever. Os dois partidos do regime, que se têm alternado no poder e formam e desfazem governos com a maior facilidade, fragmentam-se e tremem com uma nova ameaça: [[João Franco]].

Por sua vez, os republicanos debatem-se com os que defendem a queda da monarquia por métodos pacíficos e os radicais da [[Carbonária]] que pegaram em armas e fazem explodir bombas.

A [[1 de Fevereiro]] de [[1908]], no regresso de mais uma prolongada estadia em [[Vila Viçosa]], o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. [[Luís Filipe, Duque de Bragança|Luís Filipe]] são assassinados em pleno [[Terreiro do Paço]]. Anarquistas afectos à Carbonária, [[Alfredo Costa]], [[Manuel Buiça]], entre outros, extinguem praticamente a monarquia portuguesa de um só golpe.

A extrema violência deste acto deixa a sociedade Portuguesa consternada e culmina a clivagem entre os Monárquicos e os Republicanos. Esta série é um retrato dos tempos de enorme perturbação social que antecedem o Regicídio e das suas repercussões e convulsões, que acabaram por alterar implacavelmente o regime político Português. <ref>http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/regicidio/</ref>


==Personagens==
==Personagens==

Revisão das 12h10min de 5 de fevereiro de 2008

O Dia do Regicídio
País: Portugal Portugal
Realização: Fernando Vendrell
Elenco: Ricardo Aibéu
Pedro Wallenstein
Pedro Carmo
Suzana Borges
Produção: David e Golias
Criação original de: Filipe Homem Fonseca
Mário Botequilha
Episódios: 6 episódios
Ano: 2008
Duração: 50 minutos por episódio
Distribuído por: RTP
Género: Fi(c)ção histórica
Idioma: Portugal Português
Site oficial: http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/regicidio/

O Dia do Regicídio é uma série portuguesa de fi(c)ção histórica, realizada para a RTP para celebrar os cem anos do Regicídio de 1908 ao Rei D. Carlos I de Portugal e D. Luís Filipe, o príncipe herdeiro.

História

Esta série é baseada num fa(c)to histórico que aconteceu em Portugal:

Portugal, em 1906, é um país profundamente dividido. As posições mais extremadas são entre os monárquicos unidos na defesa do rei D. Carlos e os republicanos que o pretendem derrubar para proclamar a república.

Mas a realidade é ainda mais complexa do que as lutas políticas no parlamento, jornais e cafés deixam antever. Os dois partidos do regime, que se têm alternado no poder e formam e desfazem governos com a maior facilidade, fragmentam-se e tremem com uma nova ameaça: João Franco.

Por sua vez, os republicanos debatem-se com os que defendem a queda da monarquia por métodos pacíficos e os radicais da Carbonária que pegaram em armas e fazem explodir bombas.

A 1 de Fevereiro de 1908, no regresso de mais uma prolongada estadia em Vila Viçosa, o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe são assassinados em pleno Terreiro do Paço. Anarquistas afectos à Carbonária, Alfredo Costa, Manuel Buiça, entre outros, extinguem praticamente a monarquia portuguesa de um só golpe.

A extrema violência deste acto deixa a sociedade Portuguesa consternada e culmina a clivagem entre os Monárquicos e os Republicanos. Esta série é um retrato dos tempos de enorme perturbação social que antecedem o Regicídio e das suas repercussões e convulsões, que acabaram por alterar implacavelmente o regime político Português. [1]

Personagens

Personagem A(c)tor/A(c)triz Descrição da personagem
Carlos I de Portugal Pedro Wallenstein Rei de Portugal. Morre no regicício de 1908.
Amélia de Orleans Suzana Borges Rainha de Portugal por casamento com D. Carlos I.
Luís Filipe, príncipe herdeiro Afonso Pimentel Príncipe herdeiro, filho de D. Carlos I e de D. Amélia. Morre no regicício de 1908.
Manuel II de Portugal Tiago Mateus Último Rei de Portugal, filho de D. Carlos I e de D. Amélia.
D. Afonso de Bragança Jorge Silva Irmão de D. Carlos.
Manuel Buiça Ricardo Aibéo Professor e pianista. Membro da Carbonária, revolucionário e regicída.
Alfredo Costa Manuel Wiborg Membro da Carbonária, revolucionário e regicída.
Aquilino Ribeiro Pedro Carmo Membro da Carbonária; escritor da propaganda anti-monárquica, revolucionário e regicída.
José Nunes Dinis Gomes Revolucionário.
Humberto Avelar Pedro Giestas Revolucionário.
Afonso Costa Virgílio Castelo Membro do Parlamento; primeiro-ministro do partido republicano.
Luz Almeida João Grosso Grão-mestre da Carbonária.
João Franco Adriano Luz Membro do Parlamento; primeiro-ministro.
Hintze Ribeiro José Eduardo Membro do Parlamento; primeiro-ministro.
Penha Garcia Pêpê Rapazote Membro do Parlamento; monárquico.
Agente Ciro Marcello Urgeghe Polícia.
Dona Bona Márcia Breia Proprietária da pensão onde está hospedado Aquilino Ribeiro.
Lobo Vasconcelos Vitor Norte Oficial do Estado.
Dr. Mello Breyner José Raposo Médico e amigo do Rei D. Carlos I.
Benoliel João Vaz
Isabel Anabela Teixeira Amante do Rei D. Carlos I.
Maria Diana Costa e Silva Empregada de Manuel Buiça.
Hermínia Joana Bárcia Esposa de Manuel Buiça; doente, morre no parto do seu segundo filho.
Elvira Francisca Candeias Filha de Manuel Buiça.

Episódios

Os episódios da série serão transmitidos entre o dia 2 de Fevereiro a 4 de Fevereiro de 2008 na RTP 1. No dia 1 de Fevereiro foi para o ar um making of da série.

A seguinte lista de episódios apresenta os episódios agrupados de dois em dois, devido ao dia de estreia/emissão.

Episódio Estreia
"Episódios 1 e 2" Portugal 02/02/2008
"Episódios 3 e 4" Portugal 03/20/2008
No Parlamento, Afonso Costa faz um discurso anti-monárquico e é expulso do mesmo; numa reunião entre apoiantes da República, Afonso Costa faz um discurso do mesmo tipo, sendo aplaudido.

D. Carlos acaba a sua relação com a amante, o que a deixa triste. Hintze Ribeiro morre. A propaganda anti-monárquica faz sucesso pelo país.

Luz de Almeida pede a Aquilino Ribeiro que guarde no seu quarto da pensão uma arma. Aquilino, relutante, aceita. Na pensão, Aquilino recebe duas pessoas á hora combinada para a entrega da arma e percebe que, afinal, querem utilizar o seu quarto para fazer bombas artesanais. João Nunes junta-se a eles. Aquilino não gosta nada de que façam ali as bombas, mas aceita por fim. Durante o trabalho de elaboração das bombas, uma delas explode, os dois homens morrem, João Nunes fica sem um dedo e foge e, Aquilino é acompanhado pelos guardas até á prisão. Aquilino responde ao inquérito do juíz, mentindo. O juíz percebe e manda-o novamente para a cela.

O Rei vai ter novamente com a amante para se despedir, acompanhado por Lobo Vasconcelos. Três homens sobem a escada até ao andar onde está a amnate e o Rei. Batem á porta dizendo que são da Guarda do Rei; nisto Lobo Vasconcelos dispara sobre um deles e os outros fogem. Este avisa o Rei; a amante nega qualquer envolvimento na cilada mas o Rei não acredita.

A Família Real passa mais uma temporada em Vila Viçosa. Em Lisboa, Afonso Costa e outros republicanos preparam-se para instaurar a República. No dia combinado, um grupo tenta raptar João Franco, mas este não estava em casa; junto á Câmara Municipal, onde está combinado tomá-la e proclamar a República, Afonso Costa e outros republicanos são surpreendidos pela Polícia, que acaba por os prender.

O Rei toma conhecimento da situação. O Ministro da Justiça pede-lhe para que assine um decreto em como todos os envolvidos neste golpe fossem deportados; o Rei assina, dizendo que está a assinar a sua própria sentença de morte.

Aquilino é libertado, ilegalmente, por um Guarda da sua terra.

"Episódios 5 e 6" Portugal 04/02/2008
A transmitir.

Erros históricos

Ep. 6: Atribuição do enterro dos regícidas no covão nº 4251, para onde de facto só virão a transitar anos mais tarde.

Ver também

Ligações externas