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Estação Ferroviária de Santa Comba Dão

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Santa Comba Dão
Linha(s): Linha da Beira Alta
Linha do Dão (enc.)
Coordenadas: 40° 23′ 25,72″ N, 8° 07′ 27,76″ O
Município: Santa Comba Dão
Serviços: Serviço de táxis Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Estação sem barreiras arquitectónicas Lavabos Sala de espera Telefones públicos
Inauguração: 3 de Agosto de 1882
Website:

A Estação Ferroviária de Santa Comba Dão, também conhecida como Estação de Santa Comba Dão, é uma interface de caminhos de ferro das Linhas da Beira Alta e do Dão, que serve o Concelho de Santa Comba Dão, no Distrito de Viseu, em Portugal.

Caracterização

Localização e acessos

A estação situa-se junto à localidade de Vimieiro, tendo acesso pela Rua da Estação.[1]

Descrição física

Em Janeiro de 2011, apresentava 3 vias de circulação, com 433, 420 e 311 metros de comprimento; as plataformas tinham todas 367 metros de extensão, e 45 a 50 centímetros de altura.[2]

História

Inauguração

A Estação encontra-se no troço entre a Pampilhosa e Vilar Formoso da Linha da Beira Alta, que entrou ao serviço, de forma provisória, no dia 1 de Julho de 1882, tendo a linha sido completamente inaugurada, entre a Figueira da Foz e a fronteira com Espanha, no dia 3 de Agosto do mesmo ano, pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta.[3][4]

Na altura da inauguração, a estação distava cerca de 2 quilómetros da localidade de Santa Comba Dão, pelo que, junto à estação, formou-se desde logo uma concentração populacional, de reduzidas dimensões, com armazéns, alojamento e outros estabelecimentos comerciais, que viria a expandir-se e receber a denominação de Santa Comba-gare; celebrizou-se por ter sido o local do nascimento e residência do estadista António de Oliveira Salazar.[5]

Século XX

No ano de 1932, foi ampliada a plataforma entre as primeira e segunda linhas,[6] e, em 1933, foi instalada uma fossa do tipo Mouras, e foram modificadas as retretes.[7] No ano seguinte, estavam em construção várias estradas, para ligar várias localidades naquela zona à estação, e nesse ano, estavam em projecto duas linhas ferroviárias a partir desta interface; no entanto, devido ao elevado volume de tráfego que detinha, a estação encontrava-se a necessitar de vários melhoramentos, como a expansão do edifício, de forma a alojar mais serviços, a instalação de uma marquise na fachada da estação virada para a rua, e a construção de uma passagem superior sobre as vias da Linha da Beira Alta, de forma a garantir um acesso seguro à gare aonde circulavam as composições da Linha do Dão.[5]

Ver também

Referências

  1. «Santa Comba Dão - Linha da Beira Alta». Rede Ferroviária Nacional. Consultado em 16 de Agosto de 2011 
  2. «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. 76 páginas 
  3. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». Lisboa. Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686): 133, 134 
  4. «Cronologia». Comboios de Portugal. Consultado em 15 de Agosto de 2011 
  5. a b URBANO, Abel (1 de Abril de 1934). «Ao Longo dos Caminhos de Ferro da Beira: Santa Comba Dão». Lisboa. Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1111). 199 páginas 
  6. «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1081). 12 páginas. 1 de Janeiro de 1933. Consultado em 1 de Setembro de 2011 
  7. «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1106). 15 páginas. 16 de Janeiro de 1934. Consultado em 15 de Agosto de 2011 

Ligações externas