Festival Internacional de Cinema de Pionguiangue

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Festival Internacional de Cinema de Pionguiangue
Festival Internacional de Cinema de Pionguiangue
Festival de Pionguiangue em 2014.
Nome em coreano
Hangul 평양 국제 영화 축전
Hanja 平壤 國際 映畵 祝典
Romanização revisada Pyeongyang Yeonghwa Chukjeon
McCune-Reischauer P'yŏngyang Yŏnghwa Ch'ukchŏn

O Festival Internacional de Cinema de Pionguiangue (Chosŏn'gŭl: 평양 국제 영화 축전; hancha: 平壤 國際 映畵 祝典; MR: P'yŏngyang Yŏnghwa Ch'ukchŏn; rr: Pyeongyang Yeonghwa Chukjeon) é um festival cinematográfico realizado em Pionguiangue, Coreia do Norte. Foi criado em 1987 como Festival de Cinema de Pionguiangue para os Países Não Alinhados e Outros em Desenvolvimento. É realizado a cada dois anos, entre 1 até 10 de setembro, com exibições de longas-metragens, curtas-metragens, e documentários, que foram julgados por prémios competitivos.

História[editar | editar código-fonte]

Inicialmente, o festival era um intercâmbio cultural entre os países do Movimento Não Alinhado. O festival de cinema regressou em 1990, e foi realizado regularmente a cada dois anos. O nono festival, realizado em 2004, moderou as restrições culturais, e exibiu uma versão dobrada e censurada do filme britânico Bend It Like Beckham, e do filme Cry, the Beloved Country, uma coprodução feita pelos Estados Unidos e África do Sul, que ganhou o prémio de música, e tornou-se o primeiro a ser emitido na televisão norte-coreana.[1][2]

Em 2006, o filme sueco Frostbiten, foi exibido no festival, tornando-se o primeiro filme estrangeiro do género comédia de terror a ser projetado na Coreia do Norte.[3]

Han Nyeohaksaengeui Ilgi, estreou no festival em 2006, e em 2007 tornou-se o primeiro filme norte-coreano a ser distribuído mundialmente, após vários anos, quando foi comprado pela companhia francesa Pretty Pictures.[4] Estreou-se em França a 26 de dezembro de 2007, com o título de Journal d'une jeune Nord-Coréenne.[5]

Nos últimos anos, o festival incluiu filmes de países ocidentais com quem Pionguiangue mantém relações diplomáticas. Muitos dos filmes são censurados e muitas vezes têm temas que enfatizam os valores da família, lealdade e das tentações do dinheiro. Em 2008, cento e dez filmes foram exibidos a partir de quarenta e seis países.[6]

Referências

  1. «Kim Puts On a Festival» (em inglês). Newsweek. 26 de setembro de 2004 
  2. «To Pyongyang with love» (em inglês). The Economist. 14 de outubro de 2004 
  3. Elley, Derek (24 de setembro de 2006). «N. Korean festival draws int'l crowd» (em inglês). Variety 
  4. Burke, Jason (22 de outubro de 2006). «Cinematic bombshell from Kim» (em inglês). The Guardian 
  5. «Journal d'une jeune Nord-Coréenne» (em francês). AlloCiné. Consultado em 27 de dezembro de 2015 
  6. Demick, Barbara (11 de outubro de 2008). «No stars, no swag, but what a crowd!» (em inglês). Los Angeles Times 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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