Fool on the Hill (álbum)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura a canção dos Beatles, veja The Fool on the Hill.
Fool on the Hill
Fool on the Hill (álbum)
Álbum de estúdio de Sergio Mendes & Brazil 66
Lançamento 1968
Gênero(s) Bossa nova, pop
Idioma(s) Português, inglês
Formato(s) LP
Gravadora(s) A&M
Produção Sérgio Mendes
Cronologia de Sergio Mendes & Brazil 66
Look Around
(1967)
Crystal Illusions
(1969)
Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Allmusic 4.5 de 5 estrelas.[1]

Fool on the Hill foi o quarto álbum lançado por Sergio Mendes & Brazil 66 e o trabalho que representou o ápice do sucesso de músico e arranjador brasileiro e seu grupo nos Estados Unidos, que havia se tornado popular no país desde dois anos antes, com o lançamento do álbum de estréia Herb Alpert presents Sergio Mendes & Brazil 66, com o grande sucesso mundial da versão de Mas Que Nada, de Jorge Ben.

Misturando o pop inglês e norte-americano de Lennon & McCartney e Simon & Garfunkel com músicas da Bossa Nova e da MPB, como Casa Forte e Upa, Neguinho de Edu Lobo, na roupagem suingada do som de Sergio e seu grupo, com arranjos de cordas dos produtores norte-americanos, o álbum chegou a ocupar a posição #3 da parada nacional de sucessos da Billboard.[2]

A banda que gravou o álbum foi a segunda geração do Brazil 66, que manteve da formação original, quase toda substituída por Sérgio Mendes, apenas a cantoraLani Hall, responsável pelos vocais principais dos discos anteriores. Alguns dos ex-integrantes que deixaram o grupo criaram outra banda de sonoridade semelhante, "Carnival", que entretanto não obteve o sucesso do Brazil 66 e teve curta duração, lançando apenas um disco. A futura mulher de Sérgio, a cantora brasileira Gracinha Leporace, participa pela primeira vez de uma gravação do Brazil 66, na música "Lapinha", num dueto com Hall.

A single The Fool on the Hill, que dá nome ao disco, vendeu mais de quatro milhões de cópias em todo mundo, mais do que a própria versão original dos Beatles, e alcançou o #6 na parada da Billboard.[3]

A arte da capa, que mostra Sergio sentado num trono rodeado pela banda sobre o corpo de uma mulher nua ao pôr do sol, conseguiu passar pela censura moralista da época e ajudou a impulsionar as vendas do disco pela orginalidade e ousadia.[2]

Lista de canções[editar | editar código-fonte]

  1. "Fool on the Hill" (John Lennon / Paul McCartney)
  2. "Festa" (Dori Caymmi / Paulo César Pinheiro / Lani Hall)
  3. "Casa Forte" (Edu Lobo)
  4. "Canto Triste" (Edu Lobo / Vinícius de Moraes / Lani Hall)
  5. "Upa, Neguinho" (Edu Lobo / Gianfrancesco Guarnieri)
  6. "Lapinha" (Baden Powell / Paulo César Pinheiro)
  7. "Scarborough Fair" (Tradicional, arranjo de Paul Simon e Art Garfunkel)
  8. "When Summer Turns To Snow" (Dave Grusin / Alan Bergman / Marilyn Bergman)
  9. "Laia Ladaia" (Reza) (Edu Lobo / Ruy Guerra / Norman Gimbel)

Créditos[editar | editar código-fonte]

Técnico[editar | editar código-fonte]

Desempenho nas paradas[editar | editar código-fonte]

Paradas (1967) Melhor
posição
Estados Unidos (Billboard 200)[5] 3
Estados Unidos (Top Jazz Albums)[6] 1
Estados Unidos (Top R&B/Hip Hop Albums)[7] 10

Certificações[editar | editar código-fonte]

País Certificação Vendas certificadas
 Estados Unidos (RIAA)[8] Ouro 500,000*

Referências