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Francisco Lourenço Vaz de Almada

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Francisco Lourenço Vaz de Almada
Alma mater
Ocupação escritor
Empregador(a) Universidade de Coimbra

Francisco Lourenço Vaz de Almada (Lisboa[1], 1619 - Roma, 19 de Junho de 1683[2]), cavaleiro da Ordem de Cristo (1628),[3] foi um capitão de infantaria[4][5] nos Exércitos do Alentejo, mas que depois optou por se licenciar em teologia na Universidade de Coimbra[6] e seguir a vida eclesiástica.

Há uma compilação manuscrita das suas aulas datada de 1665.[7]

Biografia

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Em 1643, na batalha do Montijo, depois de se lhe ter desenfreado o cavalo e este ter ido ao encontro com os castelhanos, foi feito prisioneiro Depois mandaram-no para Granada, e de volta foi trocado pelo Conde de Isinguien[8] ou pelo Marquês de la Puebla[9]

Na descrição da prisão, em 23 de julho de 1647 e tendo 28 anos de idade, diz que era "pequeno de corpo e tinha a cara larga, com uma pequena verruga castanha abaixo da têmpora esquerda e uma ferida na testa do mesmo lado"[10].

Depois desses acontecimento, decide seguir as pisadas do seu tio-avô D. André de Almada, hospedando-se no Real Colégio de São Paulo, em Coimbra, de 1730 a 1733[11], retoma estudos e tira cânones[12] e depois em 20 de Novembro de 1752 faz-se sacerdote jesuíta (padre da Companhia de Jesus). A seguir, passa a trabalhar como professor de Latim, de Filosofia e de Teologia, até à cadeira de Prima, na Universidade de Coimbra[13] e escrevendo algumas prosas místicas em latim.[14][15]

Foi igualmente reitor do noviciado de Lisboa[16] e morreu em Roma, como assistente da sua província[17] (do Geral), em 19 de Junho de 1683[2].

Esteve numa embaixada a Inglaterra.[18]

Dados genealógicos

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Filho de: D. Antão de Almada, 7.º conde de Avranches ((10.º senhor dos Lagares d' El-Rei) (5.º senhor de Pombalinho (Soure), e de D. Isabel da Silva.

Referências

  1. ↑ História da Companhia de Jesus na Assistência de Portugal, por padre Francisco Rodrigues, Tomo terceiro, Volume I, Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 1944, pág. 452, nota 1
  2. ↑ a b História da Companhia de Jesus na Assistência de Portugal, por padre Baltazar Teles, pág. 291, nota 1
  3. ↑ La bibliografía de la Orden Militar de Cristo (Portugal). Del manuscrito al soporte electrónico, por Juan de Ávila Gijón Granados - Via spiritus, 2002 - ler.letras.up.pt, pág. 428
  4. ↑ «História de Portugal Restaurado», por D. Luís de Meneses (Conde da Ericeira), edição João Galrão, tomo I, 1679, p. 470
  5. ↑ «História de Portugal Restaurado», por D. Luís de Meneses (Conde da Ericeira), edição Na Oficina de Domingos Rodrigues, Parte primeira, tomo II, Lisboa, 1751, p. 62
  6. ↑ Francisco Lourenço de Almada (dom), 1639-10-20 a 1640-05-20, referência PT/AUC/ELU/UC-AUC/B/001-001/A/002091, Universidade de Coimbra
  7. ↑ TRACTATVS DE PROFUNDO, AC INSCRUTABILI MYSTERIO DIUINAE TRINITATIS AUSPICATUS A R.P. FRANCISCO DE ALMADA SOCIETATIS IESU, SACRAE THELOGIAE PROFESSORE POSTEA UERO USQUE AD ILLIUS CALCEM DELATUS A R.P. NICOLAO FERNANDES EIUSDEM SOCIETATIS, ETIAM SACRAE THEOLOGIAE PROFESSORES, ET AD MAIORIA SPECTATISSIMO. SCRIPTVS AB EMMANVELE DOS REIS IN REGALI COLLEGIO DIVI ANTONII. PROSECVTIO, SEV SVPPLEMENTVM MAGNI TRACTAVS DE INSCRVTABILI MYSTERIO SANTISSIMAE TRINITATIS AVTHORE R.P.M. NICOLAO FERNANDEZ SOCIETTAIS IESV, SACRAE THEOLOGIAE PROFESSORE, ET AD MAIORA SPECTATISSIMO. (Manuscrito), 1665, Biblioteca Nacional de Portugal
  8. ↑ “Prisioneiros de guerra 'portugueses y extranjeros' em la fortaleza de la Alhambra tras la batalla de Montijo (1644)”, ̟por Antonio Jiménez Estrella, Julián J. Lozano Navarro, Francisco Sánchez-Montes González, Margarita Mª Birriel Salcedo (eds.), Construyendo Historia. Estudios en torno a Juan Luis Castellano, Granada, Universidad de Granada, 2013, pág. 10
  9. ↑ Os castelhanos ao tomar o Forte de São Cristóvão aprisionaram-no pois desenfreou-lhe o cavalo indo ao seu encontro. - «História de Portugal Restaurado», por D. Luís de Meneses (Conde da Ericeira), edição João Galrão, tomo I, 1679, p. 377
  10. ↑ "pequeño de querpo, carilargo, una berruguilla morena por vajo de la sien yzquierda y un piquete de herida en la frente al mismo lado". - “Prisioneiros de guerra 'portugueses y extranjeros' em la fortaleza de la Alhambra tras la batalla de Montijo (1644)”, ̟por Antonio Jiménez Estrella, Julián J. Lozano Navarro, Francisco Sánchez-Montes González, Margarita Mª Birriel Salcedo (eds.), Construyendo Historia. Estudios en torno a Juan Luis Castellano, Granada, Universidad de Granada, 2013, pág. 10
  11. ↑ O Real Colégio de S. Paulo: acervo documental de um colégio universitário de Coimbra (1559-1834), por Ana Maria Leitão Bandeira e Anabela Rodrigues Oliveira Costa, Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra, vol. XXVII, 26 de Maio de 2014
  12. ↑ Francisco Vaz de Almada, 1643-10-07 a 1648-10-23, referência PT/AUC/ELU/UC-AUC/B/001-001/A/002100, Universidade de Coimbra
  13. ↑ História da Companhia de Jesus na Assistência de Portugal, por padre Francisco Rodrigues, Tomo terceiro, Volume I, Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 1944, pág. 291, nota 1, e pág. 452, nota 1
  14. ↑ Prosa, em latim, do jesuíta Francisco de Almada a respeito de Deus. Data: 1664, Acervo: Alberto Lamego, Código de Ref.: AL-140-001, Unidade de Armazenamento: Caixa 21 - Códices 140 e 143 (Sala 1), revista eletrônica Almanack Braziliense, Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo
  15. ↑ Prosa, em latim, do jesuíta Francisco de Almada a respeito de Cristo. Data: 1665, Acervo: Alberto Lamego, Código de Ref.: AL-140-002, Unidade de Armazenamento: Caixa 21 - Códices 140 e 143 (Sala 1), revista eletrônica Almanack Braziliense, Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo
  16. ↑ História da Companhia de Jesus na Assistência de Portugal, por padre Francisco Rodrigues, Tomo terceiro, Volume I, Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 1944, pág. 534
  17. ↑ Francisco de Almada, Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume I, pág. 219
  18. ↑ Affonso de Ornellas, «Os Almadas na História de Portugal», Lisboa, 1942, p. 22

Ligações externas

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