Frente Unida das Forças Federalistas e Confederalistas Etíopes
A Frente Unida das Forças Federalistas e Confederalistas da Etiópia é uma coalizão de nove grupos rebeldes etíopes, incluindo a Frente de Libertação do Povo Tigray e o Exército de Libertação Oromo, criada no final de 2021 durante a Guerra de Tigray. [1][2][3]
Criação
[editar | editar código-fonte]Aliança
[editar | editar código-fonte]Em agosto de 2021, o líder da Frente de Libertação do Povo Tigray Debretsion Gebremichael e o porta-voz Getachew Reda afirmaram que a organização estava em negociações com o Exército de Libertação Oromo para cooperar na luta contra a Força de Defesa Nacional da Etiópia. O porta-voz do Exército de Libertação Oromo, Odaa Tarbii, afirmou que os dois grupos "compartilham informações e coordenam estratégias" e que a motivação para a cooperação era "o entendimento mútuo de que a ditadura de Abiy deve ser removida". [1]
Aliança de nove grupos
[editar | editar código-fonte]No final de outubro de 2021, as negociações haviam se estendido a vários grupos rebeldes menores.[2] Em 5 de novembro de 2021, foi anunciado que a aliança seria composta pelos seguintes nove grupos:[3]
- Frente de Unidade Democrática Revolucionária Afar;
- Movimento Democrático Agaw;
- Movimento de Libertação do Povo Benishangul;
- Exército de Libertação Popular de Gambella;
- Movimento Global Kimant pelos Direitos do Povo e pela Justiça / Partido Democrático de Kimant;
- Exército de Libertação Oromo;
- Frente de Libertação Nacional de Sidama;
- Resistência do Estado Somali; e
- Frente de Libertação do Povo Tigray.[3]
Objetivos
[editar | editar código-fonte]A aliança declarou que seu objetivo era "desmantelar o governo de Abiy pela força ou por negociações, e então formar uma autoridade de transição." [1]
Reações
[editar | editar código-fonte]Gedion Timotheos, o Ministro da Justiça da Etiópia,[4] chamou o anúncio da aliança em 5 de novembro de "golpe publicitário" e afirmou que alguns dos grupos participantes "não eram realmente organizações com alguma força".[3]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c «Ethiopia's Tigray forces seek new military alliance». Thomson Reuters. 11 de agosto de 2021. Consultado em 6 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 1 de outubro de 2021
- ↑ a b Rynn, Simon; Hassen, Ahmed (22 de outubro de 2021). «Ethiopia: What Next?». Royal United Services Institute. Consultado em 6 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2021
- ↑ a b c d «Nine anti-gov't groups team up as Ethiopia recalls ex-soldiers». Al Jazeera English. 5 de novembro de 2021. Consultado em 6 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2021
- ↑ «Update: Details of Ethiopia's State of Emergency proclamation». Addis Standard. 2 de novembro de 2021. Consultado em 6 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 5 de novembro de 2021