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Guardanapo: diferenças entre revisões

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Contudo o que dizer da realidade histórica e aspectos realmente enigmáticos em torno da palavra guardanapo, registrada pela primeira vez em português (com a grafia “gardanapo”) no distante ano de 1536. O verdadeiro problema com a tese que situa garde-nappe na origem de guardanapo é que a palavra composta francesa só teria sido registrada, segundo o Houaiss, no século 18, cerca de duzentos anos depois da nossa. E agora?

Revisão das 02h43min de 13 de abril de 2014

Um guardanapo de papel

O guardanapo tem como função básica limpar a boca suja de um indivíduo, mantendo a higiene numa refeição. Amplamente utilizado pelas culturas ocidentais e de fácil manuseio, pode existir além da forma comum,um papel quadrado, sob a forma de um pano usado principalmente por restaurantes finos ou em situações formais. Além disso o guardanapo é muitas vezes utilizado para fazer origamis, pois é normalmente a única coisa que temos à mão. Os Japoneses não gostam que as pessoas façam isso, sentem-se mal.

A palavra vem do francês gardenappe, que era um tecido utilizado debaixo do prato para proteger (garder) a toalha (nappe).

História

Existe uma teoria de que foi criado por Leonardo da Vinci a pedido de um nobre e médico, com quem trabalhava. Teria havido uma ocasião em que fora dado um jantar e o guardanapo estava sobre a mesa, mas nenhum dos convidados usou-o de maneira coerente: fizeram de tudo com ele, menos usado para seu devido fim, que era limpar mãos e boca. Leonardo ficou desgostoso e abandonou essa "invenção".

Em Roma antiga havia dois tipos: O "mappa", pequeno, para os lábios e o "sudarium", maior, para secar as mãos e o rosto após as abluções. Com a queda do Império Romano o hábito desapareceu. Há registros de que na Idade Média os convivas de um banquete limpavam as mãos (comia-se sem talheres) na toalha e nas roupas. Havia também o costume de manter cães, gatos e coelhos nos salões de repasto para que os participantes limpassem as mãos em seus pelos. Há relatos de que no século XIII pedaços de pano ficavam suspensos nas paredes dos salões de refeições com esse fim.

Somente na Itália passou a ser usado individualmente. No início, seu uso era artístico, como no Origami japonês. Faziam-se esculturas com a dobradura dos mesmos durante o banquete, ao fim do qual eram usados para limpar facas e taças. Nesse mesmo século o embaixador britânico na França usava um guardanapo sobre o ombro esquerdo, como os "maîtres" de hoje. O uso como babadouro, ao pescoço, iniciou na corte de Henrique III de França ´por volta de 1580.[1]

Na prática, o primeiro registro de uso de um guardanapo deu-se no dia 9 de Julho de 1887, por John Dickinson, no jantar anual das companhias[carece de fontes?].

Referências

  1. "A Rainha que virou pizza" - Autor: José Antônio Dias Lopes - Cia.Editora Nacional - 2007


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Contudo o que dizer da realidade histórica e aspectos realmente enigmáticos em torno da palavra guardanapo, registrada pela primeira vez em português (com a grafia “gardanapo”) no distante ano de 1536. O verdadeiro problema com a tese que situa garde-nappe na origem de guardanapo é que a palavra composta francesa só teria sido registrada, segundo o Houaiss, no século 18, cerca de duzentos anos depois da nossa. E agora?