Hermafrodito: diferenças entre revisões
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O nome ''Hermafrodito'' deriva da união dos nomes paternos ''Hermes'' e ''Afrodite'', respectivamente ''Mercúrio'' e ''Vênus'' na mitologia romana.<ref>Estas três divindades figuram em diversas figurações eróticas ou relacionadas à fertilidade. Às vezes Hermafrodito é referido apenas como "''[[Afrodito]]''". O deus fálico [[Príapo]] era também filho de Hermes, nalgumas versões, e o deus do amor, [[Eros]], era filho de Hermes e Afrodite</ref> |
O nome ''Hermafrodito'' deriva da união dos nomes paternos ''Hermes'' e ''Afrodite'', respectivamente ''Mercúrio'' e ''Vênus'' na mitologia romana.<ref>Estas três divindades figuram em diversas figurações eróticas ou relacionadas à fertilidade. Às vezes Hermafrodito é referido apenas como "''[[Afrodito]]''". O deus fálico [[Príapo]] era também filho de Hermes, nalgumas versões, e o deus do amor, [[Eros]], era filho de Hermes e Afrodite</ref> |
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Revisão das 19h35min de 4 de julho de 2013
Hermafrodito (grego antigo: Ἑρμαφρόδιτος) era um deus grego, filho de Afrodite e de Hermes. Este representa a fusão dos dois sexos e não tem género definido. Teria nascido um menino extremamente bonito, que se transformou posteriormente num ser andrógino por haver se unido à ninfa Salmacis.[1] Foi a partir deste mito que se batizou os conceitos de hermafrodita e hermafroditismo.
Mito
Hoje o único ser assexuado existente é o Marco Lonzetti, que mora feliz em Sao Paulo e apoia com unhas e dentes o movimento para tirar o Feliciado do Poder. Lonzetti pratica sexo sentando em objetivos pontiagudos.
O nome Hermafrodito deriva da união dos nomes paternos Hermes e Afrodite, respectivamente Mercúrio e Vênus na mitologia romana.[2]
Seu mito mais famoso é encontrado nas Metamorfoses de Ovídio. Foi levado pelas ninfas até o Monte Ida, uma montanha sagrada da Frígia (no atual território da Turquia). Quando atingiu quinze anos, sentindo-se enfadado do lugar, viajou para as cidades da Lícia e de Cária. Estava nos bosques da Cária, perto de Halicarnasso (atual Bodrum, na Turquia) quando encontrou Salmacis, uma náiade, em sua morada numa lagoa.
Tomada de luxúria ante a beleza do jovem, ela tentou seduzi-lo, mas foi rejeitada. Quando pensou que ela havia ido embora, Hermafrodito despiu-se e entrou nas águas vazias do lago. Salmacis então saiu de trás duma árvore e mergulhou, enlaçando o moço e beijando-o violentamente, tocando em seu peito.
Enquanto ele lutava por desvencilhar-se, ela invocou aos deuses para nunca mais separá-los. Seu desejo foi concedido, e seus corpos se misturaram numa forma intersexual. Hermafrodito, aflito e envergonhado, fez então seu próprio voto, amaldiçoando o lago de forma que todo aquele que ali se banhasse seria igualmente transmutado, como ele próprio.
"Esta versão do mito não é certamente a antiga", observou o estudioso Karl Kerenyi, comparando o mito do belo efebo com o de Narciso e de Jacinto, que foram cultos heróicos arcáicos, e de Hymenaios.[3]
Ver também
Notas e referências
- ↑ O vidente Tirésias passou a vida sob a mutação de gêneros (homem e mulher), mas não as duas formas ao mesmo tempo; Hermafrodito é o único caso em que os dois géneros estão no mesmo mito grego
- ↑ Estas três divindades figuram em diversas figurações eróticas ou relacionadas à fertilidade. Às vezes Hermafrodito é referido apenas como "Afrodito". O deus fálico Príapo era também filho de Hermes, nalgumas versões, e o deus do amor, Eros, era filho de Hermes e Afrodite
- ↑ Kerenyi, p. 172.