Mito


Um mito (em grego clássico: μυθος; romaniz.: mithós) é uma narrativa de caráter simbólico e ideológico que procura explicar a realidade[1]. Pode ser tanto uma história fantástica, como o criacionismo bíblico, quanto um fato histórico e social ficcionalizado, como a democracia racial.
Intrinsicamente ligado à religião e ao imaginário coletivo, o mito evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, dependendo de um tempo e espaço para existir e para ser compreendido.[1] O seu estudo começou na história antiga, quando classes rivais de interpretação dos mitos gregos, como por Evêmero, Platão e Salústio, foram desenvolvidas pelos neoplatônicos e mais tarde revividas pelos mitógrafos da Renascença.[2] Hoje em dia, é estudado principalmente pela antropologia, pela sociologia e pela psicologia analítica.
Tipos de mitos
[editar | editar código-fonte]- Cosmogonias: mitos de origem e destruição, incluindo os messiânicos e milenários.
- Mitos folclóricos
- Mitos fundadores, onde se explica a origem de um rito, uma crença, uma filosofia, uma cidade ou comunidade
- Mito narrativo
- Mitos de providência e destino
- Mitos de renascimento e renovação, incluindo os de memória e esquecimento
- Mitos de seres superiores e seus descendentes
- Mitos de tempo e eternidade
- Soteriológicos: de salvadores e heróis
Ver também
[editar | editar código-fonte]Leituras
[editar | editar código-fonte]- Joseph Campbell, O herói de mil faces. Editora Pensamento, São Paulo - SP.
- Joseph Campbell, O poder do mito. Editora Palas Athena, São Paulo - SP. 1990.
- Rollo May, "A procura do Mito". Editora Manole, São Paulo - SP, 1993.
- Mircea Eliade, "Mito e realidade". Editora Perspectiva, São Paulo - SP, 2011.
Referências
Fontes
[editar | editar código-fonte]- ORTIZ-OSÉS, Andrés Cuestiones fronterizas: una filosofía simbólica. Barcelona: Anthropos, 1999.
- CHEERS, Gordon Mitologia: mitos e lendas de todo o mundo. Seixal: Lisma, 2006